Sinais e Sintomas

Chegada do outono: pacientes oncológicos precisam de atenção redobrada com doenças respiratórias

Por Dr. Daniel Garcia, oncologista clínico do A.C.Camargo Cancer Center
 

O outono é uma estação caracterizada por mudanças na temperatura e na umidade, bem como pelo aumento da poluição do ar em algumas áreas. Esses fatores contribuem para aumentar a incidência de doenças respiratórias em geral, como gripes e resfriados, e condições respiratórias crônicas, como a asma.

Neste cenário, o paciente oncológico precisa de cuidado em dobro, pois pode ter um sistema imunológico enfraquecido devido ao próprio câncer ou ao tratamento, tornando-os mais vulneráveis a infecções respiratórias. Alguns tipos de câncer, como de pulmão, podem afetar diretamente a função pulmonar e aumentar o risco de complicações. 

Atenção aos sinais e aos sintomas

Pacientes oncológicos com sintomas de doenças respiratórias devem entrar em contato com sua equipe médica imediatamente para obter orientação sobre o gerenciamento de seus sintomas. 

Em alguns casos, se os sintomas forem graves ou houver suspeita de complicações respiratórias, pode ser necessário procurar um pronto atendimento ou hospital. Confira:

  • Dificuldade para respirar, respiração acelerada, chiado no peito ou falta de ar;
  • Febre acima ou igual a 37,8 graus; 
  • Tosse persistente com catarro ou sangue;
  • Dor no peito, especialmente se for acompanhada de falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Fadiga extrema ou fraqueza.


Importante: se o paciente precisar alterar sua medicação por causa de uma doença respiratória, deve entrar em contato a equipe médica para orientações. 

Como evitar as doenças respiratórias

Os pacientes oncológicos podem desenvolver várias doenças respiratórias, incluindo infecções como pneumonia, bronquite, sinusite e tuberculose, bem como a piora de condições crônicas, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fibrose pulmonar. 

Por isso, é importante manter a higiene das mãos, evitar contato próximo com pessoas doentes e procurar atendimento médico imediatamente se apresentar os sintomas acima. Também é essencial conversar com seu médico sobre a vacinação contra a gripe e outras infecções respiratórias, como coronavírus e pneumococo.

Live sobre câncer colorretal: prevenção, diagnósticos e novos tratamentos

Neste mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal, faremos uma live especial sobre os tumores que têm origem no intestino grosso, região envolvendo o cólon, reto ou ânus.

Contaremos com a participação dos nossos especialistas. Entre outros pontos, eles abordarão como um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas, pode evitar o surgimento da doença, a relevância do diagnóstico precoce, assim como os diferentes tratamentos e as principais pesquisas clínicas.

Não perca. Marque na agenda: dia 21 de março, às 18h, nas nossas redes sociais.

Você é nosso convidado. Traga suas dúvidas e compartilhe o evento. Informação de qualidade faz diferença.

Informações live

 

Saúde oncológica da mulher

Linha Fina

Além do câncer de colo de útero, saúde oncológica da mulher também deve focar em outros tipos de tumores ginecológicos
 

Quando nos referimos à saúde da mulher é importante abordar também os tumores ginecológicos, que vão muito além do câncer de colo de útero, o terceiro mais frequente nessa população. Por isso, manter a saúde oncológica da mulher é de extrema importância.

De acordo com relatório do instituto nacional do Câncer (INCA), em 2023, cerca de 17 mil novos casos de câncer de colo de útero serão diagnosticados no Brasil, assim como 7.3mil novos casos para câncer de ovário e 7.8mil novos casos para câncer de corpo de útero (ou endométrio) – não há estatísticas oficiais para os raros tumores de vulva e vagina.

Abaixo, conheça um pouco mais de cada tipo de tumor ginecológico, e também formas de prevenção.

Câncer de ovário

O câncer de ovário costuma atingir mulheres após os 45 anos e tem seu pico de incidência entre os 60 e 70 anos.

O principal fator de risco é a idade, assim como não ter engravidado durante a vida, histórico prévio de endometriose e principalmente ter nascido com alguma mutação genética que aumente o risco para a doença.

Geralmente, os casos registrados já chegam ao consultório em estágio avançado, e é recomendado que o tratamento seja feito com cirurgia e quimioterapia. Na maioria dos casos de câncer de ovário, a doença já está disseminada na pelve e abdome. Para esse diagnóstico, na maioria das vezes, não é possível preservar o útero e os ovários e a mulher pode ficar infértil.

