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Reconstrução mamária com expansor: entenda tudo

 
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Reconstrução mamária com expansor: entenda tudo

Neste Outubro Rosa, saiba mais sobre esta possibilidade cirúrgica de tratamento e reabilitação para pacientes com câncer de mama 

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senhora branca, cabelo curto e branco, segura o braço direito

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Neste Outubro Rosa, saiba mais sobre esta possibilidade cirúrgica de tratamento e reabilitação para pacientes com câncer de mama 

A reconstrução mamária com expansor de mama é uma técnica muito empregada em mulheres que fazem a mastectomia, tanto logo depois da retirada da mama como de forma posterior. 

Normalmente, os resultados estéticos são satisfatórios e a recuperação costuma ser relativamente rápida.


Primeiramente, o que é o expansor?

O expansor é parecido com uma prótese de mama. Na verdade, é como se fosse um balão. É feito de silicone, como as próteses, mas o conteúdo, ao invés de ter silicone, vem vazio. 

Depois, o cirurgião vai fazendo o preenchimento desse interior com soro fisiológico – de maneira progressiva, vai preenchendo, em sessões, através de uma válvula que fica por baixo da pele. 

Essa válvula, geralmente, fica próxima à região da mama ou, às vezes, é incluída dentro do próprio expansor, e isso é feito ambulatorialmente – ocorre uma punção com uma agulha em um processo que costuma ser indolor. 

Em alguns casos, algumas pacientes podem sentir um leve desconforto na área no momento da expansão ou algumas horas depois. É um desconforto parecido como se elas tivessem feito um esforço físico um pouco mais intenso, mas que costuma ceder naturalmente ou, em alguns raros casos, com medicações analgésicas comuns.


Casos indicados para reconstrução mamária com expansor 

A escolha do uso dos expansores na reconstrução da mama vai depender de vários fatores. Entre eles:

  • O principal: a qualidade do retalho, que seria a pele e a musculatura remanescentes que vão ser utilizadas para fazer uma cobertura dessa prótese. Então, em alguns casos, quando a pele e a musculatura ou não possuem o volume adequado ou não estão fortes o suficiente, é preciso usar o expansor para fazer o estiramento gradual dessa pele e dessa musculatura. 
  • Nos casos em que a paciente tem um volume de mama maior e gostaria de mantê-lo: como grandes volumes exigem uma musculatura mais forte e um maior espaço, o expansor também estaria indicado. 
  • Quando as pacientes precisam retirar uma maior quantidade de pele durante a mastectomia: por conta disso, por essa falta de tecido que fica remanescente, é preciso usar o expansor.
  • A preferência de alguns cirurgiões: eles acabam analisando o quadro e optando pelo uso do expansor ao invés dos implantes de mama. 


Vantagem

A principal vantagem dos expansores é a possibilidade de se fazer um estiramento, uma mobilização dessa musculatura de uma maneira mais gradual, tanto da musculatura quanto da pele, aos poucos, diferentemente de quando se coloca o implante de uma vez só. 

É como se fosse uma musculação de dentro para fora: tem de fortalecer essa musculatura para propiciar o uso do implante depois, no volume necessário. 


Cuidados especiais

A princípio, o expansor não precisa de um cuidado específico. O importante é evitar qualquer trauma muito intenso na região, como uma batida muito forte, para não causar um rompimento do expansor, por exemplo.

De resto, a paciente pode levar uma vida normal com o expansor. Ela pode fazer atividade física, só deve prevenir esse trauma mais intenso na região. 

Se o expansor sofrer uma ruptura, não há motivo para muita preocupação porque o soro fisiológico é absorvido pelo organismo. A única desvantagem, se isso acontecer, é que perde-se ali todo o processo de expansão, de volume – a mama murcha.

Mas, tirando esse fator, não há motivos para grandes preocupações.


Fonte: Dra. Priscilla da Rocha Pinho Gaiato, cirurgiã plástica do A.C.Camargo + Dra. Fabiana Makdissi, líder do Centro de Referência em Tumores da Mama
 

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