Serviços ao Paciente

Podcast Rádio Cancer Center #78 - Reabilitação sexual e urinária para pacientes com câncer de próstata

Neste Novembro Azul, na Rádio Cancer Center, preparamos um episódio de podcast imperdível para você ficar por dentro do principal tema do mês: a saúde do homem. Como foco, a discussão abordou detalhes sobre a reabilitação sexual e urinária para pacientes com câncer de próstata e contou com um time profissional de peso para isso, formado pelo Dr. Stênio Zequi, líder do nosso Centro de Referência em Tumores Urológicos, Dr. Felipe Glina, urologista e Rodrigo Noronha, psicólogo.  

A maioria dos tumores pode trazer algum dano ao paciente, tanto físico, quanto psicológico e por aqui, neste caso em nosso Centro de Referência de Tumores Urológicos - um grupo multidiciplinar formado hoje por mais de 30 profissionais – entendemos que o dia a dia vai além do tratamento de neoplasias, há um ser humano por trás do diagnóstico, a vida segue para estes pacientes e outras questões também devem ser debatidas. 

Ter esta conversa antes do quadro pode preparar a pessoa para que ela tenha qualidade de vida no pós-tratamento, além de orientações a atitudes simples, como mudanças de hábito, também podem ajudar a evitar outros tipos de neoplasias. 

Vamos conferir o bate-papo? Aperte o play e aproveite o conteúdo!    

Você sabia que muitas mulheres evitam a mamografia por medo do exame?

Você sabia que apenas 20% das brasileiras fazem mamografia a cada dois anos? E que a preocupação é uma das causas dessa baixa adesão?   

Em nosso Cancer Center, preparamos as equipes para que acolham todos os sentimentos possíveis com relação ao procedimento.

Para falar sobre o assunto, convidamos a Dra. Camila Guatelli, médica radiologista do A.C.Camargo. 

No vídeo, ela reforça que apenas bons equipamentos não garantem a qualidade do exame. 

Aqui, contamos com profissionais treinados tanto no posicionamento adequado da mama no equipamento quanto na avaliação das imagens. 

Assista, compartilhe com quem você ama e conte conosco.
 

O cuidado com o paciente oncológico pediátrico: faz diferença contar com uma equipe hiperespecializada

Câncer em criança não é igual a câncer em adulto. Para os pequenos pacientes da pediatria são necessários cuidados específicos, pensando em cada fase do desenvolvimento e feitos por uma equipe especializada.

Nós, do A.C.Camargo, somos pioneiros em pediatria oncológica. Antes da criação de nossa oncologia pediátrica, em 1964, pacientes na faixa de 0 a 21 anos recebiam o mesmo tratamento que os adultos, apesar de terem características biológicas e orgânicas diferentes. Muitas vezes, os resultados não eram satisfatórios, pois o câncer em crianças e adolescentes costuma ter um comportamento diferente daqueles vistos em adultos: tendem a crescer mais rapidamente, mas respondem melhor à quimioterapia, com chances de cura que podem chegar em 80%. 

“Os casos de câncer pediátrico costumam ser complexos e necessitam de uma equipe multiprofissional que esteja bem alinhada para fazer o melhor tratamento possível. Só com muita pesquisa, discussão e estudo podemos atingir as altas taxas de cura que hoje são possíveis no tratamento de crianças e adolescentes com câncer”, explica a Dra. Cecilia Maria Lima da Costa.

Nossos pacientes contam com uma equipe multiprofissional hiperespecializada que atua de maneira integrada, proporcionando cuidados únicos para o corpo e a mente durante o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação da criança e do adolescente. Oferecemos o que há de mais moderno em terapias, medicação de ponta e técnicas cirúrgicas.

Cirurgia robótica pediátrica

Somos um dos principais centros da América Latina especializados em cirurgia robótica para o câncer. A Dra. Maria Lucia de Pinho Apezzato, head de cirurgia no nosso Centro de Referência em Tumores Pediátricos, é pioneira na cirurgia robótica pediátrica no Brasil e a primeira profissional da área que foi habilitada para ensinar essa técnica para outros cirurgiões pediátricos.

