Previna tumores colorretais com hábitos saudáveis
Previna tumores colorretais com hábitos saudáveis
Conheça as formas de se antecipar a um eventual câncer e os fatores de risco existentes
Os tumores colorretais malignos, localizados no cólon (intestino grosso) e no reto, são o terceiro tipo mais comum em homens e o segundo em mulheres. Diagnosticados no início, podem apresentar cerca de 90% de chances de sucesso no tratamento, de acordo com Samuel Aguiar Junior, head do Núcleo de Tumores Colorretais do A.C.Camargo.
Esse tipo de câncer é uma doença multifatorial influenciada por questões genéticas, ambientais e relacionados ao estilo de vida (que podem ser modificados). Os fatores alteráveis incluem consumo de bebida alcoólica, maus hábitos alimentares, obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Tumores colorretais: sinais e sintomas
O câncer colorretal costuma ser uma doença silenciosa e assintomática no estágio inicial. À medida que progride, pode causar sangramentos e obstruções intestinais. Por isso, recomenda-se o exame da colonoscopia a partir dos 45 anos ou a partir dos 40 em caso de histórico de câncer na família.
Os sintomas mais comuns são:
- Presença de sangue nas fezes
- Dores abdominais
- Dores ao evacuar
- Diarreia ou prisão de ventre que não passam
- Sensação de empachamento
- Mudanças no apetite
- Perda de peso inexplicável
Tumores colorretais: fatores de risco
- Alimentação: consumo abusivo de carnes vermelhas, carnes processadas e carnes expostas a calor intenso, como nos churrascos, encabeçam a lista dos fatores de risco, seguidas por uma dieta pobre em fibras (frutas, legumes e verduras).
- Sedentarismo: a prática regular de exercícios físicos também ajuda a combater a obesidade, que é outro importante fator de risco.
- Fumo: é um fator de risco sério também para este tipo de câncer.
- Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados (alto consumo de álcool em um curto espaço de tempo). Combinado com o fumo, o risco se multiplica.
- Doenças inflamatórias intestinais: são raras, mas, quando crônicas, podem aumentar o risco de câncer de cólon. Entre elas estão a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Portadores dessas enfermidades precisam ter acompanhamento específico para detecção precoce do câncer.
Síndromes familiais de câncer: algumas famílias têm um histórico de câncer colorretal com várias pessoas afetadas pela doença, antes dos 50 anos. Nesses casos, é importante consultar um médico e um oncogeneticista para fazer uma avaliação de risco e verificar qual a melhor forma de acompanhamento.
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