Com ambiente amplo, estrutura completa e equipamentos de última geração, o espaço proporciona mais cuidado e conforto aos nossos pacientes. Conheça os serviços oferecidos para reabilitação e suas indicações.
O A.C.Camargo inaugurou um espaço para reabilitação que proporcionará mais cuidado e conforto aos pacientes que estão em tratamento na Instituição.
A nova reabilitação conta com um ambiente amplo, confortável e uma estrutura completa com equipamentos de última geração. Tudo para oferecer a melhor experiência aos nossos pacientes.
A importância da reabilitação na oncologia
O paciente oncológico pode ter algumas complicações ou sequelas tanto pelo câncer como pelo tratamento. Neste contexto, a reabilitação é de extrema importância para que o paciente possa recuperar suas capacidades funcionais mais rapidamente e ter um retorna adequado ao seu dia a dia, seu trabalho e vida social, desde o pré-operatório até a fase final do tratamento.
Com os avanços no tratamento oncológico, a reabilitação tem um papel fundamental para que esses pacientes alcancem uma melhor qualidade de vida. Dentro deste contexto, a fisioterapia deve ser iniciada logo após o diagnóstico e início do tratamento, de forma individualizada e flexível, a fim de proporcionar um atendimento de alta qualidade, minimizando os distúrbios cinéticos funcionais decorrentes do câncer e seu tratamento, em unidades de internação, unidade de terapia intensiva (adulto e pediátrica) e ambulatório.
A atuação da fisioterapia contempla as diversas áreas da oncologia com uma abordagem curativa e preventiva, como nos tumores de mama, uroginecológicos, pulmão, cabeça e pescoço, abdominais, pediátricos, hematológicos, entre outros.
Tipos de reabilitação no A.C.Camargo
Na instituição, nossos pacientes contam com diversas formas de reabilitação.
- Cuidados pré e pós-operatórios por meio de condicionamento e treino de força muscular para preparo dos pacientes submetidos a cirurgias de grande porte, como do abdômen, tórax, colorretal, urologia e ortopedia, bem como a pré-habilitação dos pacientes onco-hematológicos que serão submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas.
- Reabilitação de alterações físico-funcionais imediatas ou tardias decorrentes das cirurgias de mama, como dificuldade em movimentar o membro superior, alterações posturais, prevenção e tratamento de linfedema. Nestes casos, são utilizadas técnicas manuais de mobilização tecidual, exercícios para fortalecimento, bandagens, fotobiomodulação, compressor pneumático, entre outros recursos. