Efemérides

Outubro Rosa: uma seleção de conteúdos para você saber tudo sobre o câncer de mama

Linha Fina

São dezenas de publicações divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, pilares que definem a jornada do paciente no A.C.Camargo Cancer Center

Outubro Rosa: o Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta 73.610 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2023-2025, sendo o segundo mais comum entre as mulheres, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma.

Sim, o Outubro Rosa, que é um mês de conscientização, está aí, mas você tem de se cuidar o ano todo. 

Por exemplo, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física e não deixe de realizar os exames médicos. 

Para que você saiba mais sobre o universo Outubro Rosa, o A.C.Camargo Cancer Center apresenta a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do nosso paciente na Instituição.

Tem textos, vídeos, podcasts... Confira.

A evolução da mamografia: conforto e precisão nos resultados
Trazemos um especialista sobre o exame para explicar um pouco mais sobre o tema nesta edição da coluna "Fala, doutor" 

Doença de Paget: conheça este tipo de câncer de mama
Saiba identificar sinais e sintomas e, se for o caso, fazer o diagnóstico precoce 

Câncer de mama: confira um e-book gratuito com tudo sobre o tema
Baixe o nosso livro digital que detalha a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e os direitos das pacientes

Podcast Rádio Cancer Center – Inspire-se com a nossa paciente Michelly Zullo
Conheça a história desta mulher alto astral; ouça também a Dra. Solange Sanches, oncologista clínica

Câncer de mama em homens: sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento
Apesar de ser muito raro, é preciso atenção aos sinais e sintomas que indicam este tipo de tumor em homens

Podcast Rádio Cancer Center - Sinais e sintomas do câncer de mama
Ouça um papo descomplicado e aprenda a reconhecer os alertas que pedem uma consulta médica

Outubro Rosa: poderei engravidar após o tratamento de um câncer?
Mulheres diagnosticadas com tumores de mama podem recorrer ao congelamento dos óvulos

Outubro Rosa em vídeo: prevenção e diagnóstico precoce no câncer de mama
É o tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma

Amamentação e câncer de mama
Além de ser um ato de amor, traz vários benefícios e pode prevenir o surgimento de um tumor

Ingestão de álcool contribui para a formação de tumores
Entenda como a bebida alcoólica pode agir em diferentes partes do corpo

Obesidade é fator de risco para câncer
Saiba como o excesso de peso contribui para a formação de tumores 

Outubro Rosa: a oncogenética no câncer de mama
Assista ao vídeo e entenda como ela pode ser uma aliada no diagnóstico e no tratamento

Mitos & verdades sobre o câncer de mama
A informação correta é uma arma contra a enfermidade

A preservação da fertilidade em pacientes com câncer
Discussão buscou aproximar oncologistas e fertileutas

O futuro da oncologia por métodos genômicos e moleculares
Nesta conversa, saiba mais sobre prevenção e tratamento contra os tumores

Câncer de mama: um infográfico com todas as etapas de diagnóstico e tratamento
Entenda tudo que pode acontecer durante a jornada da paciente no A.C.Camargo

Outubro Rosa: entenda a classificação Bi-Rads
Índice obtido a partir de exames de imagem estima os riscos de um câncer de mama

Infográfico: sinais e sintomas do câncer de mama
Reconhecer os alertas é importante para ajudar na detecção precoce deste tipo de tumor

Reduza o desconforto durante a mamografia
Confira as táticas para tornar o exame mais tranquilo

Câncer de mama também atinge homens
Eles representam apenas 1% dos casos; apesar de raro, é importante ficar de olho  

Mitos & verdades sobre a mamografia
As principais dúvidas ao redor desse importante exame que ajuda a detectar o câncer de mama

Outubro Rosa: cuidados aos 40 e aos 50 anos
Não deixe para depois: a hora de fazer seus exames pode ser agora

Outubro Rosa: tomografia computadorizada é uma aliada na biópsia da mama
Raramente usada para exames na mama, ela ajuda a garantir o melhor planejamento terapêutico

A.C.Camargo Cancer Center apresenta a cartilha sobre o câncer de mama
Material contém informações simples e didáticas sobre diagnóstico, sintomas, exames, tipos... 

Os exames essenciais para diagnosticar o câncer de mama em mulheres com alto risco
Pesquisador publica artigo que discute os papéis da mamografia e da ressonância magnética

Inteligência artificial poderá auxiliar no diagnóstico de câncer de mama
Algoritmo pode prever qual a categoria de densidade mais provável do tumor mamário

Genômica, a ciência que faz diferença
Assista ao vídeo e entenda melhor como ela contribui para o combate ao câncer

Ressonância magnética auxilia no prognóstico do câncer de mama em mulheres jovens
Análise ratificou a eficiência do Centro de Referência em Tumores de Mama do A.C.Camargo

Mamografia associada a outros exames ajuda o diagnóstico precoce do câncer de mama
Procedimento se comprova um dos protagonistas no avanço na saúde da mulher

Dia Nacional da Mamografia
Confira a importância do exame para diagnóstico precoce dos tumores de mama

Cistos e alterações benignas na mama?
Por vezes, o acompanhamento pode ser suficiente

Estudo mostra que o PEM é capaz de detectar tumores com precisão
Mamografia por emissão de pósitron pode câncer em mulheres com microcalcificações na mama

O programa de navegação
Esta equipe de enfermagem contribui para diminuir a ansiedade em relação ao tratamento

O Outubro Rosa e a importância da saúde mental
5 dicas para pacientes com câncer de mama manterem o equilíbrio emocional

O Outubro Rosa e a visão 360º do tratamento do câncer de mama
Uma equipe multidisciplinar atua para que as melhores práticas e decisões prevaleçam

Outubro Rosa em vídeo: a radioterapia no câncer de mama
Assista e conheça as possibilidades terapêuticas desse procedimento

Câncer de mama metastático: como o peso impacta o tratamento com hormonioterapia
Mulheres com sobrepeso podem se beneficiar sem comprometer a qualidade de vida

Interações medicamentosas: avanços na investigação
Artigo analisa impactos de se associar inibidores da bomba de prótons ao tratamento

Vídeo: a doença metastática no câncer de mama
Neste Outubro Rosa, assista e conheça mais sobre o tema

Touca de resfriamento colabora com a autoestima
Outra vantagem: ajuda a preservar a privacidade das pacientes

A terapia-alvo para câncer de mama em pacientes idosas
Artigo analisa os tratamentos disponíveis e a importância de haver mais ensaios clínicos 

O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
Chás e alguns medicamentos podem interferir na ação dos quimioterápicos 

O câncer de mama em tempos de Covid-19
Estudo mostra como o A.C.Camargo elege os casos cirúrgicos com eficiência

Discussão sobre os benefícios da cirurgia para pacientes com câncer de mama metastático
Alguns estudos evidenciam que operar ajuda na sobrevida; já outros mostram que não

Triplo negativo, um atípico tumor de mama
Embora possa ser agressivo, ele apresenta perspectivas de cura quando descoberto precocemente

Radioterapia hipofracionada semanal: boas perspectivas no tratamento do câncer de mama
Estudo demonstrou bons resultados em relação à toxicidade e à ausência de recidiva local 

Estudos retrospectivos em parceria elevam qualidade dos resultados
Com maior número de casos, colaborações entre instituições tornam os achados mais precisos

Pesquisa avalia tolerância de medicamentos em 430 mulheres idosas com câncer de mama
Trabalho do A.C.Camargo analisou a eficácia de tratamentos com Trastuzumab e Lapatinib

Inibidores de PARP: estamos vivendo uma mudança de paradigma?
Medicamento atua inibindo enzimas relacionadas às mutações BRCA1 e BRCA2 

Triplo negativo, câncer de mama e imunoterapia
Conheça os resultados de um estudo realizado com 902 pacientes metastáticas

Estudo com mais de 5 mil mulheres revela sobrevida duplicada em casos de câncer de mama
Havia pacientes com metástase e em estágio inicial; todas foram tratadas no A.C.Camargo 

Câncer de mama, estudos e seus achados
Confira os resultados promissores de três publicações realizadas pelos especialistas do A.C.Camargo

Imunoterapia para o câncer de mama triplo negativo metastático
O uso desse recurso foi avaliado em estudo apresentado na ASCO 2020

Mama: atualização de seguimento de conduta terapêutica
Estudo apresentado na ASCO 2020 teve base na assinatura genética mammaprint

Reconstrução mamária com expansor: entenda tudo
Saiba mis sobre esta possibilidade cirúrgica de tratamento e reabilitação para pacientes com câncer de mama 

“Com o diagnóstico da doença, passei a ver a vida diferente e a focar ainda mais na família”
Conheça a história da Fernanda Poli, paciente do A.C.Camargo que enfrentou o câncer de mama

Outubro Rosa: prática de atividade física é benéfica durante e após o tratamento oncológico
Incluir exercícios ao longo da rotina faz bem ao organismo e ajuda no combate ao câncer

Podcast - A vida pós-tratamento do câncer de mama
Neste Outubro Rosa, ouça e saiba sobre os caminhos da reabilitação da reinserção social

“Manter o emocional é importante, inclui ter um tempo para se cuidar ou ficar sem fazer nada”
Enxergue pelo olhar do Fábio, esposo da Fernanda, paciente que trata um câncer de mama no A.C.C.

“A vida, para mim, está apenas começando! E eu estou cheia de planos!”
Conheça a história da paciente Diana Zaraya, professora que trata um câncer de mama no A.C.C.

Fisiodança ajuda na reabilitação de pacientes com câncer de mama
Projeto contribui para o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres em tratamento 

A reabilitação de pacientes com câncer de mama
Doutora Fabiana Makdissi explica as diferentes possibilidades

Exercícios durante ou após a quimioterapia em pacientes com câncer
Estudo holandês apresentado na ASCO 2020 analisou o impacto da atividade física

Fisioterapia contribui para a qualidade de vida de mulheres com câncer
Pacientes com tumores de mama e ginecológicos podem prevenir o acúmulo de líquido

Reabilitação em câncer de mama no Brasil: onde estamos e futuros desafios
O cuidado precoce, multidisciplinar e global é necessário para a qualidade de vida das pacientes

Histórias reais sobre o câncer: conheça Gisele Gengo
Assista a este depoimento inspirador de uma mulher que venceu o problema 

Histórias reais sobre o câncer: conheça Cintia Makino
Veja mais um capítulo da série de vídeos com experiências inspiradoras 

Rádio Cancer Center é pioneira entre os podcasts de oncologia no Brasil

Linha Fina

Em nosso podcast, você encontra conteúdo de qualidade sobre prevenção, tratamento e reabilitação oncológica

Em 30 de setembro é comemorado o Dia Internacional do Podcast. Aqui, no A.C.Camargo, esse tema é motivo de orgulho com o nosso podcast Rádio Cancer Center, pioneiro ao divulgar conteúdo de oncologia neste formato, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Lançado em novembro de 2019, o podcast do A.C.Camargo é uma fonte segura de informação, com conteúdo de qualidade. A oncologia é abordada de forma descomplicada por nossos médicos, pesquisadores, equipe multidisciplinar e jurídica, contando até mesmo com a presença de pacientes e acompanhantes. 