Muitas vezes, o câncer de ovário é silencioso, mas também pode apresentar sintomas, como desconforto abdominal, sensação de empachamento, náuseas, diarreias e dor na relação sexual.

É fundamental consultar um(a) médico(a) ginecologista no aparecimento de sintomas – tal profissional poderá indicar o melhor contraceptivo para sua realidade.

Câncer de endométrio

O endométrio é o tecido que reveste o interior do corpo do útero. O câncer de endométrio geralmente apresenta sintomas e todos merecem uma visita ao médico ginecologista. O sangramento pós-menopausa, por exemplo, pode indicar câncer de endométrio, além disso, a paciente também pode se queixar de dores na pelve e sentimento de ‘massa’ na região pélvica.

O principal fator de risco para o câncer de endométrio é a obesidade e pacientes que fazem o uso não controlado de medicamentos de reposição hormonal, principalmente de estrogênio isolado, têm chances altas de desenvolver a doença. Mulheres que nunca tiveram filhos (nulíparas) também têm chances maiores de desenvolver a doença.

Dispositivos intrauterinos como o DIU de cobre ou hormonais não causam o surgimento da doença. Ao contrário, a utilização do DIU com progesterona pode diminuir o risco de aparecimento do câncer de endométrio.

O tratamento do câncer de endométrio pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e cirurgia robótica.

Dependendo do tipo de câncer e de seu estadiamento, quimioterapia e radioterapia também podem ser usadas no tratamento.

Câncer de vulva

A vulva é a parte externa do sistema reprodutor feminino e é formada pelos lábios maiores e menores, clitóris, introito vaginal e glândulas de Bartholin, que ajudam a lubrificar a vagina durante o sexo.

Cerca de 40% dos tumores originados nesta região quase sempre estão relacionados com o HPV de alto risco, assim como a idade avançada e a atrofia da vulva.

Os principais sintomas do câncer de vulva são nódulo vermelho na região, úlceras, ardência na área genital, dor ao urinar e sangramento fora da menstruação.

Mulheres idosas são o grupo de risco e devem ficar atentas. Esse grupo desenvolve atrofia da vulva – condição natural do organismo que diminui a produção de estrogênio e que afeta entre 60 e 80% das mulheres durante a menopausa –, algo que influencia no desenvolvimento desse tipo de câncer, assim como a líquen escleroso, uma doença inflamatória.

É importante ressaltar que o tratamento do câncer de vulva depende da evolução local do tumor, que pode ser tratado com sua retirada total ou até mesmo a retirada de toda a vulva com os gânglios da região da virilha.

Apesar de raro, o câncer de vulva merece atenção especial. A vacina contra o HPV ajuda a prevenir a doença e, caso a paciente note alguma alteração na vulva, deve procurar um(a) médico(a) ginecologista.

Fique atenta aos sinais e sintomas dos tumores ginecológicos e não deixe sua saúde para depois. Confira nossa página especial sobre o tema.
 

Saúde feminina e prevenção oncológica

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Que tal aproveitar este mês para cuidar ainda mais da sua saúde oncológica?

A Dra. Andréa Paiva Gadêlha Guimarães, vice-líder do nosso Centro de Referência em Tumores Ginecológicos, gravou um vídeo abordando os principais cuidados para uma vida saudável.

Entre eles, a realização dos exames de rastreamento, como a mamografia de rotina (a partir dos 40 anos), a colonoscopia (a partir dos 45) e o exame de Papanicolau de rotina (anual).

Parabenizamos nossas pacientes, as profissionais que integram nossa equipe e todas as mulheres que nos inspiram a ser cada vez mais especializados em vida.

Dê o play e confira o conteúdo.

No mês da mulher, é preciso lembrar que prevenção deve fazer parte da rotina

Muitos dos tumores ginecológicos são preveníveis e têm alta taxa de cura quando detectados precocemente. Mas, além da alta incidência na população feminina, costumam ser descobertos tardiamente, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial.

Com base no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

Confira abaixo quais são os sinais e sintomas dos tumores ginecológicos e seus fatores de risco.

Colo do útero 

Sinais e sintomas

O objetivo do exame preventivo é diagnosticar as lesões pré-malignas que são assintomáticas. As lesões mais avançadas podem apresentar: 

  • Secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum;
  • Sangramento leve, fora do período menstrual;
  • Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame ginecológico.

