Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

 
Publicado em: 22/11/2019 - 14:11:10

Dra. Cecília Costa, head da pediatria do A.C.Camargo Cancer Center, explica a importância da equipe multidisciplinar especializada para o tratamento do paciente pediátrico 

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é comemorado em 23 de novembro. A data é uma forma de chamar atenção para um grupo de doenças oncológicas que, apesar de serem raras, representam a primeira causa de óbitos entre as crianças e adolescentes. 

A Dra. Cecília Costa, head da pediatria do A.C.Camargo Cancer Center, comenta que nas últimas décadas houve um grande aumento nas chances de cura para pacientes com câncer na faixa etária pediátrica. Essa importante melhoria ocorreu, especialmente, pelos esforços dos grupos cooperativos para tratamento do câncer infanto-juvenil, que vêm ao longo dos últimos 40 anos realizando estudos que têm permitido tratamentos mais eficazes. 

Outro ponto fundamental para o sucesso do tratamento é a abordagem especializada e interdisciplinar da equipe. “Não só o médico, mas toda a equipe que cuida da criança precisa ser especializada no tratamento e na abordagem pediátrica, pois a criança não é um adulto pequeno. Ela tem um organismo diferente, tem reações e responde ao tratamento de forma diferente dos adultos. Também é preciso considerar que os tipos de cânceres pediátricos também são distintos, sendo os mais comuns as leucemias agudas, tumores de sistema nervoso central, neuroblastoma, sarcomas e tumor de Wilms, dentre outros”, afrima a Dra. Cecília.

O tratamento do câncer infantil e a equipe multidisciplinar

Dra. Cecília explica que médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, cirurgiões, fisioterapeutas, dentre outras áreas, quando especializados em pediatria, tratam o paciente como um todo, considerando não só a doença, mas especialmente o indivíduo, suas dores, emoções e necessidades específicas. 

“Sem uma abordagem total, não estaremos dando o melhor para o paciente, mesmo que existam as melhores drogas, as melhores técnicas cirúrgicas ou de diagnóstico por imagem. É fundamental não só que a equipe seja treinada e especializada, mas também que trabalhe de forma integrada para garantir que todas as necessidades de cada criança e adolescente sejam atendidas de forma eficiente e com foco na sua qualidade de vida durante e após o tratamento”, finaliza.

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