“A cirurgia robótica é uma modalidade minimamente invasiva, apresentando uma série de benefícios em relação à cirurgia convencional, como a recuperação mais rápida, menor tempo de retorno as atividades habituais, menor risco de complicações, entre outros”, explica a especialista.

Parceria com o Sabará Hospital Infantil

Para ampliar a prestação de serviços aos pacientes pediátricos com câncer, temos uma parceria com o Sabará Hospital Infantil. 

Dessa forma, passamos a oferecer um cuidado melhor aos pacientes com suspeita, alto risco ou neoplasia confirmada. Os históricos das instituições completam os protocolos da jornada dos pacientes com o que existe de mais avançado no mercado e possibilitam que os pacientes tenham todos os recursos humanos e físicos à sua disposição, dentro de um escopo de evidências científicas, estudos clínicos e capacitação contínua. 

Escola Especializada Schwester Heine, a “escolinha da pediatria”

Inaugurada em 1987, a Schwester Heine é a primeira escola em instituição hospitalar privada no país. Ela se tornou referência nacional em classes hospitalares.

Na escola dentro do A.C.Camargo, professores da rede pública municipal e estadual dão aulas para pacientes de todas as esferas da educação básica – infantil, fundamental e ensino médio –, com um projeto pedagógico especialmente desenvolvido para os alunos durante o tratamento oncológico.

O objetivo é valorizar a formação das crianças e dos adolescentes, ajudando-os no retorno e na reintegração ao convívio escolar.
 

Conheça a nossa pediatria: tour virtual

As novas instalações da pediatria, localizada na unidade da Antônio Prudente, foi preparada pensando nas necessidades do paciente pediátrico oncológico, que precisa se sentir acolhido para que a infância seja respeitada. O espaço visa não apenas o conforto dos pacientes, mas também dos seus familiares, que contarão com local de acolhimento e integração.

O projeto ainda levou em conta as necessidades dos adolescentes e jovens adultos atendidos na instituição, que não querem estar em um ambiente infantilizado, mas também não querem ser recebidos em um ambiente hospitalar tradicional.

A importância da rede de apoio no tratamento do câncer de mama

Linha Fina

É impossível evitar que a vida de uma paciente desmorone no diagnóstico, mas é possível ajudá-la e reerguê-la

Ocupando o 1º lugar no ranking de neoplasias mais incidentes no mundo e com a estimativa de 73.610 novos casos no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, o câncer de mama é uma realidade e um assunto indispensável nas mesas de pesquisas e tratamentos oncológicos, mas também em um lugar de extrema importância para estas pacientes: a rede de apoio.

Mesmo com grande parte do apoio vindo de familiares e parceiros durante o tratamento, a importância de um suporte especializado nesse momento é essencial para a qualidade de vida de cada uma delas. "Que esta mulher ganhe em sobrevida, mas com que qualidade ela viverá? Não adianta você simplesmente viver, esta pessoa quer trabalhar, estudar, realizar sonhos e se sentir bem consigo mesma”, explica a Dra. Fabiana Makdissi, líder do Centro de Referência em Tumores de Mama do A.C.Camargo Cancer Center.

Ao mesmo tempo, a médica destaca o quanto é importante mostrar para estas mulheres que elas não estão sozinhas, assim como ela precisou dizer a si mesma em 2018. Sim, há 5 anos a própria Dra. Fabiana foi diagnosticada com câncer de mama e viveu na pele, não só o que diz às pacientes, mas as experiências que ouve delas.

Dra. Fabiana Makdissi, líder do Centro de Referência em Tumores de Mama do A.C.Camargo Cancer Center
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Muitas pessoas nos dizem ‘agora, depois do diagnóstico, sua vida vai voltar ao normal’, mas não tem como ser normal. Além do seu corpo sofrer diversas alterações, a rotina e a autoconfiança vão junto, transformando e muito o seu dia a dia”
Dra. Fabiana Makdissi, líder do Centro de Referência em Tumores de Mama do A.C.Camargo Cancer Center

Ela completa frisando que estar em um lugar seguro, com pessoas que entendem como lidar com a situação, vai gerar uma incrível diferença frente a grupos que validam suposições, as quais, mesmo com a melhor das intenções, podem mais atrapalhar do que ajudar. É o que ilustra a contribuição feita pela Dra. Solange Sanches, vice-líder do Centro de Referência em Tumores de Mama.

“Como um exemplo comparativo, eu lembro de uma cartilha distribuída no colégio do meu filho sobre cuidados com crianças que tinham deficiência visual. Mesmo com a imensa contribuição e a melhor das intenções vindas das crianças e dos adultos, era visível o quanto ainda se sentiam perdidos. Por isso a ajuda profissional próxima e constante no apoio a diagnósticos delicados é indispensável”, relata. 

O assunto marcou seu espaço no A.C.Camargo lá em 2009, com um grupo de apoio chamado Amor à Vida, idealizado pela Dra. Fabiana - grupo que hoje atua com um time multidisciplinar voltado a pacientes com diversas neoplasias – e voltou a ganhar força com a chegada do Projeto Superação em 2019, o qual vamos explicar com mais detalhes no decorrer do conteúdo.  

Atualmente, a doutora Fabiana já terminou o seu tratamento e está vivendo bem hoje, já sem o câncer.

De pacientes, por médicos

Para exemplificar ainda mais o tema e tirá-lo um pouco da teoria, a Dra. Fabiana nos traz um relato de uma paciente que atendeu recentemente. A paciente disse a ela que gostaria de conversar, pois viu em suas redes sociais que, além de falar sobre o tratamento de câncer, ela também falava sobre vida, e era isso que ela buscava.

“Ela dizia que não se sentia mais uma mulher por terem lhe tirado a mama, ovário e útero. Eu respondi que continuava vendo-a como uma linda mulher, que ela estava perdida naquele momento, mas que ela não era o câncer, não podia se resumir a ele. Eu disse ‘você vai vivê-lo durante uma época, mas, como diz o bilhete que deixo grudado no meu computador, o diagnóstico nunca foi e nem será o seu destino’”, conta a médica oncologista que reforça o quanto a valorização da vida perante o diagnóstico é crucial para a saúde psicológica e qualidade de vida das pacientes. 

Outro caso que lhe tocou muito, dito pela doutora como “uma das consultas mais difíceis da minha vida”, era de uma mulher que não estava diagnosticada com câncer de mama, por mais incrível que pareça. Na ocasião, ela gostaria de tirar a mama pelo histórico familiar da neoplasia, o qual mexeu completamente com o seu psicológico. 
Ela foi submetida a exames antes da Dra. Fabiana deliberar ou não e o resultado é de que a paciente não precisava se preocupar, pois estava fora da linha hereditária de diagnóstico das suas familiares.

Mas, mesmo depois de explicar tudo detalhadamente à paciente, ela estava decidida que queria tirar. Ou seja, o fator psicológico para ela perante o trauma vivido com a mãe poderia colocar em risco sua própria saúde. “Ao final da consulta, ela disse que até entendia minhas palavras, mas que estava decidida. Ela dizia ‘eu continuo achando que eu vou ter câncer e eu quero viver perto das minhas filhas’. E por mais que eu explicasse que submetê-la a uma cirurgia desnecessária poderia colocá-la em uma situação de risco, já que ela tinha uma doença cardíaca, e talvez essa decisão a fizesse não conviver mais com as filhas, ela estava irredutível e isso me deixou muito triste, mas pelo fato da minha abordagem não ter sido suficiente para tocar na dor e no medo a ponto de mudar a opinião da paciente”, conta a Dra. Fabiana.

Este caso mostra mais uma vez como a atuação de uma equipe multidisciplinar, incluindo a rede de apoio, é importante para alcançar as pessoas em diferentes esferas – racional, emocional – e transformar seus paradigmas, seja para o paciente ou para a família, já que as pessoas que convivem próximo às pacientes também não deixam de sofrer com a situação.

Projeto Superação

Vamos entender o que é e como funciona o Projeto Superação? Tudo começou pelas mãos da coach, especialista em psicologia positiva no mundo corporativo, Gisele Gengo. Em 2017 ela descobriu um câncer de mama e, assim como inúmeras pacientes, ficou sem chão. Mas, enxergou uma luz nas suas técnicas já aplicadas com executivos em diversas empresas e resolveu aplicar em sua própria vivência.
 

Gisele Gengo, coach especialista em psicologia positiva e fundadora do Projeto Superação
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Nesse dia eu percebi que tudo o que eu ensinava para os profissionais com os quais eu trabalhava eu precisava aplicar em mim mesma. Tinha chegado a hora de colocar à prova
Gisele Gengo, coach especialista em psicologia positiva e fundadora do Projeto Superação

Surpresa com o resultado positivo, sugeriu então para a sua médica na época, a Dra. Fabiana Makdissi, uma ponte para criar aqui no A.C.Camargo o Projeto Superação - o qual integra o Instituto Onco-Superação -, onde adaptaria as práticas de coach e psicologia positiva as pacientes de câncer de mama, as quais concluiu terem funcionado consigo mesma.

Assim, ela começou a entender o papel desse relacionamento de apoio no dia a dia, junto ao da equipe médica multidisciplinar, desenhou e colocou na rua o programa que, em 3 anos, já atendeu mais de 150 mulheres.

Como funciona o Projeto Superação

O Projeto Superação é uma estrutura de apoio emocional à paciente diagnosticada com câncer de mama, como o propósito de possibilitar qualidade de vida e reintegração a vida social e profissional dessa mulher. Ao participar do projeto as pacientes vivenciam 7 módulos (um por mês) e, literalmente, se formam na metodologia, recebendo um certificado no final e podendo até começar a contribuir em outras turmas do programa. “Há um board de coachs profissionais, capacitadas, mas a maioria ou nenhuma delas, tirando eu, passaram por um câncer como este, então mulheres que já passaram pela metodologia podem contribuir voluntariamente como ‘anjos’ para ajudar a humanizar o aprendizado”, explica Gisele. 

A divisão da metodologia utiliza cada letra da palavra Superação como um acrônimo para nomear cada uma das 7 etapas. Os encontros são semanais, às sextas-feiras, e duram cerca de 2 horas.

Na letra “S” o autoconhecimento, sonhos e objetivo são trabalhados nestas mulheres, incluindo a vida social e profissional. O módulo é chamado de “Ser humano e sonhos”.
(aspas de destaque) “Quando descobrimos o câncer, por muitas vezes pensamos que não podemos mais sonhar, então a proposta é, além de levar qualidade de vida para elas, resgatar o quão possível é que elas ainda vivam seus sonhos”. Gisele Gengo, coach idealizadora do projeto.

Já na letra “U”, trabalha-se a “União e o engajamento”, resgatando os propósitos e valores destas mulheres.

Chegando à letra “P”, fala-se de “Previsibilidade e engajamento”, o que a Gisele chama de “hora de aterrissar”. “A gente trabalha a organização das agendas delas, porque toda a agenda da mulher desestabiliza, então precisa haver outras coisas em meio a consultas e tratamentos. Organização financeira e um roadmap de metas, por exemplo”, contextualiza.

Na letra “E”, há uma imersão em "Energia e emoções positivas”, com o intuito de recuperar a vitalidade, os afetos e o entendimento deles.

Próxima letra: R. Neste momento, se começa a trabalhar a qualidade dos “Relacionamentos”. Fala-se sobre o relacionamento com os filhos, maridos, mães e todo o grupo de suporte a essa mulher, assim como se ensinam técnicas de comunicação. 

"É difícil para estas mulheres pedir ajuda, principalmente para aquelas com diversas responsabilidades dentro da família, elas se sentem como se estivessem recebendo um certificado de incompetência. Inclusive, é uma sensação que acende o nosso cérebro no mesmo lugar da dor física”, contextualiza a coach.

Na sequência, temos a letra “A” que atua na “Autonomia para a solução de problemas” das participantes, visando por um viés de identificá-los e solucioná-los com mais agilidade e clareza.

No último R, os encontros são voltados para “Ressignificação emocional e cognitiva” e, por fim, ainda aproveitando a palavra AÇÃO, leva consigo a filosofia raiz do coaching, na qual, com base no aprendizado e treinamento, você amplia a consciência para a visualização de novas perspectivas, pensamentos e comportamentos. A cada sessão há uma variação de ações para que este novo olhar e modo de viver se expanda, fixe e fortaleça. 

A ressignificação emocional e cognitiva vem como um passo para tornar essa jornada mais leve. Rompendo crenças, o processo de superação passa a ser focado não na superação do câncer, porque isso é a medicina que faz, mas na superação de todos os desafios que o tratamento impõe.

Curiosidades

Você já ouviu falar que muitos relacionamentos terminam com a descoberta de um câncer de mama?

Esta é uma questão muito levantada quando se fala em câncer de mama. Por isso, pensando em coletar uma pequena amostra sobre o tema e, junto a isso, aproveitar para entender como essas relações estavam se dando dentro, não só do Projeto Superação, mas do Instituto Onco-Superação, uma pesquisa foi realizada em conjunto com o A.C.Camargo Cancer Center.

O intuito então era entender melhor o comportamento das relações de apoio entre as pacientes do Instituto Onco-Superação, conversando com 116 mulheres.

Confira alguns dos surpreendentes resultados:

46,1% das pessoas consideram o marido como seu ponto de apoio.
76% das respondentes dizem que o parceiro NÃO se distanciou durante o tratamento.
82,6% dos casamentos se mantiveram e 56,9% das pacientes alegaram que o relacionamento se fortaleceu durante o tratamento, sendo que 62,5% destes matrimônios foram considerados saudáveis ainda antes do diagnóstico.

Estes resultados de longe não comprovam um comportamento massificado destas relações, seja no país ou no mundo, mas acendem uma luz sobre a questão.
 

Dia Mundial da Segurança do Paciente 2023: o paciente como agente ativo da sua própria segurança

Você já parou pra pensar no papel que o próprio paciente e seus cuidadores possuem na eficiência da segurança dentro de ambientes hospitalares? Este é o tema central do Dia Mundial da Segurança do Paciente deste ano, que ganhou o título “Engajar pacientes para a segurança do paciente” e é comemorado hoje, dia 17 de setembro. 

Como um grande time, junto aos profissionais de saúde, a ideia é que o paciente seja um parceiro no conhecimento e cumprimento dos protocolos de segurança do local, gerando assim, com base em evidências, ganhos significativos, tanto para o sistema de saúde como um todo, quanto para que a sua própria experiência seja satisfatória e os resultados cada vez mais positivos. 

Esta, por sua vez, é uma das quatro grandes metas de segurança do paciente traçadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que são:

1. Aumentar a conscientização global sobre a necessidade de envolvimento ativo dos pacientes e suas famílias e cuidadores em todos os ambientes e níveis de assistência à saúde para melhorar a segurança do paciente; 

2. Envolver formuladores de políticas, líderes de saúde, profissionais de saúde e assistência, organizações de pacientes, sociedade civil e outras partes interessadas nos esforços para envolver pacientes e famílias nas políticas e práticas para cuidados de saúde seguros; 

3. Capacitar pacientes e familiares a se envolverem ativamente em seus próprios cuidados de saúde e na melhoria da segurança dos cuidados de saúde; 

4. Defender ações urgentes sobre o envolvimento do paciente e da família, alinhadas com o Plano Global de Ação para a Segurança do Paciente 2021–2030, a ser adotado por todos os parceiros. 

