Endométrio

O câncer de útero mais comum é o carcinoma de endométrio. O mais comum é o adenocarcinoma de origem endometrioide, que surge em células glandulares muito parecidas com as células do endométrio. Há vários subtipos desse câncer, mas a maioria tem baixa malignidade e está associada ao excesso de estrogênio.

Câncer de endométrio metastático - estudo: MK3475-C93

O estudo MK3475-C93 é um estudo clínico de fase 3, randomizado, aberto, controlado por comparador ativo de pembrolizumabe versus quimioterapia dupla com platina em participantes com carcinoma de endométrio avançado ou recorrente com deficiência de enzimas do reparo (dMMR) no cenário de primeira linha. 

Tratamento

Ilustração do tipo de randomização do tratamento

População

Pacientes com câncer de endométrio avançado ou recorrente.

Objetivo

O objetivo deste estudo é avaliar a segurança e eficácia do tratamento com pembrolizumabe (MK-3475) em comparação com a combinação de carboplatina e paclitaxel em mulheres com carcinoma endometrial avançado ou recorrente com deficiência de reparo dos genes de reparo (dMMR) que não foram previamente tratadas com quimioterapia sistêmica anteriormente.

 

Publicação autorizada pelo CEP FAP - A.C.Camargo Cancer Center em 11 de maio de 2022.

Tumores ginecológicos: uma seleção de conteúdos para você saber tudo sobre a saúde da mulher

Linha Fina

São dezenas de publicações divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, pilares que definem a jornada da paciente no A.C.Camargo Cancer Center

Tumores ginecológicos: mais de 30 mil mulheres são diagnosticadas anualmente, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor, muitas vezes fica complicado perceber precocemente um câncer de colo de útero, endométrio, ovário, vagina e vulva.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

Sim, Setembro em Flor é uma campanha de conscientização sobre a saúde da mulher, mas você tem de se cuidar o ano todo. 

Por exemplo, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física e não deixe de realizar os exames médicos. 

Para que você saiba mais sobre o universo dos tumores ginecológicos e da saúde da mulher, o A.C.Camargo Cancer Center apresenta a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada da nossa paciente na Instituição.

Tem textos, vídeos, podcasts, infográfico... Confira:

O que é a touca de resfriamento? Ela evita a queda de cabelo causada pela quimioterapia?
Tecnologia disponível no A.C.Camargo Cancer Center ajuda a combater esse efeito colateral 

Um cisto no ovário pode estar relacionado a um câncer?
Entenda o que é e como é possível tratar esta pequena lesão

Endometriose pode virar câncer?
Descubra mais sobre um problema que afeta cerca de 10% das brasileiras

Tumores ginecológicos: um infográfico que conscientiza para a prevenção
Entenda mais sobre os cânceres que atingem cerca de 30 mil brasileiras por ano

Podcast Rádio Cancer Center - Sinais e sintomas dos tumores ginecológicos
Aprenda a reconhecer os alertas que pedem uma consulta médica

HPV: tudo o que você queria saber da doença, mas tinha vergonha de perguntar
Veja respostas para as dúvidas mais frequentes, sem tabus

Tumores ginecológicos além do colo de útero: informe-se e cuide-se!
Saiba tudo sobre os cânceres de ovário, endométrio e vulva 

Conheça os tipos de câncer no útero
Tumores uterinos podem estar situados no colo do útero ou no endométrio; entenda 

Câncer de colo de útero: 3 formas de erradicar a doença
Segundo a OMS, a vacinação contra o HPV é uma delas

Podcast Rádio Cancer Center - O câncer de ovário
Previna-se contra o sétimo câncer mais comum em mulheres no país

Podcast Rádio Cancer Center - HPV e câncer de colo do útero
Ouça um papo descomplicado e entenda a relação e os mecanismos de proteção

Vídeo: prevenção e diagnóstico precoce para o câncer de colo do útero
Uma conversa objetiva com Dra. Andréa Gadelha, oncologista clínica do A.C.Camargo 

HPV, a vacina vital que previne vários tipos de câncer
Segura, essencial e subutilizada, a imunização pode evitar o desenvolvimento de tumores

