Estômago

Geralmente, o câncer de estômago começa na mucosa estomacal, o revestimento interno do órgão. Ele tende a crescer lentamente e passar despercebido e sem sintomas por muitos anos. O principal fator de risco para esse tipo de câncer é uma bactéria, a Helicobacter pylori.

Câncer de estômago - estudo: Fortitude-102

O estudo Fortitude-102 é um estudo de fase 1b/3 de Bemarituzumabe mais quimioterapia e Nivolumabe versus quimioterapia e Nivolumabe isolado em participantes com câncer da junção gastroesofágica e gástrico avançado não tratado anteriormente com superexpressão de FGFR2B (Fortitude-102) 

Tratamento

Ilustração do tipo de randomização do tratamento

População

Pacientes com câncer da junção gastroesofágica e gástrico avançado ou metastático não tratado anteriormente e que concordam em testar a superexpressão de FGFR2b através da pré-triagem do estudo. 

Objetivo

Comparar a eficácia e segurança do Bemarituzumab com o mFOLFOX e Nivolumabe versus Placebo com mFOLFOX e Nivolumabe.

 

Publicação autorizada pelo CEP FAP - A.C.Camargo Cancer Center em 11 de maio de 2022.

Câncer de estômago: saiba mais sobre o diagnóstico da jogadora de vôlei Paula Borgo

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A atleta do time Barueri anunciou uma pausa na carreira para se submeter ao tratamento

O Barueri anunciou que a jogadora Paula Borgo, 28 anos, tem um câncer de estômago e precisará se ausentar das quadras. A jogadora, que integra a equipe de José Roberto Guimarães, anunciou uma pausa para realizar o tratamento. O anúncio foi feito nas redes sociais do time da Grande São Paulo.

Estima-se que o câncer de estômago 20 mil pessoas no Brasil por ano, segundo dados do INCA, sendo mais frequente duas vezes mais em homens do que mulheres. Em geral, o diagnóstico acontece a partir dos 60 anos, no entanto os pacientes mais jovens não estão livres de serem afetados.

“No caso dessa jogadora, o caso chama a atenção pela idade. Pacientes mais jovens devem ter analisado possíveis fatores hereditários que podem ter relação com o risco aumentado para câncer de estômago”, explica o Dr. Felipe Coimbra, Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center.


Câncer de estômago: diagnóstico e tratamento

Nestes casos, o especialista explica que, quando esse grupo de risco é identificado, é possível reforçar a necessidade de exames de investigação para detecção precoce e as chances de cura são cada vez maiores.

“Os tratamentos estão cada vez mais avançados e esse tipo de tumor pode ser tratado com cirurgia, quimioterapia e imuonterapia, onde o próprio sistema imunológico do paciente é estimulado para combater o tumor”, afirma o Dr. Felipe Coimbra.

Os principais sinais e sintomas se confundem com doenças gástricas benignas, como gastrite, e estão entre falta de apetite, perda de peso, dor abdominal, desconforto estomacal e má digestão.

“Se esses sintomas persistem ou se repetem mais de duas vezes por semana, é sempre bom investigar. Os médicos generalistas precisam valorizar esses quadros e investigar com os exames adequados. E, quando necessário, encaminhar ao oncologista”, finaliza o Dr. Felipe Coimbra.

Nutrição para pacientes com câncer: os desafios

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Conversa, medicamentos adequados e alimentação correta estão entre eles

A nutrição para pacientes com câncer é um pilar muito importante do tratamento, assunto abordado no do Next Frontiers to Cure Cancer, congresso internacional organizado pelo A.C.Camargo de 22 a 25 de junho.

No Simpósio de Nutrição e Nutrologia do evento, foi lembrado que é essencial que as equipes de nutrição tenham empatia e se dediquem ao ter uma conversa com os pacientes, pois assim é possível entendê-los por completo, já que eles chegam com uma grande carga psicológica e física.