Até o momento, foram lançados 75 episódios que podem ser acessados pelas principais plataformas de streaming de áudio (Soundcloud, Spotify, Google Podcast e Deezer) e também aqui, no nosso site.
 

Top 5 conteúdos mais acessados da Rádio Cancer Center

1. Câncer de cabeça e pescoço: tratamentos inovadores

 

2. Manual da pele no verão



3. HPV e câncer de colo do útero

 

4. A vacinação da Covid-19 e o paciente oncológico

 

5. Os sinais e sintomas do câncer de mama

 

Dia Mundial da Segurança do Paciente 2023: o paciente como agente ativo da sua própria segurança

Você já parou pra pensar no papel que o próprio paciente e seus cuidadores possuem na eficiência da segurança dentro de ambientes hospitalares? Este é o tema central do Dia Mundial da Segurança do Paciente deste ano, que ganhou o título “Engajar pacientes para a segurança do paciente” e é comemorado hoje, dia 17 de setembro. 

Como um grande time, junto aos profissionais de saúde, a ideia é que o paciente seja um parceiro no conhecimento e cumprimento dos protocolos de segurança do local, gerando assim, com base em evidências, ganhos significativos, tanto para o sistema de saúde como um todo, quanto para que a sua própria experiência seja satisfatória e os resultados cada vez mais positivos. 

Esta, por sua vez, é uma das quatro grandes metas de segurança do paciente traçadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que são:

1. Aumentar a conscientização global sobre a necessidade de envolvimento ativo dos pacientes e suas famílias e cuidadores em todos os ambientes e níveis de assistência à saúde para melhorar a segurança do paciente; 

2. Envolver formuladores de políticas, líderes de saúde, profissionais de saúde e assistência, organizações de pacientes, sociedade civil e outras partes interessadas nos esforços para envolver pacientes e famílias nas políticas e práticas para cuidados de saúde seguros; 

3. Capacitar pacientes e familiares a se envolverem ativamente em seus próprios cuidados de saúde e na melhoria da segurança dos cuidados de saúde; 

4. Defender ações urgentes sobre o envolvimento do paciente e da família, alinhadas com o Plano Global de Ação para a Segurança do Paciente 2021–2030, a ser adotado por todos os parceiros. 

Mais do que uma questão local, a segurança do paciente tem alcance global e, por sua magnitude, merece ser discutida e melhorada todos os anos.  

134 milhões de eventos adversos ocorrem a cada ano em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente. 

15% das despesas hospitalares podem ser atribuídas ao tratamento de falhas na segurança do paciente em países OCDE*. 

4 de 10 pacientes são prejudicados nos ambientes primário e ambulatorial. Até 80% dos danos podem ser evitados. 

*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Dia Mundial do Doador de Medula Óssea: aprenda mais sobre o assunto de uma forma leve e completa!

Em 2015, a World Marrow Donor Association (WMDA) criou o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea para conscientizar a população da importância da doação, já que o tratamento ajuda a combater cerca de 80 doenças diferentes, como linfomas, leucemias e mielomas, além de ajudar milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Hoje, nós somos o 3º país no ranking global em número de doadores, totalizando 5.624.450 milhões* de voluntários. 

*Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea).  

Para nós do A.C.Camargo Cancer Center, este dia e seu objetivo são essenciais para o sucesso dos nossos pacientes, já que o tratamento é fundamental para diversos tipos de cânceres. "Muitos tipos de câncer nascem na medula e, por ter sua origem lá, tem como principal tratamento o transplante de medula óssea", explica o líder do nosso Centro de Referência em Neoplasias Hematológicas, Dr. Jayr Schmidt Filho

Por isso, hoje te convidamos a fazer parte deste movimento com a gente e entender tudo sobre o assunto. Ahh, e no final, tem uma sessão de perguntas e respostas para você testar seus conhecimentos sobre o assunto. 

Vamos lá! 

O que é medula óssea e para que serve? 

A medula óssea, assim como o nome já sugere, é um tecido gelatinoso que fica no interior dos nossos ossos. Sabe o tutano? É dele mesmo que estamos falando!  

Seu principal objetivo é produzir os componentes do sangue - hemácias, leucócitos, plaquetas –, através de uma enxurrada de novas células saudáveis. Com isso, elas ajudam na recuperação de doenças que destroem estas mesmas células sanguíneas e também ajudam a fortalecer o sistema de defesa. 

Aproveitando o tema para derrubar uma dúvida frequente, a medula óssea é uma coisa e a medula espinhal é outra coisa. Enquanto a medula óssea é gelatinosa e vem da cavidade dos ossos, a medula espinhal é composta por um tecido nervoso que que fica dentro da coluna vertebral. Sua função também se difere, já que tem como objetivo transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo. 

Como é feita uma doação de medula óssea? 

Uma doação de medula óssea é mais simples do que muitos imaginam. Em um centro cirúrgico, o doador recebe uma anestesia peridural ou geral e, logo após, a medula óssea é aspirada da região pélvica, como uma punção, em um procedimento que dura cerca de 90 minutos. 

Existe também a possibilidade de coleta via corrente sanguínea, com indução medicamentosa, porém apenas em casos que a veia seja calibrosa o suficiente. "Esta decisão vai depender do perfil do doador e da doença que será tratada, pois as características da medula coletada mudam", ressalta o Dr. Jayr. 

E o paciente, como recebe esta doação? 

Imaginava que o paciente recebe a medula óssea por transfusão de sangue? O procedimento é feito a partir de bolsas de sangue via transfusão e, dentro de alguns dias, as células já encontram seu caminho no organismo naturalmente e começam a multiplicar células saudáveis. 

Quais são os tipos de transplante? 

Existem dois tipos de transplante de medula óssea: o alogênico e o autólogo. 

No tipo autólogo, a medula óssea é retirada do próprio paciente antes que doses altas de quimioterapia ou radioterapia sejam aplicadas. São armazenadas e, após o tratamento finalizado, as células são infundidas no paciente. 

Já no transplante alogênico, as células vêm de um doador. Este doador, pode ser aparentado com uma composição genética semelhante ou de uma pessoa não aparentada que passe pelos critérios de compatibilidade.  

Quem pode doar medula óssea? 

Qualquer pessoa que entenda estar em bom estado de saúde pode ser um doador de medula óssea. Mas, para que esta vontade se concretize, é preciso passar por uma bateria de exames – principalmente quanto a doenças transmitidas pelo sangue - e análises gerais para que, daí então, chegue a uma aprovação ou reprovação. 

A idade também é uma questão forte para ser um doador. No caso de doações não aparentadas, é preciso se inscrever no registro dos 18 aos 35 anos, podendo permanecer na lista e doar até os 55 anos.  

3 dias. 

Em 24 horas já é dada a alta do hospital, porém a recomendação médica é de 3 dias de repouso para um retorno gradual às atividades normais. 

Quantas vezes quiser. 

Sim! Quando quiser. Porém, respeitando os limites de idade e sempre com, pelo menos, 15 dias de recuperação entre cada doação. 

Em qualquer hemocentro do seu estado. 

Após um cadastro e uma coleta simples de sangue, caso haja um paciente compatível, o registro vai para o REDOME e inicia-se o processo de transplante. 

Pai e mãe. 

Irmãos do mesmo pai e mãe ficam em 2º lugar com 25% de chances de compatibilidade, mas os pais ficam na casa de 50% das chances. 

Mundial.

É isso mesmo! Se você doar e for compatível com um paciente na Europa, sua medula óssea vai pra lá ajudar no tratamento de alguém.  

Porque é diferente cuidar de um tumor em um cancer center

Em um cancer center como o A.C.Camargo todos os tratamentos, inclusive os de medula óssea, começam, se conectam e terminam dentro da própria instituição, o que faz com que o paciente ganhe tempo e aumente as chances de um tratamento bem-sucedido.     

“Desenhamos seu perfil de receptor da medula, filtramos um doador, evitamos tratamentos com os quais ele possa ter uma piora de quadro e isso interfira no recebimento da medula óssea, entre outras questões. Além disso, ele também conta com uma equipe médica multidisciplinar hiperespecializada que só uma instituição que se dedica 100% ao tratamento do câncer tem", ressalta o Dr. Jayr. 

Junto a isso, nosso corpo clínico também contribui constantemente com pesquisas e ensaios clínicos, além de abrigarmos uma forte área de educação em medicina, somando à evolução de métodos diagnósticos e de tratamentos. 

Sepse tem prevenção e pode ser tratada

Linha Fina

No Dia Mundial da Sepse, saiba mais sobre ela, seus sinais e sintomas

O Dia Mundial da Sepse, marcado para 13 de setembro, foi criado para aumentar a conscientização sobre a doença. Cerca de 430 mil brasileiros têm o problema todos os anos. Desses, apenas 200 mil sobrevivem.


Mas você sabe o que é sepse?

Conhecida também como infecção generalizada ou septicemia, é uma resposta exagerada do próprio organismo contra alguma infecção, seja bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou causada por protozoários.

Como consequência, essa reação exagerada pode levar ao mau funcionamento de alguns órgãos e, se não tratada rapidamente, pode levar o paciente à morte.


Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas que podem indicar a doença são:

•    Febre
•    Dificuldade de respirar
•    Pressão arterial baixa
•    Ritmo cardíaco acelerado
•    Confusão mental

Fique atento. Ao notar estes sinais e sintomas, busque imediatamente um serviço de saúde.


Controle da sepse no A.C.Camargo

No A.C.Camargo Cancer Center, nossas equipes são constantemente treinadas para reconhecer os sinais de sepse e agir rapidamente. Temos protocolos que seguem padrões internacionais para prevenção e tratamento da doença, de forma a garantir o melhor cuidado com qualidade e segurança para o paciente. A Instituição também iniciou projetos de inteligência artificial para dar suporte à equipe na identificação de indicadores iniciais do problema.
 

FONTE:
Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde (SCIRAS) do A.C.Camargo Cancer Center /  Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS) 

 

Dia do Radioterapeuta: hoje, celebramos sua imensa contribuição à oncologia

Linha Fina

Conheça mais sobre a profissão, curiosidades, dia a dia e como ela é fundamental no tratamento do câncer

Considerada um dos pilares do tratamento oncológico, a Radioterapia é uma especialidade que forma médicos no tratamento oncológico, na qual a radiação é utilizada de forma terapêutica. Mas, será que a Radioterapia tem a ver com a Radiologia também? O head de Radioterapia do A.C.Camargo Cancer Center, Dr. Cássio Pellizzon explica porque não. “Em muitas situações, ainda existe uma mistura, um engano entre o que fazem radioterapeutas e radiologistas. O radiologista é o médico que faz o diagnóstico por imagem, com equipamentos como raio-x, ultrassom, ressonância magnética, entre outros. Já o radioterapeuta, ou radio-oncologista, como se tem chamado agora, utiliza a radiação para o tratamento de cânceres”, explica. 

Esta linha da medicina foi descoberta no final do século XIX, logo após a chegada do raio-x na nossa sociedade. De lá para cá, muitos avanços aconteceram e regulamentações também, o que levou a criação da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) em 1998 que, por sua vez, em 2021, decretou que o dia de sua fundação (5 de setembro) seria então o Dia do Radioterapeuta.

Como é o dia a dia deste profissional

Após realizar uma consulta e receber o diagnóstico de câncer, na maioria das vezes por um médico generalista ou especialista, em alguma das fases de seu tratamento, cerca de 70% a 75% dos casos são encaminhados ao radioterapeuta. Este fará uma análise detalhada e, conforme o protocolo terapêutico utilizado, dará início ao seu planejamento, sendo considerada a utilização da radioterapia exclusiva, pré ou pós-operatória.

Na sequência, é preciso saber, a partir de exames clínicos e da análise médica, o estadiamento do câncer. Se haverá combinações de tratamento com quimioterapia e/ou cirurgia, por exemplo e como isso impactará os planos terapêuticos. Nessa fase de planejamento radioterápico, localiza-se os órgãos que estão saudáveis e os que foram atingidos pelo câncer, o volume da doença que precisa ser tratado, entre outras variáveis para, aí sim, conseguir definir a estratégia terapêutica.

Em seguida, é definida qual será a equipe envolvida no tratamento, nunca será apenas o radioterapeuta. Este time é composto por enfermeiras, dosimetristas, físicos médicos, técnicos de radioterapia, entre outros. Na sequência, inicia-se uma prática que é comum aqui do A.C.Camargo, o processo de navegação. As enfermeiras passam a acompanhar o paciente, desde a sua chegada até a saída, entendendo necessidades, sanando dúvidas, entrando em contato caso ocorra alguma falta e encaminhando tudo da melhor forma.

Durante o período de tratamento, o paciente também volta a fazer consultas rápidas com seu radioterapeuta para acompanhar a evolução do tratamento, se haverá ajustes, alguma queixa, efeito colateral e, feito o tratamento, ele passa para a etapa de acompanhamento, follow up ou seguimento, onde segue acompanhado, mas agora com uma estratégia pós-atendimento.

Existem mitos a serem derrubados na radioterapia?

Nosso head de Radioterapia explica que este mito surgiu lá no começo da especialidade, pois os tratamentos mais comuns eram os de câncer de pele e tumores de mama - que costumam ser muito próximos à pele. Antigamente, as máquinas utilizadas para o tratamento também contribuíam para o mito, pois eram monoenergéticas e protegiam menos a pele. Hoje, é mais comum termos aceleradores multienergéticos que controlam melhor a emissão de radiação, reduzindo drasticamente as lesões ou “queimaduras".

Muitos pacientes perguntam se a radioterapia, assim como a quimioterapia, também tem efeito colateral de queda de cabelo e náuseas. Diferente da quimioterapia, que atinge o corpo todo, a radioterapia é um tratamento locorregional, ou seja, atinge apenas uma região específica do corpo. Por isso, os efeitos colaterais serão mais ligados ao local de aplicação. “Se for no couro cabeludo, aí é mais provável ter a queda de cabelo, se for no estômago, mais provável de ter náuseas e assim por diante”, nos conta o Dr. Pellizzon, mas de maneira geral a radioterapia não provoca queda de cabelo nem náusea.

Assim como já foi dito acima, este é um engano muito comum, então vamos reforçar a explicação. Radiologistas fazem o diagnóstico por imagem, com equipamentos como raio-x, ultrassom, ressonância magnética, entre outros. E o radioterapeuta, ou radio-oncologista, utiliza a radiologia para tratamento de cânceres.

As vantagens da radioterapia em um cancer center

Dentro de um cancer center como o A.C.Camargo, além dos pacientes contarem com equipes hiperespecializadas, os procedimentos de radioterapia seguem protocolos estruturados, onde nenhuma etapa é avançada sem a anterior ser cumprida. Ex:. Se um tratamento é de quimioterapia e radioterapia, a radioterapia não é iniciada antes da quimioterapia, tudo segue o seu fluxo.

Existe também o processo de navegação, como comentamos no dia a dia do radioterapeuta. Ele foi criado para diminuir riscos, melhor orientar e entender as necessidades do paciente, controlar ausências, sanar dúvidas e também "segurar a mão” de cada um durante a rotina de tratamento.

Aqui também é um lugar de portas abertas para inovações tecnológicas de tratamento, como a SBRT (Stereotactic Body Radioation Therapy ou Radiocirurgia Estereotáxica Corpórea), braquiterapia guiada por imagem, IGRT (Radioterapia Guiada por Imagens), IMRT (Radioterapia de Intensidade Modulada), Lattice, entre outros e, vale lembrar, que seguimos protocolos internacionais de investigação clínica com análise de casos em pares. 

Dr. Cássio Assis Pellizzon
"
São diferenciais que melhoram muito a qualidade de vida e as terapias aplicadas
Dr. Cássio Assis Pellizzon, head de Radioterapia do A.C.Camargo

Conheça também a nossa Radiotour  

Esta é uma prática que acontece no A.C.Camargo no primeiro dia de tratamento dos nossos pacientes. Uma enfermeira mostra todo o ambiente e procedimentos ajudando, tanto na adaptação à rotina que ele terá, quanto na ansiedade, pois saberá se terá que usar uma máscara, qual será, se ela não é sufocante, conhece o tomógrafo simulador, se terá ou não que se deitar em uma cama inflável e entende como ela é, conhece a máquina de tratamento (Acelerador Linear) que é muito grande, se apaga a luz, acende a luz e por aí vai. Tudo isso já diminui muito o impacto do primeiro dia de tratamento.   

E se um dia você se interessar em ser um radioterapeuta, fica a dica!

