Epidemiologia

Conheça o centro de imunização do A.C.Camargo

Linha Fina

Desde maio de 2023, o centro de imunização da instituição disponibiliza 12 tipos de vacinas para todos os públicos

Inaugurado em setembro de 2022, o novo centro de imunização do A.C.Camargo Cancer Center surgiu para ampliar ainda mais o cuidado ao paciente oncológico oferecido na instituição e, a partir de maio, passou a atender pacientes não oncológicos que quiserem adquirir as vacinas. O novo espaço disponibiliza com comodidade e agilidade as vacinas para pacientes, familiares e qualquer pessoa interessada no serviço de imunização.

É importante destacar que, mais do que um processo de saúde, a vacina é um pacto social que garante a proteção e segurança de todos, principalmente pacientes imunodeprimidos como os oncológicos. Além disso, a imunização contribui para que procedimentos médicos como exames, consultas e cirurgias não sejam adiados.

Durante o tratamento oncológico, o paciente pode ficar vulnerável a diversas infecções, devido ao comprometimento da imunidade causado tanto pela doença quanto por seu tratamento.

Por meio da vacinação é possível adquirir proteção contra inúmeras infecções e, dessa forma, não impactar o tratamento oncológico – por exemplo, não atrasar cirurgias e sessões de quimioterapia ou radioterapia.  

Pensando em proteger nossos pacientes durante o tratamento, o A.C.Camargo Cancer Center inaugurou um Centro de Imunização na unidade Antônio Prudente. 

O Centro de Imunização do A.C.Camargo Cancer Center disponibiliza com comodidade e agilidade as vacinas para pacientes e também para seus familiares.  

Confira as vacinas disponíveis

Estes são os 12 tipos de vacinas que podem ser aplicados em nosso centro de imunização:

  • Gardasil 9 - Vacina para prevenção HPV Nonavalente
  • Shingrix - Vacina para prevenção de herpes-zoster (recombinante)
  • Vacina HIB -  Haemophilus influenzae tipo B 
  • Vacina adsorvida para difteria, tétano e coqueluche (pertussis, acelular) 
  • Vacina da Gripe -  tetravalente 
  • Vacina hepatite A inativada (adultos e crianças)
  • Vacina meningocócica ACWY (conjugada)
  • Vacina meningocócica B (recombinante)
  • Vacina pneumocócica 13-valente (conjugada) 
  • Vacina prevenção sarampo, caxumba e rubéola (atenuada)
  • Vacina prevenção varicela atenuada (catapora)

Para mais informações, ligue: (11) 2189-5000 - opção 4

Dúvidas podem existir: “Devo tomar vacinas?”, “Quais vacinas tomar?”, “Por que tomar?" Para entender melhor, fale com o seu médico ou marque uma consulta como o nosso time de infectologistas no ambulatório de imunização. 

Fonte: Dr. Ivan França, infectologista do A.C.Camargo, e Hernandes Cerqueira, enfermeiro supervisor do A.C.Camargo

Casos de dengue aumentam e pacientes oncológicos devem ficar atentos

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Como parte de seu compromisso com a saúde oncológica do paciente, A.C.Camargo faz alerta e mostra como prevenir a infecção da doença e quais sintomas ficar atento.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e é mais comum em áreas tropicais e subtropicais do globo. Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como febre, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Se infectado pela segunda vez, há um risco maior em desenvolver a forma grave da doença, onde ocorre hemorragia intensa e choque hemorrágico - quando há perda superior a 20% do sangue ou fluido corporal, o que pode ser fatal.

Em pacientes oncológicos, a dengue exige muito mais atenção, principalmente em casos de tumores hematológicos como, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo e no fígado por já existir um comprometimento da funções hepáticas e algum tipo de distúrbio que reduz a produção de plaquetas ou causa anemia.

A dengue também pode afetar as células do fígado e provocar lesões hepáticas, algo mais perigoso para quem tem um câncer de fígado e uma disfunção do órgão do que para a população comum.
Nos primeiros meses de 2023, entre janeiro e o início de março, já foram registrados mais de 300 mil casos de dengue no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são quase 100 mil casos a mais do que o registrado no mesmo período de 2022.

Dengue em pacientes oncológicos: como prevenir?

Pacientes que vivem em áreas endêmicas, que abrigam o mosquito transmissor da dengue,  devem redobrar os cuidados para não favorecer a proliferação de focos do inseto. 

Como se defender

  • Não deixe água parada em vasos de planta, pneus ou garrafas no quintal e na piscina, por exemplo.
  • Use repelente: existem alguns tipos comprovadamente eficazes contra o mosquito, Geralmente compostos por ao menos 20% de icaridina.
  • O Aedes Aegypit costuma circular mais durante o final da tarde, período do dia em que o paciente oncológico não pode se esquecer de repassar o repelente.