Ingestão de álcool contribui para a formação de tumores
Entenda como a bebida alcoólica pode agir em diferentes partes do corpo

Obesidade é fator de risco para câncer
Saiba como o excesso de peso contribui para a formação de tumores 

A preservação da fertilidade em pacientes com câncer
Discussão buscou aproximar oncologistas e fertileutas

O futuro da oncologia por métodos genômicos e moleculares
Nesta conversa, saiba mais sobre prevenção e tratamento contra os tumores

A síndrome de ovários policísticos aumenta o risco para um câncer ginecológico?
Compreenda os sinais que podem ou não indicar o diagnóstico da SOP nas mulheres

Menopausa: um sangramento poderia ser sinal de câncer?
Entenda a relação entre o período e os tumores ginecológicos 

Mioma no útero poderia ser um sinal de câncer?
Quase sempre sem sintomas, quadro pode atingir até 70% das mulheres em fase reprodutiva

Sangramento atípico fora da menstruação: posso estar com câncer?
Este sinal pode ser um recado do seu organismo para questões que pedem atenção

Papanicolau é a principal forma de rastreamento de câncer do colo do útero
Exame é simples, rápido e eficaz para detectar lesões pré-malignas de forma precoce

Mitos & verdades sobre o câncer ginecológico
A informação correta é uma arma para diagnosticar

Um manual sobre o câncer de colo do útero
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de endométrio
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de ovário
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de vulva
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Mitos & verdades: síndrome de ovários policísticos
A SOP poderia aumentar o risco de câncer?

Existe exame “preventivo” para o câncer de ovário?
Compreenda se os testes de rastreio funcionam

HPV e papanicolau
Entenda se a investigação do vírus inviabiliza a realização do exame

Genômica, a ciência que faz diferença
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Tratamento oncológico e libido: entenda a relação
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Touca de resfriamento colabora com a autoestima
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O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
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Quimioterapia de consolidação traz benefício para pacientes com câncer de colo de útero
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Braquiterapia guiada por ultrassom evita em até 90% os riscos de perfuração do útero
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A eficácia da braquiterapia
Tratamento desempenha papel importante para os cânceres de endométrio e colo do útero

Um tratamento mais eficaz do câncer de vulva
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Câncer ginecológico: novidades e consolidação dos tratamentos
Câncer de ovário, endométrio e colo do útero foram destaque na ASCO 

Podcast Rádio Cancer Center #41 - "Engravidei após um câncer de endométrio"
Ouça e saiba como foi a inspiradora trajetória da Barbara até conseguir seu grande objetivo

Vídeo - Histórias reais sobre o câncer: conheça Amanda Benites
Assista a este capítulo da série com vivências inspiradoras de mulheres diagnosticadas

Fisiatra, o médico que promove mobilidade e qualidade de vida
Conheça esse profissional de essencial importância para o “ir e vir”, inclusive para o paciente oncológico 

Exercícios durante ou após a quimioterapia em pacientes com câncer
Estudo holandês apresentado na ASCO analisou o impacto da atividade física

Fisioterapia contribui para a qualidade de vida de mulheres com câncer
Pacientes com tumores de mama e ginecológicos podem prevenir o acúmulo de líquido

Laserterapia: conheça a técnica que diminui possíveis sequelas do câncer ginecológico

Linha Fina

Procedimento pode ser usado como opção terapêutica na abrasão de lesões de HPV induzidas, por exemplo, bem como lesões precursoras do câncer de vagina e vulva

Laserterapia: durante o tratamento contra o câncer na região ginecológica, algumas lesões originadas de HPV induzidas, assim como a síndrome urogenital, por exemplo, podem ser tratados com a laserterapia.

O procedimento consiste em um aparelho transdutor, semelhante a um ultrassom transvaginal, que é introduzido na vagina. Quando acionado, libera feixes de laser que estimulam a região.