Esta especialização vem após a formação em medicina e é uma especialidade médica reconhecida pela AMB (Associação Médica Brasileira). Será preciso fazer uma residência médica especializada e a realização de uma prova de suficiência coordenada pela SBRT (Sociedade Brasileira de Radioterapia), para ter então o título de especialista em radioterapia. No total, esta formação gira em torno de 10 anos de estudos e dedicação.
 

Dia Mundial da Saúde Sexual: infecções sexualmente transmissíveis também podem causar câncer

Linha Fina

Entenda quais vírus transmitidos por contato sexual podem contribuir para o surgimento de tumores em homens e mulheres

Em 4 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Saúde Sexual, criado em 2010 pela Associação Mundial para a Saúde Sexual para promover maior conscientização social sobre o tema em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde sexual não se restringe apenas a aspectos reprodutivos. De forma ampla, ela abre caminhos para o bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade, além de ajudar a proporcionar experiências sexuais prazerosas, seguras, livres de coerção, discriminação e violência.

Saúde sexual e câncer

Para ter uma boa saúde sexual é importante a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis (IST). A OMS também informa que todos os dias, mais de 1 milhão de novas infecções são contraídas, representando um desafio significativo para a saúde global.

“Algumas das IST que são causadas por vírus também podem aumentar o risco de desenvolver um tumor, como é o caso do papilomavírus humano (HPV). Cerca de 99% dos casos de câncer de colo do útero são decorrentes da infecção pelo HPV”, explica Dra. Andrea Gadelha, vice-líder do nosso Centro de Referência em Tumores Ginecológicos.

Dra. Andrea também explica que a detecção precoce desses vírus contribui para evitar o surgimento de tumores ou tratá-los ainda no início, proporcionando maiores chances de um desfecho clínico positivo. “Aqui no A.C.Camargo, os nossos pacientes contam com centros especializados em cada tipo de tumor e com equipes hiperespecializadas, o que contribui para tornar o tratamento mais efetivo e assertivo”, complementa a especialista.
 

Infográfico

Nutricionista oncologista e a importância do tratamento durante o câncer: parabéns pelo seu dia!

Linha Fina

No dia 31 de agosto comemoramos o Dia do Nutricionista e, aqui no A.C.Camargo Cancer Center, a data ganha uma dedicação especial ao nutricionista oncologista.  

Em 1939, o primeiro curso de Nutrição foi criado no Brasil pela Universidade de Saúde Pública de São Paulo e, 10 anos depois, em 31 de agosto de 1949, nascia a Associação Brasileira de Nutricionistas dando origem à data em que se comemora a imensa contribuição destes profissionais para a nossa sociedade. 

Em um cancer center como o A.C.Camargo, a presença deles é fundamental para a evolução de quadro dos nossos pacientes, além de gerar um grande acolhimento e cuidado especializado, não só dentro da instituição, mas em todo o mundo. Agora, o que muitos não sabem, é que, pelo fato de o tratamento dos nossos pacientes ser feito por equipes hiperespecializadas, aqui contamos com nutricionistas oncologistas. E é a eles e todos os nutricionistas que prestamos esta homenagem! 

Falando nos nutricionistas oncologistas, que tanto somam ao tratamento do paciente, vamos juntos explorar as particularidades do seu dia a dia e especificidades da atuação? 

O que difere um nutricionista oncologista dos demais? 

Cada câncer gera um quadro alimentar muito específico para cada paciente. São diferentes tratamentos, efeitos colaterais, alterações corporais, de apetite, necessidades, gerando assim mundos distintos e particulares. Por isso, a imersão que o nutricionista oncologista deve ter em cada comportamento da doença, seus efeitos e consequências é primordial para as condutas tomadas e resultados alcançados.  

"Precisamos entender se aquele paciente vai ter um gasto energético maior, os impactos de uma doença crônica, qual o manejo das toxicidades do tratamento, comportamento de cada tumor, o momento da intervenção frente à doença, se é no ato do diagnóstico ou não”, explica a Supervisora de Nutrição Clínica do A.C.Camargo Cancer Center, Thais Manfrinato Miola. Além disso, Miola também complementa dizendo que uma das principais diferenças entre um nutricionista geral e um nutricionista oncologista é saber o momento de agir. 

Comida como nutrição e alimento para a alma  

Na oncologia, a equipe de nutricionistas trabalha em todas as fases do paciente, desde o diagnóstico, até as etapas finais de vida. E passa, não só pelo caminho de uma rotina mais saudável e equilibrada, como também pelo conforto que o alimento pode levar para a alma de cada um deles. O conceito de confort food é muito presente na vida do nutricionista oncologista e apoia algo que talvez ninguém imagine: a saúde psicológica. 

“Muitos pacientes ficam extremamente abalados com o diagnóstico, suas novas vidas e rotinas, por isso a confort food é um recurso que utilizamos nesse apoio. Fazemos, inclusive, o Dia do Desejo, onde determinamos um grupo pacientes e investigamos qual poderia ser uma confort food para eles naquele momento. Houve um caso recente de um paciente que queria comer doce de leite em seu aniversário, por exemplo”, conta Thais. 

Junto a confort food, também podemos citar como “alimento para a alma” o momento em que o paciente deixa uma dieta via sonda para voltar a via oral. “Muitos pacientes que têm câncer de cabeça e pescoço, por exemplo, fazem a alimentação via sonda e quando chega a hora de tirarmos, vê-lo voltar a sentir o gosto do alimento, tendo prazer em se alimentar, não tem preço”, explica a nutricionista oncologista. 

O dia a dia de um nutricionista oncologista do A.C.Camargo 

Há três divisões onde o nutricionista oncologista trabalha por aqui: ambulatório, unidade de internação e unidade de quimioterapia e radioterapia. Ao chegar, estes profissionais avaliam todos os pacientes do seu Centro de Referência (Cabeça e Pescoço, Aparelho Digestivo Alto, Mama, entre outros), imprimem um relatório e vão até estes pacientes.  

