Câncer de estômago: saiba mais sobre o diagnóstico da jogadora de vôlei Paula Borgo
Câncer de estômago: saiba mais sobre o diagnóstico da jogadora de vôlei Paula Borgo
A atleta do time Barueri anunciou uma pausa na carreira para se submeter ao tratamento
A atleta do time Barueri anunciou uma pausa na carreira para se submeter ao tratamento
O Barueri anunciou que a jogadora Paula Borgo, 28 anos, tem um câncer de estômago e precisará se ausentar das quadras. A jogadora, que integra a equipe de José Roberto Guimarães, anunciou uma pausa para realizar o tratamento. O anúncio foi feito nas redes sociais do time da Grande São Paulo.
Estima-se que o câncer de estômago 20 mil pessoas no Brasil por ano, segundo dados do INCA, sendo mais frequente duas vezes mais em homens do que mulheres. Em geral, o diagnóstico acontece a partir dos 60 anos, no entanto os pacientes mais jovens não estão livres de serem afetados.
“No caso dessa jogadora, o caso chama a atenção pela idade. Pacientes mais jovens devem ter analisado possíveis fatores hereditários que podem ter relação com o risco aumentado para câncer de estômago”, explica o Dr. Felipe Coimbra, Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center.
Câncer de estômago: diagnóstico e tratamento
Nestes casos, o especialista explica que, quando esse grupo de risco é identificado, é possível reforçar a necessidade de exames de investigação para detecção precoce e as chances de cura são cada vez maiores.
“Os tratamentos estão cada vez mais avançados e esse tipo de tumor pode ser tratado com cirurgia, quimioterapia e imuonterapia, onde o próprio sistema imunológico do paciente é estimulado para combater o tumor”, afirma o Dr. Felipe Coimbra.
Os principais sinais e sintomas se confundem com doenças gástricas benignas, como gastrite, e estão entre falta de apetite, perda de peso, dor abdominal, desconforto estomacal e má digestão.
“Se esses sintomas persistem ou se repetem mais de duas vezes por semana, é sempre bom investigar. Os médicos generalistas precisam valorizar esses quadros e investigar com os exames adequados. E, quando necessário, encaminhar ao oncologista”, finaliza o Dr. Felipe Coimbra.
Um Cancer Center não é um hospital, é uma plataforma completa de atendimento, incluindo prevenção, investigação, estadiamento, tratamento, cuidados paliativos e reabilitação. Tudo no mesmo local.