Dia Mundial da Segurança do Paciente 2023: o paciente como agente ativo da sua própria segurança
Dia Mundial da Segurança do Paciente 2023: o paciente como agente ativo da sua própria segurança
Você já parou pra pensar no papel que o próprio paciente e seus cuidadores possuem na eficiência da segurança dentro de ambientes hospitalares? Este é o tema central do Dia Mundial da Segurança do Paciente deste ano, que ganhou o título “Engajar pacientes para a segurança do paciente” e é comemorado hoje, dia 17 de setembro.
Como um grande time, junto aos profissionais de saúde, a ideia é que o paciente seja um parceiro no conhecimento e cumprimento dos protocolos de segurança do local, gerando assim, com base em evidências, ganhos significativos, tanto para o sistema de saúde como um todo, quanto para que a sua própria experiência seja satisfatória e os resultados cada vez mais positivos.
Esta, por sua vez, é uma das quatro grandes metas de segurança do paciente traçadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que são:
1. Aumentar a conscientização global sobre a necessidade de envolvimento ativo dos pacientes e suas famílias e cuidadores em todos os ambientes e níveis de assistência à saúde para melhorar a segurança do paciente;
2. Envolver formuladores de políticas, líderes de saúde, profissionais de saúde e assistência, organizações de pacientes, sociedade civil e outras partes interessadas nos esforços para envolver pacientes e famílias nas políticas e práticas para cuidados de saúde seguros;
3. Capacitar pacientes e familiares a se envolverem ativamente em seus próprios cuidados de saúde e na melhoria da segurança dos cuidados de saúde;
4. Defender ações urgentes sobre o envolvimento do paciente e da família, alinhadas com o Plano Global de Ação para a Segurança do Paciente 2021–2030, a ser adotado por todos os parceiros.
Mais do que uma questão local, a segurança do paciente tem alcance global e, por sua magnitude, merece ser discutida e melhorada todos os anos.
134 milhões de eventos adversos ocorrem a cada ano em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente.
15% das despesas hospitalares podem ser atribuídas ao tratamento de falhas na segurança do paciente em países OCDE*.
4 de 10 pacientes são prejudicados nos ambientes primário e ambulatorial. Até 80% dos danos podem ser evitados.
*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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