Mais do que uma questão local, a segurança do paciente tem alcance global e, por sua magnitude, merece ser discutida e melhorada todos os anos.  

134 milhões de eventos adversos ocorrem a cada ano em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes anualmente. 

15% das despesas hospitalares podem ser atribuídas ao tratamento de falhas na segurança do paciente em países OCDE*. 

4 de 10 pacientes são prejudicados nos ambientes primário e ambulatorial. Até 80% dos danos podem ser evitados. 

*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Vacina nonavalente contra HPV proporciona aumento de 90% de proteção contra câncer de colo do útero

Linha Fina

Além deste tipo de câncer, a vacina oferece maior proteção contra outros tipos de tumores que podem surgir devido à infecção por HPV

Desde março de 2023, foi aprovado no Brasil o uso da vacina nonavalente contra o papilomavírus humano (HPV), que é uma infecção sexualmente transmissível e pode causar doenças como câncer de colo do útero, de pênis e no canal anal, entre outros.

A vacina nonavalente (HPV9) está disponível apenas na rede privada; já na rede pública, está disponível a vacina quadrivalente (HPV4). 

Diferença entre as vacinas nonavalente e quadrivalente

A vacina HPV4 apresenta proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Já a HPV9 protege contra os mesmos subtipos da quadrivalente e mais outros cinco com potencial de causar câncer, que são 31, 33, 45, 52 e 58.

“Enquanto a vacina quadrivalente aumenta a proteção contra o HPV em 70% para câncer de colo do útero, a vacina nonavalente protege em cerca de 90%. Os subtipos 16 e o 18 são os principais causadores deste tipo de tumor”, explica Dra. Andréa Paiva Gadêlha Guimarães, vice-líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo.

Confira abaixo a diferença de proteção entre as vacinas:

    
Tipos de câncer
Vacina quadrivalente Vacina Nonavalente
Colo do útero 70% 90%
Vulva 70-75% 85-90%
Vagina 65% 80-85%
Ânus 85-90% 90-95%
Pênis 75-80% 85%
Orofaringe 85% 90%

 

Quem pode tomar a vacina contra o HPV

Nos postos de saúde, a vacina HPV4 está disponível para meninas e meninos de 9 a 14 anos. O ideal é que a vacina seja administrada antes de iniciar a vida sexual. Também está disponível para homens e mulheres dos 9 aos 45 anos com HIV ou AIDS, pacientes transplantados de tumores sólidos ou hematológicos, pacientes oncológicos e vítimas de abuso sexual. 

No setor privado, a vacina HPV9 está disponível para mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, independentemente de ser ou não imunodeprimido.

Vacine-se!

“A vacinação é uma das principais formas de prevenção contra o HPV. Mas, ainda existe preconceito em relação a esta vacina por falta de informação e fake news. Essa imunização é segura e deve ser realizada idealmente antes do início da atividade sexual, pois ainda não ocorreu a exposição ao HPV” reforça a Dra. Andrea.

Para o paciente oncológico também é muito importante estar com o calendário vacinal atualizado. Por meio da vacinação é possível adquirir proteção contra inúmeras infecções e, dessa forma, não impactar o tratamento oncológico com, por exemplo, atrasos em cirurgias, sessões de quimioterapia ou radioterapia.  

Conheça o nosso Centro de Imunização

Aqui no A.C.Camargo, o nosso Centro de Imunização disponibiliza vacinas com comodidade e agilidade para pacientes, familiares e qualquer pessoa interessada no serviço de imunização.