“Muitas vezes, o paciente não consegue compreender o que estamos explicando. Ele até diz que entendeu, mas tem dificuldade por todo o contexto”, alerta Lidiane Pereira Magalhães, tutora do Programa de Residência Multi em Oncologia (Nutrição) e nutricionista do ambulatório de Nutrição em Oncologia do Departamento de Oncologia Clínica e Experimental da UNIFESP/HSP.


Uso inadequado de medicamentos e alimentação 

Esta é uma questão importante. “Por vezes, eles têm um tumor no estômago que está sendo tratado como gastrite e já chegam com o problema avançado. Ou eles acham que já tomam muito remédio e deixam de tomar, por exemplo, algo para a náusea. Ou o estômago está doendo e eles tomam Omeprazol por conta própria”, explica Lidiane.

A alimentação também é vital. “Às vezes, eles vêm de outros estados com um hábito alimentar diferente e ficam na casa de parentes, o que faz que ele coma menos. Economizar também é um ponto importante, pois eles podem apelar, por exemplo, por se alimentar com macarrão instantâneo. Se eles não se tratarem direito, vão desidratar”, acrescenta a especialista, que diz que faz falta um cuidador para monitorar essas questões. 


Nutrição para pacientes com câncer: outros desafios

De acordo com Lidiane, muitas coisas envolvem o paciente. Falta orientação e atendimento correto – muitos profissionais não têm paciência de explicar o quadro.

“Pode haver medo e preconceito, eles ‘não querem encontrar doença’. Às vezes, na região em que eles moram não há acesso ao serviço que eles necessitam, então eles precisam ir a outra cidade ou não conseguem a medicação para o problema que eles têm, e tudo isso agrava mais a saúde”, alerta a nutricionista Lidiane Pereira Magalhães.

Nutrição para pacientes com câncer: lidiane, branca, 40 anos

 

Atividade física e câncer: preparação pré-cirúrgica traz inúmeras vantagens aos pacientes

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Condicionamento orgânico ajuda a reduzir o risco de eventuais complicações e o tempo de internação, além de facilitar a reabilitação de quem opera órgãos como o fígado, o esôfago e o estômago 

Atividade física e câncer. Nem todos sabem, mas o bom condicionamento físico pode contribuir de forma significativa para o sucesso de uma cirurgia de tumores no aparelho digestivo alto – por exemplo, no fígado, pâncreas, esôfago e estômago.

Essa já é uma recomendação praticada pelo grupo de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo e em grandes Cancer Centers mundo afora. 

Segundo o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo, é muito importante este preparo muscular, nutricional, cardiológico e respiratório antes da cirurgia.

“A chamada pré-habilitação é essencial sobretudo para os pacientes mais idosos. Uma vez condicionada, a pessoa suporta melhor a cirurgia e tem uma recuperação mais rápida”, explica o Dr. Felipe. 

Ou seja, diminui-se o tempo de internação, eventuais complicações e mortalidade, entre outras vantagens.


Atividade física e câncer: a preparação para a cirurgia

A chamada pré-habilitação funciona com lógica parecida à de quem vai se preparar para uma corrida, por exemplo, pois leva em conta aspectos multidisciplinares, além de visar afastar os maus hábitos, como o tabagismo e a bebida alcoólica.

“A gente orienta a fazer caminhada, procurar uma academia, realizar exercícios respiratórios, além de avaliações pelas equipes de fisioterapia e nutrição. É uma avaliação geral, com suporte nutricional, motor, físico e psicológico”, afirma o médico.

“O objetivo é que após o tratamento oncológico, o paciente ganhe qualidade de vida e fique, se possível, numa condição mais saudável do que era antes”, complementa o médico.


Cirurgias em tempos de Covid-19

Muitas vezes, essas cirurgias em tumores do aparelho digestivo alto são realizadas após tratamento com quimioterapia, por exemplo – que pode durar poucas semanas ou mesmo alguns meses, períodos em que acontecem esse condicionamento físico. 

Ademais, mesmo nos casos em que a cirurgia deve ser realizada primeiro, normalmente ainda é possível uma boa orientação e um preparo inicial para a cirurgia.

Quanto ao preparo nos dias atuais, além de todos os cuidados com o uso correto das máscaras, a lavagem das mãos e a vacinação (se disponível), recomenda-se o isolamento social rigoroso nas semanas que antecedem a cirurgia e a testagem para a Covid-19, alguns dias antes do procedimento. 

Já nos casos em que a pessoa é diagnosticada com a Covid-19, para as cirurgias não emergenciais, ela tem de esperar cerca de seis semanas para a realização do procedimento. 

Dia Mundial da Saúde Digestiva: H.pylori pode ter relação com o câncer de estômago – aprenda a diminuir os riscos

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Neste 29 de maio, saiba que controlar bactérias que causam infecções é importante para prevenir doenças e tumores digestivos – assim como evitar álcool, fumo e o consumo em excesso de sal, conservas, defumados e carne vermelha

O Dia Mundial da Saúde Digestiva, que é lembrado em 29 de maio, tem por objetivo destacar a importância do diagnóstico precoce e da prevenção das doenças do aparelho digestivo, que é composto por 10 órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.‬ ‬

Nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, os tumores de estômago estão entre os mais incidentes. De acordo com o INCA, é o quarto mais comum entre homens e, em mulheres, é o sexto. 

É importante ficar atento sobre o assunto, já que infecções e hábitos alimentares são os principais fatores para o desenvolvimento de doenças e tumores na região.


Câncer de estômago versus H.pylori

Um dos fatores mais frequentemente relacionados a esse tumor é a infecção pela bactéria H.pylori, que também pode causar gastrite e úlcera.

A bactéria causa um processo infeccioso crônico, que pode levar à modificação das células do estômago, gerando mutações nos genes responsáveis pelo desenvolvimento do tumor.

A contaminação por H.pylori acontece pela ingestão de alimentos contaminados e crus, ou mesmo de pessoa para pessoa. Geralmente, esse contágio acontece na infância e pode acompanhar o paciente a vida toda, sem manifestar sintomas. 

É importante destacar que a maioria das pessoas que possui a bactéria nunca vai desenvolver câncer. O tumor aparece pela combinação de fatores, que incluem uma predisposição genética, hábitos e fatores alimentares também.

Os sintomas do câncer de estômago, no início, podem ser inespecíficos. Por isso, ao sentir dor, queimação, refluxo, indigestão ou qualquer desconforto, é importante procurar ajuda de um médico para uma avaliação e investigação. Há diversos exames para realizar o diagnóstico da bactéria, como endoscopia, exame de sangue e até testes respiratórios.


Dia Mundial da Saúde Digestiva: vida saudável e equilibrada

A prevenção de tumores digestivos começa pela adoção de bons hábitos de vida. Uma alimentação adequada, com sódio reduzido e alimentos pouco ou não processados; a prática de exercícios físicos, além de evitar o fumo, o álcool e a obesidade são medidas eficazes que podem garantir maior qualidade de vida e conter o aparecimento de doenças e tumores.

É importante também manter as vacinas em dia, principalmente contra a hepatite B, que pode levar à cirrose e ao câncer de fígado.

Controlar o diabetes e ficar de olho na gordura do fígado (esteatose hepática) também são medidas importantes para a saúde digestiva.


Fonte: Doutor Felipe Coimbra, líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo 

 

Será que isso causa câncer?

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Confira seis mitos e verdades sobre oncologia na coluna “Fala, Doutor”, que traz as dúvidas mais frequentes entre os pacientes no consultório, por Daniel Garcia, oncologista clínico do A.C. Camargo Cancer Center

Há muitas informações sobre o câncer disponíveis na internet, mas algumas delas são enganosas ou erradas. 

Assim, alguns mitos e verdades são tema de conversas no dia a dia de um oncologista clínico no consultório.

A seguir, veja seis dos mitos mais comuns sobre o câncer.


Mito - Pessoas com câncer não devem comer açúcar, pois o alimento pode fazer com que o tumor cresça mais rápido

Fato - O açúcar não é uma substância cancerígena e não há evidências conclusivas de que ingerir açúcar fará o câncer crescer e se espalhar mais rapidamente. 

Todas as células do corpo, saudáveis ou cancerosas, dependem de açúcar (glicose) para funcionar. Não há provas, porém, de que o açúcar vai acelerar o crescimento do câncer ou que cortar o açúcar completamente impedirá seu progresso. 

No entanto, o consumo excessivo de açúcar, particularmente açúcares adicionados em bebidas e alimentos processados, pode contribuir para a obesidade, que é um importante fator de risco para o câncer e outros problemas de saúde.


Mito - Pacientes com câncer não podem tomar a vacina contra a covid-19

Fato - A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e diversas entidades internacionais oncológicas recomendam a vacinação contra a covid-19 para pessoas com câncer

Portadores de câncer são considerados grupo de risco e têm maiores chances de desenvolver as formas graves da covid-19

Não há preocupações teóricas de segurança para nenhuma das vacinas contra a covid-19 disponíveis no Brasil atualmente (CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca ou Janssen) para pessoas com câncer, com base no conhecimento geral das vacinas. 

Evidências em vacinas semelhantes, como a que combate a gripe, sugerem que as vacinas para a covid-19 são seguras e eficazes para pacientes oncológicos. 

Se você tem câncer, a decisão sobre a vacinação contra a covid-19 deve ser feita em consulta com seu médico.

Conforme novas informações sobre as diferentes vacinas contra a covid-19 se tornam disponíveis, é possível que as orientações sobre as vacinas mudem. 

Por isso, é importante conversar com seu médico sobre como e quando tomar a vacina.


Mito - Câncer é contagioso

Fato - Câncer não é contagioso. Não há necessidade de evitar contato com pacientes oncológicos. É normal tocar alguém que está enfrentando a doença ou passar um tempo com essa pessoa. 

Na verdade, o seu apoio pode ser muito valioso. No entanto, alguns cânceres são causados por vírus e bactérias que podem ser transmitidos de pessoa para pessoa. 

O papilomavírus humano (HPV), por exemplo, pode causar câncer de colo de útero, anal e alguns tipos de tumores de cabeça e pescoço. 

Já a hepatite B e a hepatite C são vírus que aumentam o risco de desenvolver câncer de fígado. E bactérias como a H. pylori podem causar câncer de estômago. 

É importante lembrar que, enquanto os vírus e as bactérias que causam alguns tipos de câncer podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, os cânceres causados por eles não são transmissíveis.


Mito - Pensamentos positivos podem curar o câncer

Fato - Não há evidências científicas de que uma atitude positiva irá prevenir câncer, ajudar pacientes oncológicos a viverem mais ou impedir o câncer de voltar. 

O tumor não é causado por pensamentos negativos. É normal experimentar uma série de emoções e cada um irá lidar de uma maneira diferente. 

Não existe uma maneira certa de se sentir

No entanto, atividades que promovem o pensamento positivo, como técnicas de relaxamento, grupos de apoio e uma rede de suporte de familiares e amigos, podem melhorar a qualidade de vida e as perspectivas do paciente. 

É essencial lembrar que colocar demasiada importância nas atitudes pode levar à ansiedade e a sentimentos de culpa desnecessários.


Mito - As empresas farmacêuticas, o governo e os médicos estão escondendo a cura para o câncer

Fato - Ninguém está escondendo a cura do câncer. Certo é que não haverá uma cura singular para o câncer. 

Existem centenas de tipos de câncer e eles respondem de forma diferente a vários tipos de tratamento.

Ainda há muito a aprender e, por isso, a pesquisa clínica é essencial para progredir na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do câncer.


Mito - Alimentos alcalinos e água alcalina protegem contra o câncer

Fato - Na verdade, nosso organismo regula o equilíbrio ácido/base dentro de limites muito restritos. 

O pH medido no sangue arterial é ligeiramente alcalino, e quaisquer mudanças são rapidamente percebidas e corrigidas por nossos sistemas.

Portanto, dietas ricas em alimentos alcalinos (ou ácidos) dificilmente irão alterar o pH de quem as consome.

Além do mais, alterações do pH para fora da faixa da normalidade são potencialmente deletérias, podendo desencadear mudanças em nosso padrão respiratório, nas excreções renais e nos níveis sanguíneos de minerais importantes, como o potássio. 

Enfim, faltam estudos bem elaborados sobre dietas alcalinas e não há boas evidências de que elas possam ser usadas para prevenir ou tratar doenças como o câncer. 

Carnes processadas são um fator de risco para o câncer?

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Entenda se esse tipo de alimento pode ser perigoso para a sua saúde  

As carnes processadas, categoria que inclui alimentos como bacon, salame e salsicha, por exemplo, também estão associadas a um risco mais elevado para o câncer, especialmente tumores de cólon e de estômago. 

“Isso acontece porque o processamento da carne vermelha se dá pelo método de cura, que consiste no acréscimo de sal, de açúcar ou nitrato/nitrito”, explica o Dr. Victor Hugo Fonseca de Jesus, vice-líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo.

Essas substâncias levam à produção de compostos chamados N-nitrosos (NOC). 

De maneira semelhante ao que faz as aminas policíclicas aromáticas (APA) e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) – que, após serem metabolizadas no nosso organismo, geram compostos químicos que lesam o nosso DNA e que são mutagênicos –, os NOC se demonstraram carcinogênicos em pesquisas com animais. e dados de estudos epidemiológicos, em sua maior parte, reforçam estes achados em humanos. 


Carnes processadas: saiba como equilibrar a dieta

O mais importante é manter uma dieta balanceada. 

“De forma alguma estes dados devem ser interpretados como uma evidência de que não se deva comer carne vermelha ou carne processada. Aqui, a palavra-chave é moderação. De maneira geral, deve-se evitar o consumo de carne vermelha ou processada mais de duas a três vezes por semana”, avisa o Dr. Victor Hugo. 

Além disso, é importante privilegiar o consumo de frutas e vegetais. Adicionalmente, outros aspectos da dieta parecem tão relevantes quanto a carne. 

“A obesidade é um fator de risco tão ou mais importante do que o consumo de carne para o desenvolvimento de câncer. Desta forma, não podemos nos descuidar com os doces ou alimentos muito ricos em carboidratos, pois estes também podem conferir indiretamente um risco aumentado de câncer”, finaliza o especialista. 

Dr. Victor Hugo Fonseca de Jesus, branco, sorri de jaleco
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Quando o processamento da carne vermelha se dá pelo método de cura, que consiste no acréscimo de sal, de açúcar ou nitrato/nitrito, o risco se eleva.
Doutor Victor Hugo Fonseca de Jesus, vice-líder do CR em Tumores do Aparelho Digestivo Alto

Tumores digestivos: uma seleção de conteúdos para você saber tudo e se proteger

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As publicações foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do paciente no A.C.Camargo Cancer Center

Tumores digestivos são aqueles que atingem estômago, esôfago, fígadopâncreas, intestino delgadoGIST (tumor estromal gastrointestinal) e vesícula biliar e vias biliares.

No A.C.Camargo Cancer Center, eles são tratados por uma equipe multidisciplinar no Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, que entende a necessidade individualizada de cada paciente e o coloca no centro do cuidado.

Algo importante. Em relação ao câncer de estômago, por exemplo, a estimativa é que haja 21 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, o que o coloca como o sexto tipo de câncer mais comum, se considerarmos o ranking geral, com homens e mulheres.

Mesmo em tempos de pandemia, temos um Atendimento Oncológico Protegido, implementado para que os pacientes possam seguir seus tratamentos com segurança, além de fazer suas consultas e exames para investigar eventuais sinais e sintomas.

Uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor (por exemplo, a sensação de estufamento), muitas vezes fica complicado perceber um câncer precocemente.

Por outro lado, baseado no histórico do paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

E, claro, para afastar o risco, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física, não fume, não beba, previna-se contra a obesidade e não deixe de realizar os exames médicos. 

