Doença de Paget: conheça este tipo de câncer de mama
Doença de Paget: conheça este tipo de câncer de mama
Neste Outubro Rosa, saiba identificar sinais e sintomas e, se for o caso, fazer o diagnóstico precoce
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Considerada um tipo de câncer de mama raro, a Doença de Paget, descoberta em 1877 pelo médico inglês, Sir James Paget, atinge o mamilo e a aréola do seio e tem uma incidência variável entre 0,4% e 5% dos casos de câncer de mama.
A doença, que leva o nome do primeiro médico que a tratou, é mais comum em mulheres na faixa-etária dos 60 aos 70 anos e raramente atinge homens.
Neste tipo de câncer, ainda em estágio inicial, a pele do mamilo e da aréola se torna mais espessa, podendo apresentar irritação (vermelhidão e coceira). A maioria das mulheres diagnosticadas com doença de Paget podem apresentar também adenocarcinoma (câncer) de mama ductal, in situ (restrito ao local) ou invasivo.
Nesses casos, tanto as células de Paget (células cancerosas), quanto as células tumorais do interior da mama podem apresentar receptores hormonais positivos como Estrogênio e Progesterona e também receptor Her2, este último pode se expressar em 20-30% dos casos de câncer de mama.
É raro, mas exige atenção
É importante lembrar que o surgimento do câncer de mama é raro em mulheres jovens, mas isso não descarta a realização do autoexame e outras medidas preventivas. Sua incidência aumenta com a idade e a maior parte dos casos ocorre em mulheres a partir dos 50 anos.
As estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que, em 2022, são esperados 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil.
Fatores de risco, sinais e sintomas da Doença de Paget
• Vermelhidão no mamilo e aréola
• Coceira
• Espessamento da pele do mamilo e aréola
• Descamação da pele nessa região
• Sensação de queimação no mamilo e aréola
• Sangramento do mamilo
Sexo: a doença de Paget é mais comum em mulheres.
Idade: esse tipo de câncer é raro geralmente aparece na faixa dos 60 aos 70 anos.
Diagnóstico: a realização do autoexame além de mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética também são recomendadas para complementar o diagnóstico avaliando se a neoplasia é pura ou se está associada a um carcinoma da mama.
Fonte: Dra. Marina de Paula Canal, mastologista do A.C.Camargo Cancer Center
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