Linfoma de Hodgkin
FATORES DE RISCO
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não quer dizer que você vai ter Linfoma de Hodgkin, que, na maior parte das vezes, se desenvolve em pessoas que não estão em nenhum dos grupos de risco.
Idade: a doença é mais comum em adultos jovens, na faixa dos 15 aos 40 anos, e, depois, em pessoas com mais de 55 anos.
Sexo: o linfoma de Hodgkin é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres.
Vírus: o risco é pequeno, mas alguns vírus podem aumentá-lo. A lista inclui o vírus de Epstein-Barr, o da mononucleose, o HIV e o HTLV (vírus linfotrópico da célula humana).
Histórico familiar: se você é filho, irmão ou irmã de alguém que já teve linfoma de Hodgkin, seu risco de também ter a doença é maior.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de linfoma de Hodgkin é feito por meio de biópsia excisional do gânglio linfático, isto é, a remoção do nódulo comprometido e sua análise ao microscópio. As células do linfoma também serão analisadas para determinar de que tipo de linfoma de Hodgkin se trata.
Uma punção/biópsia de medula também pode ser necessária, além de exames de sangue, para avaliar função renal e hepática, e teste de função pulmonar.
Os exames por imagem podem incluir raio-X, tomografia, ressonância magnética e PET-CT.
TRATAMENTO
A quimioterapia é o principal tratamento para o linfoma de Hodgkin e sua duração depende da extensão inicial da doença, podendo variar de três a oito meses de tratamento quimioterápico. A radioterapia é usada após a quimioterapia.
A maioria dos linfomas de Hodgkin responde bem a esse tratamento, mas, se isso não ocorrer, o médico pode indicar um transplante de células-tronco (transplante de medula), que pode ser autólogo, quando são usadas células do próprio paciente, ou alogênico, quando a medula vem de doador.
Linfoma não Hodgkin
FATORES DE RISCO
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não quer dizer que você vai ter linfoma não Hodgkin. Os pesquisadores ainda não sabem exatamente o que causa esse tipo de linfoma, mas alguns fatores de risco estão associados à doença.
Sexo: o linfoma não Hodgkin é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres.
Bactérias e vírus: a lista inclui o vírus de Epstein-Barr, o HIV e o HTLV (vírus linfotrópico da célula humana) e a bactéria Helicobacter pylori.
Imunossupressão e imunodeficiência: além de portadores do HIV, pessoas que se submeteram a transplantes e tomam drogas imunossupressoras também têm risco maior. Crianças que nascem com síndromes congênitas, como síndrome de Wiskott-Aldrich, ataxia telangectasia e síndrome de Bloom, que causam imunodeficiência, também têm risco aumentado.
Doenças autoimunes: em doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso e doença celíaca, por exemplo, o sistema imune vê o próprio organismo como inimigo e ataca seus tecidos como se fossem vírus ou bactérias. Esse sistema imune hiperativo pode fazer com que os linfócitos se dividam e proliferem mais que o normal, o que pode aumentar o risco de linfomas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de linfoma não Hodgkin é feito por meio de biópsia excisional do gânglio linfático, isto é, a remoção do nódulo comprometido e sua análise ao microscópio.
As células do linfoma também serão analisadas para determinar de que tipo de linfoma não Hodgkin se trata. Uma punção/biópsia de medula também pode ser necessária.
As amostras também podem ser submetidas a uma série de testes para verificar se há alterações nos cromossomos.
Os exames por imagem podem incluir raio-X, tomografia, ressonância magnética e PET-CT.
TRATAMENTO
O tratamento dos linfomas não Hodgkin depende de vários fatores como tipo do linfoma, estágio da doença, sintomas e o estado de saúde geral do paciente, além de sua idade. A quimioterapia é o tratamento-padrão da doença.
A radioterapia também pode ser utilizada, tanto nos estágios iniciais como para alívio de sintomas, como dor, por exemplo, mas raramente é o único tratamento dado aos pacientes.
Outra opção disponível atualmente é o arsenal da imunoterapia, que inclui as chamadas terapias-alvo, que bloqueiam os mecanismos que as células cancerosas utilizam para se reproduzir e se disseminar.
O transplante de células-tronco (ou transplante de medula) é também uma opção para pacientes com linfomas não Hodgkin.