 

Repelentes: quais e como utilizar? 

Os repelentes com icaridina são recomendados por comprovação de eficácia e proteção. Porém, se houver alguma contraindicação por parte do dermatologista também podem ser aplicados na pele aqueles à base de DEET, IR3535 e óleo de citronela.

É importante destacar que os repelentes contendo vitamina B e óleo de alho não se mostraram eficazes para insetos e devem ser evitados.

Regras para a aplicação do repelente:

  • Durante o tratamento oncológico, a pele tende a ficar mais ressecada e o uso diário de hidratante é muito importante. Essa hidratação evita pequenas fissuras e mantém o manto lipídico, evitando que o repelente cause irritações.
  • Cuidado para não passar o repelente na região dos olhos, mucosas e áreas com feridas.
  • O repelente deve ser aplicado sobre a roupa e não na pele que será coberta. Exemplo: se for colocar uma calça, vista essa peça de roupa e somente depois aplique o repelente sobre a calça. Nas áreas que não serão cobertas pelas roupas, basta aplicar o repelente sobre a pele descoberta;
  • O aparecimento de uma alergia causada pelo uso de repelente é raro, mas pode ocorrer. Ao sinal de algum tipo de coceira e urticária (placas vermelhas pelo corpo), suspenda o uso do repelente e fale com o seu médico o mais rápido possível.

 
Vacina para a dengue? Quem pode tomar?

A primeira coisa a se destacar é que somente pessoas que já tiveram dengue podem tomar a vacina contra a doença, seja ela paciente oncológico ou não.

A vacina da dengue contém o vírus vivo atenuado, então ela é contraindicada para pessoas com qualquer tipo de imunossupressão, caso dos pacientes oncológicos com doença ativa – por exemplo, em tratamento de quimioterapia ou radioterapia. Essas pessoas só podem tomar a vacina contra a dengue, no mínimo, seis meses após o tratamento de controle do câncer. 

Se esse é o seu caso, ainda assim, não deixe de consultar seu médico antes de tomar a vacina.

Como saber se tenho dengue?

Um dos sinais mais comuns é a febre acompanhada de dores de cabeça, no corpo e nas articulações. A dor de cabeça costuma aparecer na região atrás dos olhos, mas pode ocorrer de outras maneiras, a depender do paciente. 

O surgimento de lesões avermelhadas na pele com descamação residual pode acontecer em alguns casos. Não há como prevenir ou tratar as manifestações cutâneas, que tendem a regredir com a resolução da doença. Também podem haver manifestações hemorrágicas discretas como pontos avermelhados, sangramento nasal e gengival. Se isso acontecer, vá ao serviço médico para uma reavaliação.
 

Observatório do Câncer evidencia aumento da sobrevida em cinco anos para pacientes do A.C.Camargo

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Além do aumento global da sobrevida, o estudo apresenta tendência para aumento de casos e quais os tumores mais comuns.

O Observatório do Câncer, publicado em abril, apresentou indicadores sobre o cenário da oncologia na instituição. O principal resultado identificado foi o aumento da sobrevida global em cinco anos para os cânceres mais frequentes no período de 2000 a 2017, tanto para o sexo feminino quanto para o masculino. Apesar da mudança em ambos, notou-se um aumento maior da sobrevida no sexo feminino para a maioria dos cânceres estudados.

Esse resultado é um reflexo das inovações em diagnóstico e avanços terapêuticos em oncologia, que têm possibilitado aos pacientes uma gama maior de recursos disponíveis para o sucesso terapêutico. 

Os ensaios clínicos com células CAR-T, por exemplo, é uma modalidade de imunoterapia aprovada pela Anvisa em março de 2022. Na época, apenas três instituições de saúde foram selecionadas para participar do estudo clínico para a aplicação em casos de mieloma múltiplo e o A.C.Camargo foi uma delas.

Tendência de crescimento de casos

Entre o período de 2000-2020, a tendência de crescimento anual foi de 11%. Em 2020, houve uma exceção e, devido à pandemia de Covid-19, o número de casos diagnosticados diminuiu. Dos casos registrados, 53% eram do sexo feminino e 2% crianças e adolescentes. 

Entre os homens, 60% dos casos tratados foram em idosos e 32% em adultos. Já entre as mulheres, 42% foram em idosas e 40% em adultas. 

Neoplastias mais comuns

Nos últimos 20 anos, o câncer de colón e reto aumentou entre as mulheres e os homens. No sexo feminino, os canceres mais recorrentes foram respectivamente: mama, pele não-melanoma, tireoide, colo do útero e colorretal.