Fatores de risco

  • Infecção por HPV de alto risco: é o principal fator de risco associado ao câncer de colo de útero. O papilomavírus humano (HPV) é um vírus geralmente transmitido por relações sexuais que infecta pele ou mucosas, podendo causar câncer de colo do útero e também de boca, faringe, vulva, vagina, pênis e canal anal.
  • Infecção por HIV: o vírus da Aids diminui as defesas do organismo e reduz a capacidade de combater o vírus HPV;
  • Fumo: mulheres fumantes têm duas vezes mais risco de ter câncer de colo do útero do que aquelas que não fumam.

Endométrio

Sinais e sintomas

  • Sangramento anormal: 90% das mulheres com câncer de endométrio têm sangramento vaginal anormal após a menopausa ou entre períodos menstruais. Entre 5% e 20% das mulheres na pós-menopausa com esse sintoma têm câncer de endométrio. Isso pode indicar uma série de outras doenças, mas é preciso consultar um especialista para saber a causa;
  • Dor na pelve;
  • Sentir uma massa na região da pelve;
  • Perda de peso inexplicável.

Fatores de risco

  • Idade: geralmente ocorre em mulheres na pós-menopausa - 20% dos casos são diagnosticados em mulheres entre 40 e 50 anos e 5% abaixo dos 40 anos;
  • Estrogênio: terapia de reposição hormonal, menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa tardia e nunca ter tido filhos;
  • Hiperplasia atípica: é o espessamento do endométrio causado por exposição ao estrogênio, presente em mulheres que não ovulam todos os meses.
  • Obesidade;
  • Pressão alta;
  • Diabetes;
  • Câncer prévio: câncer de mama ou de ovário e tratamento com tamoxifeno ou radioterapia na região pélvica;
  • Histórico familiar: mulheres com síndrome de Lynch (câncer colorretal hereditário não polipose) também correm maior risco de desenvolver câncer de endométrio.

Ovário

Sinais e sintomas

  • Desconforto ou dor abdominal, como gases, indigestão, cólicas e inchaço;
  • Sensação de empachamento mesmo depois de refeição leve;
  • Náusea, diarreia, prisão de ventre ou necessidade frequente de urinar;
  • Perda ou ganho de peso inexplicável;
  • Perda de apetite;
  • Sangramento vaginal anormal;
  • Cansaço incomum;
  • Dor nas costas;
  • Dor durante o ato sexual;
  • Alterações na menstruação.

Fatores de risco

  • Idade: o risco de câncer de ovário aumenta com a idade e metade das pacientes tem mais de 60 anos;
  • Não ter filhos: quanto mais filhos você tem, menor o risco de ter esse câncer;
  • Histórico familiar: casos de câncer de ovário na família aumentam seu risco de ter a doença;
  • Síndromes familiais de câncer: portadoras de síndrome familial de mama e ovário, de câncer colorretal hereditário não polipose, também chamada de síndrome de Lynch, de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 e alterações nos genes BRIP1, RAP51C ou RAD51D têm alto risco de desenvolver câncer de ovário.

Vulva

Sinais e sintomas

  • Nódulo vermelho, rosa ou branco, de superfície áspera ou rugosa na vulva;
  • Ardência, dor ou coceira na área genital;
  • Dor ao urinar;
  • Sangramento fora do período menstrual.

Fatores de risco

  • Idade: a maioria das mulheres diagnosticadas tem mais de 50 anos e a incidência é maior nas que têm mais de 70 anos;
  • Infecção por HPV: os papilomavírus humanos (HPVs) são causa de 40% dos cânceres da vulva;
  • Neoplasia intraepitelial vulvar: é uma lesão pré-cancerosa, geralmente causada pelo HPV, formada por células anormais na camada mais superficial da pele da vulva, que pode e deve ser tratada antes que evolua para o câncer;
  • Infecção por HIV: o vírus diminui as defesas do organismo e reduz sua capacidade de combater o vírus HPV.
Fonte: Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo

Conheça os sinais e os sintomas de 5 tumores raros

Hoje é o Dia Mundial das Doenças Raras, criado para sensibilizar as pessoas sobre os cuidados com essas patologias. Existem mais de 200 tumores raros, que representam cerca de 25% a 30% de todos os diagnósticos oncológicos do mundo.

De forma multidisciplinar, atendemos pacientes de todas as faixas etárias e com todos os tipos de câncer, mesmo os mais raros.