Laserterapia x câncer

Mais recentemente, a terapia em laser ginecológica passou a ser utilizada de forma fracionada, pelo método Monalisa Touch. O procedimento, inicialmente usado para rejuvenescimento vaginal, pode ser aplicado como coadjuvante no tratamento sintomático da síndrome urogenital provocada pela menopausa.

“A laserterapia diminui os sintomas relacionados à síndrome urogenital, tanto no pós-menopausa natural quanto naquelas induzidas por condições ou tratamentos que promovem o bloqueio ovariano hormonal temporário ou irreversível, como pode acontecer nas mulheres em tratamento para câncer de mama, ou por irradiação ovariana, como em alguns casos de mulheres submetidas ao tratamento adjuvante de câncer de útero”, explica a médica ginecologista Angélica Bogatzky Ribeiro, do Centro de Referência de Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center.

A síndrome urogenital é um conjunto de alterações que ocorrem no sistema reprodutivo biologicamente feminino, que se dá pela falta de estrogênio durante a menopausa. Seus principais sintomas são atrofia genital, ressecamento vulvovaginal, dispareunia (dor durante a relação sexual), ardor urogenital e, em alguns casos, incontinência ou infecção urinária.

Como funciona na prática

“A laserterapia é uma técnica minimamente invasiva que emite luz monocromática. Quando direcionada de forma fracionada para o tecido genital, produz inúmeros estímulos microscópicos, em forma de microescoriações”, diz. “O resultado é uma rápida recuperação do tecido exposto, possibilitando uma ação remodeladora que pode melhorar de forma significativa e com mínimos efeitos colaterais os sintomas relacionados à atrofia vulvovaginal”.

O procedimento, porém, não é indolor. A paciente poderá sentir, sobretudo na região vulvar, desde simples desconforto quanto dor de leve a moderada e sensação de calor ou queimação. Por esse motivo, é recomendado o uso de pomada anestésica na região vulvar para realização do procedimento.

Os efeitos colaterais, quando ocorrem, são mínimos, como vermelhidão, inchaço e dor local, que usualmente desaparecem após um ou dois dias de repouso e com medidas simples.

“Por vezes, após o procedimento, pode haver secreção vaginal e até mesmo pequenas fissuras, eventos esses que, quando presentes, devem ser tratados de acordo com a orientação prévia emitida pelo médico assistente por ocasião do procedimento”, explica a especialista.

Cuidados da laserterapia

O efeito do laser Monalisa Touch é local e temporário. Os efeitos desejados sobre os sintomas podem, eventualmente, depender de fatores externos ao próprio procedimento, não orgânicos, de ordem emocional ou sexual, comprometendo à uma expectativa eventualmente superestimada pela paciente. 

De acordo com critérios médicos, uma mesma paciente poderá ser submetida a mais de uma aplicação de laser para o resultado almejado (normalmente três sessões em quatro meses), podendo se estender conforme a necessidade.

O A.C.Camargo oferece a laserterapia utilizando equipamentos e aparelhos de última geração, o que amplia de forma consciente e autônoma, a gama de benefícios ofertados ao suporte da paciente com câncer.

Com uma equipe multidisciplinar e capacitada para aplicar o procedimento, a paciente conta com um espaço com todo suporte técnico e humano para realizar a aplicação de forma confortável e segura. “Nossa luta diária é que esse importante procedimento possa ser disseminado e popularizado entre as pacientes oncológicas para que nossos sinceros esforços possam ser ferramentas de ajuda e superação dessas pessoas!”, diz Dra. Angélica. 

Uma sessão de laserterapia dura, aproximadamente 15 minutos. A paciente não pode estar no período menstrual e deve fazer a depilação íntima de três a cinco dias antes. A terapia não é indicada para grávidas ou usuárias de marca-passo e, após o tratamento, deve-se evitar relações sexuais por sete dias.

A síndrome de ovários policísticos aumenta o risco para um câncer ginecológico?

Linha Fina

Compreenda os sinais que podem ou não indicar o diagnóstico da SOP nas mulheres

A síndrome de ovários policísticos (SOP) acontece quando há um aumento no volume ovariano devido à presença de pequenos e múltiplos cistos ao redor do ovário.