Nas visitas, existem aqueles pacientes que acabaram de chegar, para os quais é feita uma avaliação de admissão. “Faço uma triagem nutricional para entender se ele tem algum risco ou não, se tiver ele é encaminhado para uma avaliação mais detalhada para que assim eu possa decidir qual vai ser a conduta, que vai depender também se o paciente está em jejum pré-operatório, pós-operatório, se ele está com algum sintoma de tratamento, alguma questão clínica”, aprofunda Thais. 

Para o paciente que já está internado, pelo menos uma consulta já foi feita no dia anterior, por isso o direcionamento é monitorar como está a aceitação alimentar, o hábito intestinal, quais são os sintomas que ele apresenta, se ele está com suplemento nutricional, se está conseguindo tomar ou não e, a partir disso, fazer as adequações necessárias da dieta.  

Mesmo com alta, o acompanhamento continua 

Na sequência, temos o paciente que está de alta e receberá orientações mais específicas. Se ele está tomando algum suplemento, por exemplo, receberá instruções sobre como continuar, opções de substituição de marcas, caso ele queira trocar, sanar dúvidas e, de lá, ele segue para o ambulatório de nutrição. Há também o caso dele estar em um pós-operatório e realizando uma dieta de evolução. Isso consiste em adaptar de vez o cardápio para a vida em casa, trocar alguns pratos e manter o equilíbrio dela.  

No ambulatório, a ideia é ir direto para a avaliação nutricional, que engloba, tanto a composição corporal, quanto a ingestão alimentar. Entender o que ele estava comendo, se tem falta de apetite ou não, outros sintomas, hábito intestinal, se está com suplemento e equilibrar com o momento que ele está vivendo, considerando limitações e sintomas de tratamento e quais são as necessidades nutricionais. 

Nutrição durante o câncer: benefícios 

  • Recupera e/ou mantém o estado nutricional adequado para a evolução do tratamento; 
  • Melhora a tolerância às reações de quimioterapias e radioterapias; 
  • Potencializa a redução do tempo de internação e novas entradas; 
  • Reduz a possibilidade de complicações e taxas de óbito (20% a 40% deles têm forte relação com o estado nutricional); 
  • Recupera massa muscular, resultando em melhor força para passar pelo tratamento. Um paciente acamado perde cerca de 1kg de massa muscular em 7 dias; 
  • Contribui com o equilíbrio e apoio das consequências psicológicas da doença. 

Nutricionista oncologista: desafios 

  • Desmistificar alimentos e dietas milagrosas; 
  • Fazer com que o paciente entenda as orientações de alimentação; 
  • Manter a recorrência da boa alimentação; 
  • Aceitação de que a alimentação básica é a ideal.

Nutrição na oncologia: curiosidades 

Para pacientes que não têm restrição de consistência de dietas, ele recebe um cardápio padrão, porém com opções para não precisar se prender ao que não gosta. E, mesmo nesse padrão, há flexibilidade, como, por exemplo, trocar uma carne vermelha por outra proteína, se a pessoa quiser. 

Não há alimentos proibidos de forma geral, porém há aqueles que são retirados conforme o quadro do paciente. Por exemplo, aqueles que fazem quimioterapia, como tendem a ter queda da imunidade, fica proibido o consumo de carne vermelha e ovos mal-passados ou crus, para evitar contaminações. Assim também funciona com frutas, verduras e legumes, mas são liberados caso tenham a higienização correta.

Em casos que o paciente retira parte do estômago, por exemplo, primeiro entramos com uma dieta líquida, depois pastosa e assim vai evoluindo a consistência. Durante esta evolução, alimentos que fermentam muito são tirados, como, por exemplo, o feijão. 

Não quer dizer que o paciente nunca mais vai comer os alimentos que estão restritos na dieta, mas só voltará dependendo da evolução do quadro.

Falando em dicas

O câncer é uma doença que pode vir e ir rápido, ser mais leve, mais complicada, sumir e voltar, por isso dicas de longo prazo quanto a nutrição também são de responsabilidade do nutricionista oncologista e a Thais Miola dividiu algumas delas com a gente: 

  • Montar pratos ricos em vegetais e grãos integrais; 
  • Adicionar leite e derivados na versão mais light, já que é uma importante fonte de proteína, cálcio e outros minerais; 
  • Diminuir o consumo de carne vermelha. O ideal são 300g por semana com limite de 500g por semana; 
  • Evitar os embutidos; 
  • Evitar o consumo de bebidas muito açucaradas;  
  • Praticar atividade física, dentro do indicado pelo médico. 

Dia Nacional de Combate ao Fumo: entenda como os compostos do cigarro podem fazer mal ao corpo

Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, foi criado para conscientizar a população sobre os malefícios que esse mau hábito pode causar para a saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 1,2 milhão é resultado da exposição de não fumantes ao fumo passivo.

O cigarro também é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, com mais de 5 mil compostos de diversas classes em sua fumaça; destes, 70 são reconhecidos como carcinógenos, ou seja, causam inflamação crônica nas vias aéreas e danos cumulativos no DNA das células ao longo dos anos em todos os fumantes. O resultado é que parte deles vai desenvolver um câncer.

Preocupados com os danos causados pelo fumo, criamos o Grupo de Apoio ao Tabagista (GAT), em 1997. É o primeiro serviço de prevenção e tratamento do tabagismo oferecido a pacientes em um centro oncológico.

Nossos pesquisadores também se dedicam ao tema. Estudo inédito do A.C.Camargo mostra que o rastreamento por tomografia computadorizada em pessoas com alta exposição ao tabaco é capaz de identificar a doença logo no início, antes de haver sintomas. Estratégia é capaz de reduzir em 20% a mortalidade pela doença.