 Os casos complexos e que não se encaixam nos protocolos predefinidos são avaliados nos Tumor Boards, reuniões com a participação de especialistas de várias áreas para a definição da conduta terapêutica mais efetiva a esses pacientes.

Faz diferença estar no A.C.Camargo. Contamos com o que há de mais avançado em Oncologia para trazer maiores chances de um desfecho clínico positivo a cada vida.

Preparamos um infográfico para você identificar sinais e sintomas dos cinco tumores raros que mencionamos na imagem. Confira abaixo.

Infográfico de tumores raros

Leucemia: informação e conhecimento são aliados da detecção precoce

Linha Fina

Baixe nosso e-book gratuito com informações sobre fatores de risco, sinais e sintomas, além de explicações sobre como fazemos o diagnóstico e o tratamento, os quais têm avançado muito nos últimos anos

Popularmente conhecida como “câncer no sangue”, a leucemia é uma doença que afeta adultos e crianças

Estimativas mostram que, no Brasil, teremos cerca de 11.540 novos casos da patologia em 2023. Desses, 5.290 serão em mulheres e 6.250 serão em homens. Para 2040, a previsão é a de que o número total de novos casos aumente para 17,9 mil.

Por isso, neste e-book, trazemos informações sobre fatores de risco, sinais e sintomas para contribuir com a detecção precoce, além de explicações acerca de como fazemos o diagnóstico e o tratamento, os quais têm avançado muito nos últimos anos.

Câncer de pulmão: oncologista do A.C.Camargo comenta sobre diagnóstico de Rita Lee

Linha Fina

Conheça os sinais e sintomas da doença e previna-se

O câncer de pulmão é um dos mais comuns.

De acordo com o INCA, ele é o quarto mais comuns entre os homens, com 17.760 novos casos em 2020.

Entre as mulheres, ele é o quinto mais recorrente, com 12.440 novos casos no ano passado.

 

Câncer de pulmão: Rita Lee diagnosticada

No último sábado (22), o Dr. Marcelo Corassa, Oncologista Clínico, comentou sobre o câncer de pulmão da cantora Rita Lee no programa É de Casa, da Rede Globo.  

Além disso, o Dr. Marcelo falou sobre os sinais e sintomas desse tipo de câncer, além de alertar a todos sobre a importância da prevenção. 

"É importante lembrar que o câncer de pulmão é uma doença que também apresenta prevenção eficaz. No dia a dia lembramos apenas dos cânceres de mama, cânceres ginecológicos e por vezes o câncer de próstata. Os pacientes que tem uma história de tabagismo significativa, que fumaram em grande quantidade ou por longos períodos, precisam conversar com seus médicos sobre a prevenção. É uma conta simples: multiplique o número de anos que se fumou pela quantidade de maços fumados por dia; se esta conta der 20 ou mais, é indicada uma tomografia de tórax a partir dos 50 anos."

Veja a reportagem abaixo:

 

Câncer de pulmão: sinais e sintomas

Muitas vezes, a doença não apresenta sinais ou sintomas em estágios iniciais. No entanto, atenção para:

• Tosse que não passa ou piora com o tempo

• Mudança nas características de tosse que já existia

• Dor no peito que não passa e piora quando a pessoa respira fundo ou tosse

• Dor no braço ou no ombro

• Tossir sangue ou catarro com cor de ferrugem

• Falta de ar, chiado no peito ou rouquidão

• Crises repetidas de bronquite ou pneumonia

• Inchaço no rosto ou pescoço

• Perda de apetite ou de peso inexplicáveis

• Fraqueza ou cansaço


Quando o câncer de pulmão se dissemina para outras partes do corpo, ele pode causar:

• Dor nos ossos

• Fraqueza

• Dor de cabeça, tontura ou convulsões

• Inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço ou dos ombros

• Falta de apetite

• Emagrecimento

 

Mais:

- Agende sua consulta

- Tudo sobre quimioterapia

Podcast Rádio Cancer Center #72 - Fevereiro Laranja: tudo sobre leucemias

Linha Fina

Saiba como se prevenir, diagnosticar e tratar esse tipo de câncer

Fevereiro Laranja é o mês da conscientização sobre as leucemias.

Leucemia é o câncer que tem origem na medula óssea, onde são produzidas as células do sangue. 

Da medula, essas células alcançam o sangue e, a partir dele, podem atingir os gânglios linfáticos, o baço, o fígado, o sistema nervoso central (cérebro e coluna vertebral), os testículos e outros órgãos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para este ano é de 10.810 novos casos, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres.

