Informação e cuidados na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal
Informação e cuidados na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal
Estamos na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que foi instituída pela Lei 13.230 em 28/12/2015 para estimular ações preventivas e campanhas educativas sobre o tema, além de promover debates e outros eventos, inclusive sobre as políticas públicas para quem já tem o diagnóstico. E não podíamos ficar de fora desta campanha pelo bem!
O câncer de boca, também conhecido como câncer de cavidade oral, está entre os 10 tipos mais comuns entre os brasileiros e afeta lábios, estruturas da boca – gengivas, bochechas e céu da boca – língua, principalmente as laterais, e a região sob a língua. Ainda na cavidade oral, há a parte posterior da língua, as amígdalas e o palato fibroso, ou palato mole) que fazem parte da região chamada orofaringe e seus tumores possuem comportamento diferente em relação ao câncer de cavidade oral. Os tumores nessas regiões possuem variações regionais significativas, tanto na incidência de casos quanto nos níveis de mortalidade.
A maioria dos casos é detectado em homens a partir dos 40 anos e diagnosticado em estágios avançados, o que reduz as chances de cura e torna o tratamento mais complexo ao paciente. Por isso, vale ficar de olho nas práticas de prevenção que, segundo Ministério da Saúde, podem ser simples, como manter uma boa higiene bucal, evitar o fumo e o alto consumo de bebidas alcoólicas, usar preservativo na prática do sexo oral, manter uma alimentação rica em legumes, verduras e frutas e estar atento a mudanças na coloração ou no aspecto da boca.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, foram estimados cerca de 530 mil casos novos em todo o planeta, sendo 373 mil casos novos em homens e cerca de 157 mil casos novos em mulheres. Para 2023, ainda de acordo com o INCA, estimam-se aproximadamente 15,1 mil novos casos no Brasil, sendo 10.900 em homens e 4.200 em mulheres.
Fatores de Risco para o Câncer de boca
Entre os fatores mais comuns que contribuem para a incidência desse tipo de câncer estão:
Fatores culturais e socioeconômicos.
Tabagismo (uso de cachimbos, hábitos de mascar fumo, entre outros).
Consumo excessivo de álcool.
Exposição à radiação solar.
Deficiência imunológica (adquirida ou congênita).
Má higiene bucal.
Uso crônico de álcool e tabaco associados. Este é um dos principais fatores e o mais agravante de acordo com a OMS.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de cavidade oral pode ser realizado por meio de exames clínicos visuais e é considerado simples. Na maioria dos casos, é feito de maneira ambulatorial por um profissional qualificado. Além desse procedimentos, exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico como, tomografias que ajudam a identificar a extensão do tumor.
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