Estes são os 12 tipos de vacinas disponíveis:

  • Gardasil 9 - Vacina para prevenção HPV nonavalente
  • Shingrix - Vacina para prevenção de herpes-zoster (recombinante)
  • Vacina HIB -  Haemophilus influenzae tipo B 
  • Vacina adsorvida para difteria, tétano e coqueluche (pertussis, acelular) 
  • Vacina da Gripe -  tetravalente 
  • Vacina hepatite A inativada (adultos e crianças)
  • Vacina meningocócica ACWY (conjugada)
  • Vacina meningocócica B (recombinante)
  • Vacina pneumocócica 13-valente (conjugada) 
  • Vacina prevenção sarampo, caxumba e rubéola (atenuada)
  • Vacina prevenção varicela atenuada (catapora)


Para mais informações, ligue: (11) 2189-5000 - opção 4.

Programa de Práticas Integrativas do A.C.Camargo Cancer Center foi pauta em especial do Globo Repórter

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Ao falar sobre o poder da gentileza, o programa recebeu nosso especialista, Dr. Ricardo Monezi, para contar como o reiki pode ajudar em tratamentos de doenças 

Com a sua ótima fama de dar luz à temas disruptivos e de forte impacto social, o programa semanal da Rede Globo, Globo Repórter, apresentado pela jornalista Sandra Annenberg, abordou no último dia 28, o poder da gentileza. A temática foi dividida em blocos com diferentes ganchos para o assunto, como comunicação não-violenta em ambientes corporativos, a melhora nas relações familiares e também a forte relação com a saúde, ajudando em tratamentos e evitando doenças. 

Para contribuir com a temática, fomos convidados a falar sobre o nosso Programa de Práticas Integrativas, que conta com atividades como yoga, meditação, arteterapia, reiki – com sua eficácia reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) -, como aliadas ao tratamento do câncer. Para o quadro, foi abordada especificamente a prática do reiki. 

Reiki como aliado no tratamento de doenças 

Nesta técnica milenar de origem japonesa, um(a) mestre reikiano(a) estende suas mãos sobre os chakras ou pontos vitais do(a) paciente, como cabeça e coração, para canalizar energias e assim ajudar a reequilibrar seus fatores físicos, mentais e emocionais. "Toda forma de gentileza em um momento difícil faz você se sentir acolhida, respeitada e faz total diferença no tratamento", contou ao programa Márcia Campos, paciente do A.C.Camrgo Cancer Center. 

Com 20 anos de estudo sobre a fisiologia do comportamento humano, o Dr. Ricardo Monezi é o médico responsável por este Programa na nossa instituição e frisou para Sandra Annenberg o quanto a gentileza, por meio de práticas integrativas e outras ações, não geram apenas melhoras no convívio social e familiar, mas também benefícios à nossa saúde física. "A gentiliza quando praticada e também recebida pode ajudar a controlar os hormônios do stress negativo, o que previne doenças cardíacas e endócrinas, como a diabetes e hipertensão", explica o especialista.  

Em complemento, o Dr. Monezi fez questão de interligar estas terapias à produção de serotonina, dopamina e ocitocina em nosso corpo, as quais, reconhecidas pela ciência, nos dão melhores sensações de relaxamento e bem-estar. "Todas essas substâncias se traduzem em saúde", reforça. 

E para encerrar, salientou o quanto a gentileza oferece retornos positivos na vida social das pessoas, atraindo mais e melhores companhias, relacionamentos e aumentando a pré-disposição a entender o outro, sua humanidade e suas dores. "A gentileza é um elemento que cura", acrescenta Dr. Monezi. 

Quer ver a reportagem completa? Confira abaixo! 

Vacinas e a sua importância para a saúde oncológica

Linha Fina

Conheça nosso Centro de Imunização e a importância das vacinas para a prevenção e tratamento do câncer

A imunização é um cuidado com a saúde de todos. Além de proteger contra infecções, como pneumonia, gripe, hepatite B e meningite, o ato também pode prevenir tumores no colo do útero, no fígado, entre outros.  

Para as pessoas com câncer, as vacinas impedem complicações na jornada oncológica, o que evita atrasos em cirurgias, em radioterapia e em quimioterapia.  