Já no sexo masculino, foram: pele não-melanoma, próstata, melanoma, colorretal e pulmão.

Contamos com grupos multidisciplinares de especialistas em oncologia, dedicados a oferecer o melhor cuidado aos pacientes na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Entre esses núcleos, o Centro de Referência de Tumores Cutâneos representou mais de 30% (31.776) dos casos.
 

A.C.Camargo divulga estudo inédito no Brasil

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O Observatório do Câncer é um registro da instituição e espera servir de exemplo para análise de informações e organização de dados em prol da saúde pública. Estudo reúne informações oncológicas dos últimos 20 anos do nosso cancer center.

 

Em abril, no Dia Nacional da Luta contra o Câncer (8/4), apresentamos ao público uma grande realização: a publicação do Observatório do Câncer. O registro é inédito e reúne dados sobre casos de câncer tratados na instituição entre os anos 2000 e 2020. Dentre os principais destaques, estão as evidências do aumento da sobrevida nos últimos 20 anos.

O objetivo da publicação é descrever os novos casos de câncer tratados anualmente no nosso cancer center, além de descrever o padrão sociodemográfico, epidemiológico e clínico dos pacientes; também descreve os tratamentos e o estadiamento das neoplasias, além de estimar a sobrevida global dos pacientes tratados aqui no A.C.Camargo.

Os dados foram colhidos no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2020 e, nesse período, foram registrados 98.711 casos de câncer de pacientes sem tratamento oncológico prévio. A metodologia utilizada pode ser replicada por outros hospitais e a instituição espera poder servir de exemplo para a análise de informações e organização de dados em prol da saúde pública.

A.C.Camargo Cancer Center lança Observatório do Câncer

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Registro é inédito no Brasil e espera servir de exemplo para análise de informações e organização de dados em prol da saúde pública. Estudo reúne informações oncológicas dos últimos 20 anos na instituição

Em 2023, o A.C.Camargo Cancer Center aproveitou o dia nacional da luta contra o câncer, celebrado em 8 de abril, para apresentar ao publico uma grande realização, a publicação do Observatório do Câncer. O registro é inédito e reúne dados sobre casos de câncer tratados na instituição entre os anos 2000 e 2020. Dentre os principais destaques, estão as evidências do aumento da sobrevida nos últimos 20 anos.

Sobre o Observatório do Câncer

O objetivo geral do registro foi descrever os novos casos de câncer tratados anualmente no hospital. Os objetivos específicos do Observatório do Câncer foram descrever o padrão sociodemográfico, epidemiológico e clínico dos pacientes; descrever os tratamentos e o estadiamento das neoplasias e estimar a sobrevida global dos pacientes tratados no A.C. Camargo.

Os dados foram colhidos no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2020 e nesse período foram registrados 98.711 casos de câncer de pacientes sem tratamento oncológico prévio. A metodologia utilizada pode ser replicada por outros hospitais e a instituição espera poder servir de exemplo para a análise de informações e organização da dados em prol da saúde pública.

Principais resultados

Aumento da sobrevida

O principal resultado identificado no observatório foi o aumento da sobrevida global em 5 anos para os cânceres mais frequentes no período de 2000 a 2017, tanto no sexo feminino quanto masculino. Apesar da mudança em ambos, notou-se um aumento maior da sobrevida no sexo feminino para a maioria dos cânceres estudados.

A instituição identifica esse resultado como um reflexo das inovações em diagnóstico e avanços terapêuticos em oncologia, que têm possibilitado aos pacientes uma gama maior de recursos disponíveis para o sucesso terapêutico. 

Um exemplo, são os ensaios clínicos Car-T — uma modalidade de imunoterapia aprovada pela ANVISA em março de 2022. Na época, apenas três instituições de saúde foram selecionadas para participar do estudo clínico para a aplicação em casos de mieloma múltiplo e o A.C. Camargo foi uma delas.

Tendência de crescimento de casos

Entre o período de 2000-2020, a tendência de crescimento anual foi de 11%. Em 2020 houve uma exceção e, devido a pandemia, o número de casos diagnosticados diminuiu. Dos casos registrados, 53% eram do sexo feminino e 2% crianças e adolescentes. 

Entre os homens, 60% dos casos tratados foram em idosos e 32% em adultos. Já entre as mulheres, 42% foram em idosas e 40% em adultas. 