Isso ocorre quando é detectada, via ultrassom, uma elevação de hormônios masculinos no corpo da mulher. Outro sinal que ajuda no diagnóstico da SOP é a menstruação irregular. 

O súbito aumento de peso e o aparecimento de pelos e espinhas pelo corpo também podem ser um indicativo para que a mulher procure um ginecologista – um acompanhamento que deve ser recorrente, pensando em prevenção. 


Síndrome de ovários policísticos seria sinal de câncer?

“Ao contrário do que muita gente pensa, não há relação entre a síndrome de ovários policísticos e o aumento do risco para câncer de ovário, colo do útero ou mama”, explica a Dra. Andréa Gadêlha, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center. 

Por outro lado, a SOP pode aumentar em até três vezes o risco de câncer do corpo uterino, sobretudo no endométrio, que é a camada que reveste a parte interna do útero e que é eliminada durante a menstruação.

O câncer de endométrio é o mais frequente dos tumores de corpo de útero, que ocupam o oitavo lugar no ranking entre os cânceres mais incidentes nas mulheres, com previsão de 6.540 novos casos em 2020, de acordo com projeção do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

Quando detectado precocemente, porém, o câncer de endométrio é curável em 95% dos casos.


A SOP e sua prevenção 

O uso de pílulas anticoncepcionais pode contribuir para colocar os ovários “em repouso”, e isso ajuda a minimizar a produção de cistos e repor a progesterona pouco produzida na SOP.

Exercícios aeróbicos também dão uma força para a regulação dos hormônios. 


Sobre os tumores ginecológicos

Em março, mês da mulher, o portal do A.C.Camargo Cancer Center publica diversos conteúdos informativos para a prevenção e a conscientização do câncer ginecológico.

Os tumores ginecológicos atingem, a cada ano, mais de 30 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo. 

Mioma no útero poderia ser um sinal de câncer?

Linha Fina

Quase sempre sem sintomas, quadro pode atingir até 70% das mulheres em fase reprodutiva

Algumas mulheres podem detectar um mioma (fibromioma) no útero ao fazer exames de rotina como o ultrassom pélvico.

Apesar do nome assustador, não há motivo para tensão: esse tipo de tumor é benigno, originário da proliferação da camada muscular do órgão, chamada de miométrio.

Geralmente, um mioma uterino não apresenta sintomas. Algumas pacientes relatam sangramentos e/ou algumas dores e urgência para urinar, relacionados ao aumento do volume e à compressão dos órgãos junto ao útero. 


Mioma uterino poderia desencadear um câncer?

"Os sarcomas uterinos são tumores malignos da camada muscular, mas não surgem a partir de miomas. Eles crescem e morrem benignos", explica o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center.

O tratamento para o mioma de útero é realizado somente nos casos em que há sintomas, principalmente aqueles ligados ao tamanho do nódulo e ao desconforto. 

Cada caso é tratado individualmente: eles podem incluir a retirada completa do mioma (miomectoma) até a embolização, uma espécie de cateterismo que bloqueia a vascularização do mioma.


Como evitar o mioma

Não existe prevenção para esses nódulos. Estima-se que pelo menos 70% das mulheres devem desenvolver algum tipo de mioma ao longo de sua vida reprodutiva.

Ainda não é possível dizer o que causa os miomas, mas algumas pesquisas apontam para fatores hormonais, étnicos e hereditários. “Alguns grupos, como mulheres de origem asiática ou negras, possuem maior probabilidade de desenvolver mioma no útero”, diz o Dr. Baiocchi.

A incidência é maior em mulheres com mais de 40 anos e próximas da menopausa, mas o mioma pode surgir em qualquer momento da vida reprodutiva.


Sobre os tumores ginecológicos 

Em março, mês da mulher, publicamos diversos conteúdos informativos para prevenção e conscientização do câncer ginecológico.

Os tumores ginecológicos atingem, a cada ano, mais de 30 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

Menopausa: um sangramento poderia ser sinal de câncer?

Linha Fina

Entenda a relação entre o período e os tumores ginecológicos 

Na menopausa, qualquer tipo de sangramento, por menor que seja, pode ser considerado anormal.