Mulheres com leucemia, aliás, foram objeto de um estudo que contou com o corpo clínico do A.C.Camargo Cancer Center: Management of chronic myeloid leukemia during pregnancy: a retrospective analysis at a single center (em tradução livre, Manejo da leucemia mieloide crônica durante a gravidez: uma análise retrospectiva em um único centro). A pesquisa mostrou que não houve eventos adversos maternos, malformação fetal ou óbito em nenhuma das gestações, mas, claro, são necessários cuidados muito especiais.


Fevereiro Laranja: o podcast

Neste podcast, a Doutora Marina de Mattos Nascimento, hematologista do Centro de Referência em Tumores Hematológicos do A.C.Camargo, fala tudo sobre:

  • O que são as leucemias e quais são os seus subtipos
  • Fatores de risco e sinais e sintomas importantes para o adulto fazer o diagnóstico precoce
  • Tratamentos como as revolucionárias células car-t (ou car-t cells)
  • Mitos e verdades: por exemplo, se a anemia pode se tornar leucemia

Confira:

 

Se preferir, ouça este podcast em nossos agregadores de streaming: Spotify, SoundCloud, Google Podcasts e Deezer.

 

Leucemia, linfoma e mieloma: atenção aos sinais e sintomas

Linha Fina

Fazer o diagnóstico precoce de um câncer hematológico é fundamental para o sucesso do tratamento

Leucemia, linfoma e mieloma são tumores hematológicos que merecem total atenção.

Sim, a pandemia de Covid-19 permanece em curso, mas o câncer não espera. Por isso, o A.C.Camargo Cancer Center conta com um Atendimento Oncológico Protegido, para que seus pacientes possam vir à Instituição para fazer consultas, exames e outros procedimentos com total segurança. 

Algo muito importante. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que 5.920 homens tenham sido diagnosticados com leucemia em 2020. Ao considerarmos as mulheres, o câncer hematológico mais recorrente foi o linfoma não Hodgkin, com 5.450 novos casos.

Assim, é vital que as pessoas se atentem a sinais e sintomas e, ao notá-los, procurem ajuda médica.

Para isso, veja a seguir os sinais e sintomas dos tumores hematológicos e aprenda a detectar os indícios.


Leucemia

•    Febre inexplicável
•    Sensação de fraqueza e fadiga persistente
•    Perda de apetite
•    Perda de peso inexplicável
•    Sangramentos e hematomas que aparecem com facilidade e sangramentos nasais
•    Dificuldade para respirar
•    Petéquias, pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele por causa de sangramentos
•    Anemia
•    Suores noturnos
•    Inchaço dos gânglios linfáticos
•    Dor nos ossos ou nas juntas
•    Infecções recorrentes
•    No caso da Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), os sintomas podem incluir o aparecimento de nódulos indolores sob a pele na virilha, nas axilas ou no pescoço e/ou dor na região abaixo das costelas


Linfomas 

Linfoma Hodgkin

•    Dor nos gânglios inflamados
•    Suores noturnos intensos, com ou sem febre
•    Febre ou calafrios à noite ou mesmo durante o dia
•    Perda de apetite
•    Perda de peso inexplicável
•    Fadiga ou perda de energia
•    Pele seca e com coceira
•    Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo
•    Tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito, causados por um gânglio linfático grandemente aumentado nessa região
•    Aumento do fígado ou do baço


Linfoma não Hodgkin

Os sintomas dos linfomas não Hodgkin variam de pessoa para pessoa, mas costumam apresentar:

•    Inchaço indolor dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e pescoço
•    Suores noturnos intensos, com ou sem febre
•    Febre
•    Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo
•    Náusea, vômitos ou dor abdominal
•    Perda de peso inexplicável
•    Cansaço
•    Coceira
•    Tosse ou dificuldade para respirar
•    Dor de cabeça e dificuldade de concentração

As formas mais agressivas dos linfomas não Hodgkin podem ter estes e outros sintomas, que incluem:

•    Dor no pescoço, nos braços ou no abdome
•    Dificuldade para respirar
•    Fraqueza nos braços e/ou nas pernas
•    Confusão mental


Mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.

No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue. 

Por isso, os pacientes podem ter anemia e ficam sujeitos a infecções. 

Os plasmócitos cancerosos também produzem uma proteína anormal, chamada de proteína monoclonal, que se acumula no sangue e na urina. As células doentes também podem afetar os ossos, causando dores e fraturas espontâneas.