Neoplastias mais comuns

Nos últimos 20 anos, o câncer de colón e reto aumentou entre as mulheres e os homens. No sexo feminino, os canceres mais recorrentes foram respectivamente: mama; pele não-melanoma; tireoide; colo do útero e colón e reto.
Já no sexo masculino, foram: pele não-melanoma; próstata; melanoma de pele; colón e reto e pulmão.

No A.C. Camargo Cancer Center existem grupos multidisciplinares de especialistas em oncologia, dedicados a oferecer o melhor cuidado aos pacientes na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Entre esses núcleos, o Centro de Referência de Tumores Cutâneos representou mais de 30% (31.776) dos casos.
 

Você conhece os sinais e sintomas da leucemia?

Alguns sinais, como sangramentos e manchas roxas pelo corpo, podem passar despercebidos

A leucemia, popularmente conhecida como “câncer no sangue”, geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. Conforme avança, a doença pode apresentar sangramentos e manchas roxas pelo corpo, por exemplo, que também podem ser consequência do tempo seco ou de uma pancada.

Para entender melhor os sinais e sintomas da leucemia, Dr. Jayr Schmidt Filho, head do Núcleo de Onco-hematologia do A.C.Camargo Cancer Center, explica o que é a doença e como ela se manifesta no corpo.

O que é leucemia

A medula óssea é o tecido que fica no interior dos nossos ossos. Todas as células do sangue têm sua origem ali como células-tronco, que vão amadurecendo e se especializando. Quando necessário, o corpo emite sinais químicos para que as células-tronco amadureçam e se tornem glóbulos vermelhos, brancos ou plaquetas.

“Quando o paciente tem leucemia aguda, a medula passa a produzir uma quantidade muito grande de blastos – células imaturas e anormais que tomam o lugar das outras células sanguíneas na medula, no sangue e no sistema linfático”, explica Dr. Jayr Schmidt Filho, head do Núcleo de Onco-hematologia do A.C.Camargo Cancer Center.

A leucemia se divide em subtipos de acordo com a origem da célula (mieloides ou linfoides) e com a intensidade de proliferação (aguda, quando progride de forma rápida, ou crônica, de forma lenta). É mais comum em adultos maiores de 55 anos e crianças menores de 15 anos.

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil são esperados 5.920 casos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres.

Sinais e sintomas

Além de dificilmente apresentar sintomas nos estágios iniciais, os sinais variam de pessoa para pessoa e de acordo com o tipo de leucemia. Eles podem incluir:

  • Febre inexplicável
  • Sensação de fraqueza e fadiga persistente
  • Perda de apetite
  • Perda de peso inexplicável
  • Sangramentos e hematomas que aparecem com facilidade e sangramentos nasais
  • Dificuldade para respirar
  • Petéquias, pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele por causa de sangramentos
  • Anemia
  • Suores noturnos
  • Inchaço dos gânglios linfáticos
  • Dor nos ossos ou nas juntas
  • Infecções recorrentes

Dr. Jayr também explica que manifestações hemorrágicas como manchas roxas e sangramentos nasais podem ser sinais de alerta quanto estão associados a outros sintomas da leucemia.

O diagnóstico é feito com base em exames de sangue e da medula, incluindo punção e biópsia. Para tratamento, os últimos anos trouxeram avanços significativos, como drogas focadas em combater a célula doente (terapia-alvo) e outras específicas que preparam o sistema imune para combater a doença (imunoterapia).

Saiba mais:

- Veja se seus sinais e sintomas precisam de avaliação médica

- Agende sua consulta ou seu exame

Você sabe identificar o câncer de pele tipo melanoma?

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Alguns sinais e sintomas pedem atenção e uma consulta com um dermatologista

Os tumores de pele do tipo melanoma têm sua origem nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina - pigmento marrom que dá cor à pele para proteger suas camadas mais profundas contra os efeitos nocivos da radiação do sol. Apesar de serem mais comuns em pessoas de pele clara, os negros, os orientais e seus descendentes não estão livres da doença.

Nos estágios iniciais, normalmente o melanoma se manifesta em forma de pinta, que se diferencia das demais por algumas características que podem ser agrupadas em uma regra chamada “ABCDE”.

ABCDE do melanoma

ABCDE do câncer de pele tipo melanoma

 

Procure um dermatologista

Caso tenha algum dos sinais e sintomas listados acima para melanoma e não melanoma, procure um dermatologista. O médico poderá avaliar melhor se será necessário fazer biópsia ou exames complementares ou se não há necessidade de preocupação.

Você sabia?

O melanoma é um câncer de pele potencialmente grave pelo seu potencial de disseminação. Quando isso acontece, os linfonodos podem ser acometidos. Mesmo quando não há evidências de acometimento, esses pacientes podem evoluir com recidiva do melanoma.