Assim, é prudente que a mulher, ao observar uma ocorrência de sangramento durante a menopausa, consulte um médico com urgência. 

É que existe a possiblidade de haver um câncer de endométrio, que aparece principalmente em mulheres na menopausa, após os 50 anos de idade.

O câncer de endométrio é o mais frequente entre os tumores de corpo de útero, que ocupam o oitavo lugar no ranking entre os cânceres mais incidentes para mulheres, com 6.540 novos casos em 2020, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

Quando diagnosticado precocemente, porém, o câncer de endométrio é curável em 95% dos casos.


Obesidade eleva o risco

“Mulheres com obesidade também são mais propensas a desenvolver um carcinoma endometrial”, afirma o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center. 

Uma explicação é que, devido à produção hormonal acontecer no tecido gorduroso, elas apresentam elevados níveis de estrogênio endógeno.


Sobre os tumores ginecológicos

Em março, mês da mulher, publicamos diversos conteúdos informativos para a prevenção e a conscientização do câncer ginecológico.

Os tumores ginecológicos atingem, a cada ano, mais de 30 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo. 

Doutor Glauco Baiocchi, cabelos e barba negros, de jaleco, homem branco, fala da menopausa

Podcast Rádio Cancer Center #41 - "Engravidei após um câncer de endométrio"

Linha Fina

Ouça e saiba como foi a inspiradora trajetória da Barbara até conseguir seu grande objetivo, ser mãe

O câncer de endométrio é o oitavo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, com previsão de 6.540 novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Uma preocupação fundamental entre as pacientes de um tumor ginecológico é em relação à fertilidade.

Sim, é possível tratar um câncer de endométrio e engravidar, mesmo em tempos de pandemia, como comprova a inspiradora história de nossa convidada, a Barbara Figueroa, enfermeira que foi tratada com hormonioterapia.

“Fui diagnosticada com um câncer de endométrio enquanto tentava engravidar. Saber que seria tratada em um Cancer Center me tranquilizou muito, afinal, sabia da excelência e do cuidado multidisciplinar, sabia da tecnologia de ponta, do acolhimento. O tratamento foi um sucesso”, comemora Barbara.

Assim, ouça como foi a trajetória da Barbara até conseguir seu grande objetivo, ser mãe: 

 

 

Saiba mais:

- Vacinação Covid-19: neste primeiro momento, não faremos aplicação no A.C.Camargo

- Podcasts A.C.Camargo: ouça os episódios da Rádio Cancer Center

- Ouça os episódios no Spotify

- Agende sua consulta ou seu exame

 

O que é a touca de resfriamento? Ela evita a queda de cabelo causada pela quimioterapia?

Linha Fina

Tecnologia disponível no A.C.Camargo Cancer Center ajuda a combater esse efeito colateral 

A touca de resfriamento, como o nome diz, resfria o couro cabeludo e reduz a queda dos fios de cabelo durante a quimioterapia.

É uma forma de ajudar a preservar a saúde psicológica e a privacidade do paciente. A touca diminui a circulação sanguínea no couro cabeludo e isso reduz muito a queda de cabelo.

Em média, 50% dos fios são preservados em tratamentos os quais acontecem a queda de cabelo.

A touca é colocada 30 minutos antes de começar a quimioterapia e o paciente permanece com ela durante toda a sessão e, depois, por mais 90 minutos.

Depois disso, a touca é retirada e o paciente fica por mais 10 minutos em observação – a pessoa pode ler, ocupar-se com outras atividades e até mesmo ir ao banheiro, sem afetar o tratamento.


Touca de resfriamento: contraindicações 

O uso da touca de resfriamento, quando aplicada logo antes do início da quimioterapia, pode prevenir a queda dos cabelos, mas não é garantido. 

O médico oncologista precisa estar de acordo, uma vez que, em alguns tumores, há contraindicação para o uso da touca de resfriamento, como, por exemplo, leucemias, linfomas e tumores que afetam o couro cabeludo.

Endometriose pode virar câncer?