Para que você saiba mais sobre o universo dos tumores digestivos para proteger sua saúde, o A.C.Camargo Cancer Center apresenta a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do nosso paciente na Instituição.

Confira:

Carnes e câncer: a vermelha é mais perigosa que a branca? 
Entenda se algum dos tipos de proteína animal apresenta risco maior para o desenvolvimento de um tumor

Macarrão instantâneo causa câncer? 
Descubra se aquela opção que fica pronta em 3 minutos é um risco para a sua saúde 

Câncer de pâncreas: dor nas costas poderia ser um sinal
Incômodo pode aparecer na região lombar, mas nunca é associado a um tumor

Churrasco e câncer: há relação?
Descubra se a carne vermelha no carvão sabota a sua saúde 

Um manual sobre o câncer de estômago
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Hepatite: vacinação e relação com o câncer
Imunização ajuda a blindar contra tumores de fígado; conheça os tipos 

Alimentação saudável contribui para evitar o câncer
Antioxidantes e fibras ajudam a prevenir tumores

Suco gástrico dos pacientes com câncer de estômago
Ele pode ser útil para identificação de tumor

Endoscopia
Um guia com tudo sobre o exame

Um manual sobre o câncer de fígado
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Podcast Rádio Cancer Center - Tumores do aparelho digestivo alto: saiba como se prevenir
Ouça esta conversa e saiba tudo sobre sinais, sintomas e fatores de risco (tem até cirurgia bariátrica)

Sangue nas fezes: devo me preocupar?
Confira a coluna “Fala, Doutor”, que traz as dúvidas mais frequentes no consultório

Um manual sobre o câncer de pâncreas
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Mitos & verdades: câncer de estômago e esôfago
Gastrite, refluxo e outros pontos recorrentes

Mitos & verdades: câncer de pâncreas, fígado e vesícula
Geralmente, esses tumores são assintomáticos no início

H.pylori pode ter relação com câncer de estômago
Aprenda a diminuir os riscos causados pela bactéria

Cirurgia para retirada do estômago é indicada para prevenir o câncer?
Aconselhamento genético pode ajudar na tomada de decisão

Um manual sobre o câncer de esôfago
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

O papel do fumo e das toxinas alimentares em pacientes com tumores de fígado
Estudo analisou mutações celulares associadas a esses fatores de risco

Um manual sobre o câncer de intestino delgado
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

A síndrome metabólica
E seus riscos de diabetes, doenças do coração e câncer de fígado

Câncer de fígado e estômago
7 entre 10 casos são relacionados com hepatites B e C e H.pylory

Um manual sobre o câncer de vesícula biliar e vias biliares
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

A H.pylori na América Latina
Falta de saneamento básico e alimentos mal condicionados: as grandes causas de infecção pela bactéria

Um manual sobre o tumor estromal gastrointestinal
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto
Entenda como a equipe multidisciplinar coloca o paciente no centro do cuidado 

Podcast Rádio Cancer Center - Atendimento Oncológico Protegido
Saiba como o A.C.C. está preparado para cuidar de seus pacientes com segurança e excelência em tempos de Covid-19

Tratamento oncológico e libido: entenda a relação
Fatores orgânicos ou emocionais podem desencadear problemas

Avanços da cirurgia robótica no câncer gástrico
Técnica permite realizar linfadenectomias e gastrectomias com mais precisão 

Radioterapia feita durante a cirurgia pode evitar volta de tumores digestivos
Estudo identificou que o procedimento garantiu sobrevida a pacientes 

A.C.Camargo apresenta cartilha sobre câncer de estômago
Material traz informações sobre tratamento, prevenção, sinais e sintomas 

Tumores do aparelho digestivo alto
Inovações e desafios no tratamento cirúrgico

Genômica, a ciência que faz diferença
Assista ao vídeo e entenda melhor como ela contribui para o combate ao câncer

A quimioterapia perioperatória 
Eis uma opção promissora para tumores gastroesofágicos

O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
Chás e alguns medicamentos podem interferir na ação dos quimioterápicos 

Presença de proteína no sangue é um importante biomarcador para controle de câncer de estômago
Oncogene HER 2 é maior nas células tumorais circulantes do que nos tumores primários

Estudo realizado no A.C.Camargo mostra resultados promissores em casos de câncer de pâncreas
Números são equivalentes aos de centros norte-americanos; tumor nesse órgão é complexo

Exercício e câncer: preparação pré-cirúrgica traz vantagens aos pacientes
Descubra os inúmeros benefícios que a atividade física proporciona durante e após a cirurgia

Podcast Rádio Cancer Center - Como manter a mente calma em tempos de Covid-19
Uma conversa que ensina táticas para se reinventar e passar bem por esta atípica fase 

Vídeo: histórias reais sobre o câncer
Conheça a paciente Edna Zorzim Amancio

Vídeo: combata a disgeusia com esta salada caprese com pesto
Assista e aprenda uma receita feita para quem tem diminuição ou alteração no paladar

Fisiatra, o médico que promove mobilidade e qualidade de vida
Conheça esse profissional de essencial importância para o “ir e vir”, inclusive para o paciente oncológico 

Exercícios durante ou após a quimioterapia em pacientes com câncer
Estudo holandês apresentado na ASCO analisou o impacto da atividade física

Fisioterapia contribui para a qualidade de vida de mulheres com câncer
Pacientes podem prevenir o acúmulo de líquido

Podcast Rádio Cancer Center #44 - Tumores digestivos: como se proteger

Linha Fina

Ouça e saiba tudo sobre a prevenção para câncer em órgãos como estômago, esôfago, fígado e pâncreas – falaremos sobre fatores de risco, sinais, sintomas, úlcera, gastrite, sal, sódio e cirurgias robótica e bariátrica

Esta conversa é sobre os tumores digestivos, mais precisamente do aparelho digestivo alto, que inclui órgãos como estômago, esôfago, fígadopâncreas, intestino delgadoGIST (tumor estromal gastrointestinal) e vesícula biliar e vias biliares

Vamos tirar todas as dúvidas sobre o assunto de uma forma simples: duas das questões, inclusive, chegaram por seguidores do Facebook do A.C.Camargo.

Falaremos sobre prevenção, fatores de risco, sinais, sintomas, úlcera, gastrite, sal, sódio e cirurgias robótica e bariátrica.

O convidado especial deste podcast é o Doutor Felipe José Fernandez Coimbra, líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center.



Saiba mais:

- Vacinação Covid-19: neste primeiro momento, não faremos aplicação no A.C.Camargo

- Podcast: A vacinação contra a Covid-19 para o paciente oncológico

- Podcasts A.C.Camargo: ouça os episódios da Rádio Cancer Center

- Ouça-nos e siga-nos no Spotify

- Agende sua consulta ou seu exame

Podcast Rádio Cancer Center #31 - Tumores do aparelho digestivo alto: saiba como se prevenir

Linha Fina

Ouça esta conversa e também confira ainda um vídeo em animação sobre o caminho que o alimento faz no seu corpo

Esta conversa é sobre os tumores do aparelho digestivo alto, esta parte do corpo que inclui órgãos como o estômago, o abdômen e o pâncreas. 

Vamos tirar todas as dúvidas sobre o assunto de uma forma simples: duas das questões, inclusive, chegaram via seguidores do Facebook do A.C.Camargo.

Falaremos sobre prevenção, fatores de risco, sinais, sintomas, úlcera, gastrite, imunoterapia, sal, sódio e cirurgias robótica e bariátrica.

O convidado especial deste podcast é o Doutor Felipe José Fernandez Coimbra, líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo.

Ouça:

 

Vídeo: o caminho do alimento

Confira a seguir uma animação que apresenta o caminho que o alimento percorre no nosso corpo.

Assim, a gente entende como a nossa alimentação pode ser uma grande aliada na prevenção de doenças, entre elas os tumores do aparelho digestivo alto.