Na tentativa de prever a probabilidade de uma recidiva, pesquisadores do A.C.Camargo criaram uma ferramenta matemática chamada nomograma. A partir do melanoma inicial, calcula-se a probabilidade de uma recidiva em até dez anos após a cirurgia. Assim, é possível criar um calendário personalizado de seguimento baseado nesse risco.
 

Mitos & verdades sobre o câncer de próstata

Câncer de próstata é uma doença só de idosos?

Mito. A doença costuma aparecer em homens mais velhos, na média aos 66 anos de idade, mas pode ser diagnosticada também em pacientes mais jovens, sendo extremamente raro em homens com menos de 40 anos.

Se um homem da minha família já teve câncer de próstata, tenho mais chance de ter?

Verdade.  Quanto maior o grau de parentesco (pai, tio, irmão), maiores são as chances. E se houver mais de um caso na família, o risco é ainda maior.
 

A atividade sexual aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata?

Mito. Alguns estudos até apontam que um maior número de ejaculações mensais ajudaria na redução de casos da doença.
 

Homens negros têm maior risco de desenvolver a doença?

Verdade. De acordo com estatísticas médicas, a incidência de câncer de próstata é maior nos negros.
 

O exame de toque retal não é necessário se eu fizer o exame PSA?

Mito. Os exames são complementares e por isso é importante que sejam feitos os dois. É possível que um homem com PSA normal esteja com câncer ou aquele com o PSA alterado não tenha a doença.
 

A vasectomia causa câncer de próstata?

Mito. Durante alguns anos esta questão foi levantada entre especialistas, mas a hipótese foi rejeitada baseada em estudos.
 

O aumento da próstata é um sinal de câncer?

Mito. O aumento é chamado de hiperplasia benigna da próstata, doença que pode ser tratada com medicações orais ou mesmo com cirurgias endoscópicas.  
 

Orientações para acompanhantes dos pacientes oncohematológicos

A pandemia de covid-19 nos mantém alertas para que todos os pacientes e seus acompanhantes tenham segurança no processo de internação. 

Acompanhando o avanço no número de pessoas vacinadas na cidade de São Paulo e visando proporcionar mais conforto para nossos pacientes, sabendo o quanto a presença de um acompanhante contribui para o suporte afetivo, além de proporcionar outros benefícios, revisamos a nossa política de acompanhantes, e, a partir do dia 06/10/2022 (quinta-feira), está permitida a troca de acompanhante 1x/dia. 

Ressaltamos que os pacientes oncohematológicos, quando contraem covid-19, possuem um pior prognóstico e um aumento na mortalidade se comparado com outros tipos de câncer. Desta forma, reforçamos as seguintes orientações: 

•    Recomendamos a apresentação do comprovante das três ou quatro doses da vacina contra a covid-19;
•    Caso não tenha recebido a terceira dose da vacina contra a covid-19, o acompanhante deverá realizar a coleta de RT-PCR a cada troca;
•    Durante a internação, não é permitido transitar pelas áreas comuns do hospital; 
•    Todas as refeições deverão ser realizadas dentro do quarto;
•    Durante a permanência no quarto, a utilização da máscara é obrigatória;

Caso apresente um dos sintomas abaixo, não venha para o hospital

•    Febre;
•    Falta de ar ou dificuldade para respirar;
•    Dificuldade em desempenhar atividades habituais; 
•    Diarreia e dor abdominal;
•    Dor de garganta;
•    Perda de olfato ou paladar.

Suas ações podem definir o desfecho de saúde do seu familiar. Siga as recomendações e, se tiver alguma dúvida, as equipes de infectologia e hematologia da nossa Instituição estão à disposição para esclarecê-la.

Tumores ginecológicos: um infográfico que conscientiza para a prevenção

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Entenda mais sobre os cânceres que atingem mais de 30 mil brasileiras 

Os tumores ginecológicos atingem, a cada ano, mais de 30 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor. No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

“Os cânceres ginecológicos são passíveis de prevenção e de curabilidade, por isso é preciso investir na disseminação do tema”, orienta a Dra. Andréa Gadêlha, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center.

Para a médica, a importância da vacinação começa na infância e na adolescência, antes mesmo do início da atividade sexual, assim como a orientação sobre o uso do preservativo para o sexo seguro e a recomendação dos testes Papanicolau e de HPV de alto risco.

Assim, no mês dedicado à mulher, confira um infográfico que dá um panorama sobre os cinco principais cânceres do sistema reprodutor feminino: colo do útero, corpo do útero (endométrio e sarcoma uterino), ovário, vagina e vulva.

Tumores ginecológicos infográfico