Linha Fina

Descubra mais sobre uma doença que afeta cerca de 10% das brasileiras

Endometriose, um mal que atinge cerca de 6 milhões de mulheres. 

A doença ocorre quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras partes do corpo.

Geralmente, órgãos como ovários, trompas e peritônio são os mais afetados, causando cólicas muito fortes, menorragia (fluxo menstrual muito intenso), dores durante as relações sexuais, além de outros desconfortos. 

Mulheres na faixa dos 25 a 35 anos correm mais risco de desenvolver endometriose, principalmente as nulíparas (aquelas que nunca engravidaram). 


Endometriose: diagnóstico e tratamento

A principal forma de diagnóstico é através de um ultrassom pélvico com preparo intestinal específico, que avalia com detalhes a situação da paciente.

O tratamento é realizado caso a caso, considerando sintomas, intensidade das dores e local da endometriose. São utilizados medicamentos hormonais ou até cirurgias para retirar os focos da doença.


Afinal, endometriose pode virar câncer?

“Existem alguns tipos mais raros de câncer de ovário que têm origem em foco de endometriose, porém a indicação da cirurgia independe desse risco”, explica o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center.

Ele também ressalta que contraceptivos como o dispositivo intrauterino (DIU) com progesterona diminuem a chance do aparecimento ou aumento da endometriose. Outra forma de evitar a doença é a concepção. 

Uma cólica muito forte, que não permite as atividades normais do dia a dia, pode sinalizar a presença de coágulos na região pélvica feminina.

Por isso, é sempre importante visitar seu ginecologista periodicamente para fazer os exames de rotina. 


Sobre os tumores ginecológicos 

Em março, mês da mulher, publicamos diversos conteúdos informativos para prevenção e conscientização do câncer ginecológico.

Os tumores ginecológicos atingem, a cada ano, mais de 30 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor. No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.


 

Sangramento atípico fora da menstruação: posso estar com câncer?

Linha Fina

O corpo de cada mulher é diferente e nem sempre isso é sinal de um tumor. Contudo, o sangramento atípico pode ser um recado do seu organismo para outros pontos que pedem atenção

Sangramento atípico. Todo mês é a mesma coisa: menstruação acompanhada de cólicas e fluxo intenso, coletores ou absorventes sendo trocados a todo momento. Às vezes, esse episódio ocorre fora do período menstrual, causando ainda mais estresse e desconforto para a mulher. Afinal, isso é normal?

Para responder a essa pergunta, convidamos o médico cirurgião oncológico Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referências de Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center, para falar sobre sangramento atípico anormal e como as mulheres devem ficar sempre atentas a quaisquer sinais e sintomas do organismo.

Sangramento atípico fora da menstruação

"Todo sangramento fora da menstruação deve ser acompanhado por um médico ginecologista. Na maioria das vezes, pode não estar relacionado com alguma doença específica, mas não é um comportamento natural do organismo", explica Dr. Glauco.

Quantidades mínimas de sangue, chamadas de escape menstrual, podem ocorrer durante o período fértil e são consideradas normais. Contudo, fluxo intenso de sangue fora da menstruação deve ser analisado por um especialista.

"Geralmente, esse sangramento atípico vem acompanhado de cólicas e pode indicar um mioma ou pólipo benigno, que são tratáveis. Se o sangue estiver relacionado a uma alteração hormonal, a paciente pode fazer o uso de medicamentos específicos", diz.

Menstruação x câncer

O sangramento atípico não é, necessariamente, sinal de câncer, mas deve ser observado com atenção pelo seu médico.

"Primeiro, precisamos saber o que causa o sangramento para daí podermos analisar melhor e talvez diagnosticar algum tumor. Mas cada caso é um caso", explica.

Não existem formas de prevenir o sangramento atípico durante a vida fértil da mulher (ou seja, antes da menopausa).

Confira nossa página especial sobre os sinais e sintomas do câncer, informe-se e compartilhe com suas amigas! Em caso de dúvidas, não deixe para depois! Marque uma consulta com algum de nossos especialistas. Quem tem câncer, tem pressa.