Infográfico

Hepatites virais podem evoluir para câncer no fígado

Linha Fina

Vacinação contra hepatite B é aliada fundamental para evitar o câncer no fígado

O Dia Mundial de Combate as Hepatites Virais foi criado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e leva a data de 28 de julho como marco para iniciar as campanhas de conscientização e prevenção aos diferentes tipos (A, B, C, D e E) da doença. Novos dados divulgados pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em 2022, mostram que, a cada ano, há 10 mil novas infecções por hepatite B e 23 mil mortes. Para a hepatite C, há 67 mil novas infecções e 84 mil mortes somente na região das américas. No Brasil, para 2023, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que cerca de 10.700 novos casos de câncer no fígado sejam registrados, a doença pode estar associada as infecções crônicas caudas por hepatites virais.

Um dos principais riscos relacionados a infecção crônica por hepatites virais dos tipos B, C e D é a evolução à cirrose que pode, futuramente, se tornar um câncer de fígado (hepatocarcinomas e colangiocarcinomas). Esses tipos de hepatite podem ser transmitidos de pessoa para pessoa por meio do uso de agulhas contaminadas, sexo sem proteção, parto, transfusões de sangue ou materiais contaminados com sangue como alicates de unha. Por isso, evitar o contato e compartilhamento destes itens é fundamental para a prevenção. “Poucas pessoas se atentam ao fato de que cuidados simples do dia a dia como seguir o calendário de vacinação e fazer sexo seguro podem influenciar na sua saúde e prevenir uma série de doenças, inclusive o câncer. Por isso é da maior importância que essas informações cheguem no maior número de pessoas”, acrescenta o Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, Dr Felipe Coimbra.

Além disso, a vacinação é outro aliado fundamental. Apesar de não existir imunização para os tipos C, D e E, desde os anos 1990, a vacinação contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinas do Ministério da Saúde para crianças e profissionais de saúde. A vacina protege não apenas contra o aparecimento de tumores no fígado, mas também ante doenças precursoras como a cirrose e a fibrose hepática. 

Hepatite crônica

Está relacionada às infecções pelos vírus B, C e D. O diagnóstico de cronicidade é estabelecido quando persiste a detecção do vírus por mais de seis meses após a infecção inicial.

Pode cursar de forma silenciosa, contudo o vírus ainda pode ser transmitido, o que constitui fator importante para a propagação da doença.

No longo prazo, os indivíduos infectados cronicamente tendem a ter agravamento da doença hepática. Os casos crônicos podem evoluir com desenvolvimento de fibrose, cirrose hepática e suas complicações, como o carcinoma hepatocelular.
 

Dr. Felipe Coimbra
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Poucas pessoas se atentam ao fato de que cuidados simples do dia a dia como seguir o calendário de vacinação e fazer sexo seguro podem influenciar na sua saúde e prevenir uma série de doenças, inclusive o câncer
Dr. Felipe Coimbra

O ABCDE da hepatite

Hepatite A
Formas de contágio: por água e alimentos contaminados, assim, verifique sempre a procedência deles e lave-os bem. O tipo A também pode vir em relações sexuais, devido a resquícios de fezes não evidentes a olho nu.

Sinais e sintomas: febre, mal-estar, náusea, vômito, dor abdominal e olhos amarelados.
Vacina: para crianças menores de 5 anos e pessoas com alguma doença no fígado.
Cura: quase sempre o próprio corpo elimina a hepatite A no período de dois a seis meses. 
Pode virar câncer de fígado: não. 

Hepatite B
Formas de contágio: pelo sexo sem proteção, pois o vírus passa pelas secreções genitais de ambos os sexos. Também pode ocorrer se o sangue de alguém infectado entrar em contato com o de outra pessoa – por exemplo, se a manicure não esteriliza seus instrumentos, além de seringas compartilhadas, tatuagem, piercing etc.
Sinais e sintomas: urina escura, fezes claras, náuseas, vômitos e dores abdominais. 
Vacina: sim.
Cura: pode acontecer espontaneamente, graças ao sistema de defesa do organismo, ou se tornar uma infecção crônica. Deve-se tomar medicamentos para aliviar os sintomas e atenuar o risco de complicações no fígado – às vezes, o quadro pode se agravar e culminar no transplante do órgão.
Pode virar câncer no fígado: sim. 

Hepatite C
Formas de contágio: pelo sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B. Também pode acontecer de forma perinatal, ou seja, de mãe para filho durante a gravidez ou o parto.
Sinais e sintomas: é silenciosa na maioria dos casos, mesmo quando o fígado já está bastante afetado. Em estágios mais avançados, pode haver barriga d’água, vômitos, pele amarelada (icterícia), dores musculares e muito cansaço.
Vacina: não há. 
Cura: sim, em mais de 90% dos casos, desde que o paciente siga corretamente o tratamento.
Pode virar câncer de fígado: sim. 

Hepatite D
Formas de contágio: pelo contato com sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B e a C. Também pode ocorrer de forma vertical. O indivíduo precisa estar infectado também pelo vírus da hepatite B para que a hepatite D se desenvolva.
Vacina: não há.
Cura: entre 30 e 95% dos casos, a cura se dá pelo sistema imune no momento da infecção. Caso torne-se crônica, não há tratamento curativo.
Pode virar câncer de fígado: sim.

Hepatite E
Formas de contágio: por água e alimentos contaminados, assim como a hepatite A.
Vacina: não há.
Cura: sim, é eliminada pela imunidade. Não há relato de infecção crônica. Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave.
Pode virar câncer no fígado: não.