Por isso, contamos com um espaço na unidade Antônio Prudente, onde os nossos pacientes e o público em geral podem atualizar o calendário vacinal para mais proteção para você e sua família. 

Nosso Centro de Imunização funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h, e aos sábados, das 7h às 13h. Não é necessário fazer agendamento.

Práticas integrativas realizadas no A.C.Camargo Cancer Center

Linha Fina

Pacientes em tratamento na instituição contam com yoga, reiki, arteterapia e meditação dentro do programa de práticas integrativas. Essas terapias são reconhecidas pela OMS e Ministério da Saúde.
 

Práticas integrativas em saúde são abordagens complementares aos cuidados de saúde utilizadas em conjunto com tratamentos oncológicos convencionais. Essas terapias visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviar sintomas e efeitos colaterais do tratamento, bem como fornecer suporte emocional e psicológico durante todo o processo terapêutico.

É importante destacar que esta prática complementar é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e regulamentada no Brasil pelo Ministério da Saúde por meio da portaria 849, de março de 2017. Denominada tecnicamente como Práticas Integrativas e Complementares (PICS), elas estão disponíveis tanto em instituições privadas de saúde quanto no Sistema Único de Saúde (SUS) em 29 diferentes procedimentos.

“É importante destacar que a oncologia integrativa não substitui o tratamento convencional do câncer, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia”, acrescenta o responsável pelo programa de práticas integrativas do A.C.Camargo Cancer Center, Ricardo Monezi. Ele acrescenta ainda que ela atua em conjunto com essas condutas terapêuticas visando proporcionar um cuidado mais completo e individualizado ao paciente.

As práticas Integrativas baseiam-se em conhecimentos tradicionais, culturais e complementares, integrando aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais do paciente. Elas não substituem os tratamentos médicos convencionais, como quimioterapia, radioterapia cirurgias e demais procedimentos, mas atuam como um complemento valioso para promover o bem-estar global do paciente.
 

Ricardo Monezi
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É importante destacar que a oncologia integrativa não substitui o tratamento convencional do câncer
Dr. Ricardo Monezi

Conheça as práticas integrativas realizadas no A.C.Camargo Cancer Center

No A.C.Camargo todas as terapias integrativas são realizadas por equipes especializadas, certificadas e com experiência em oncologia. Elas são destinadas aos pacientes em tratamento na instituição.
 

O reiki é uma terapia que tem por objetivo ativar, canalizar e aplicar a energia vital universal em qualquer ser vivo a fim de equilibrar a energia dele, que pode estar em desequilíbrio.
 

Yoga é um conjunto de exercícios que combinam posturas corporais, técnicas de respiração e meditação auxiliando no alívio de dores, melhora da flexibilidade e redução do estresse.
 

Arteterapia é uma disciplina híbrida baseada nas áreas das artes e da psicologia. Essa prática pode ser aplicada de maneira individual ou coletiva. Por meio dela é possível amenizar os impactos provocados por traumas e a tensão do dia a dia.
 

Meditação é uma prática milenar que integra mente e corpo baseada na consciência do momento presente. Ela envolve técnicas de relaxamento mental que ajudam os pacientes a reduzir o estresse, a ansiedade e a promover uma sensação de calma interior.
 

Câncer no sistema nervoso central: conheça os sinais e sintomas

O sistema nervoso central é formado pela medula espinhal e pelo cérebro, onde quase 90% dos tumores malignos da região se desenvolvem. 

Os sintomas variam de acordo com o tipo de câncer, sua localização e a idade do paciente. Por isso, devem ser investigados por um médico. Alguns deles são: dores de cabeça, crises convulsivas incomuns e alterações na fala e no comportamento (apatia, agitação ou agressividade). É importante estar atento, já que o diagnóstico precoce possibilita melhores resultados no tratamento.  

Contamos com o Centro de Referência em Tumores do Sistema Nervoso Central, com equipes focadas em tudo o que há de mais atual em oncologia e uma equipe multiprofissional especializada nesses tipos de neoplasias.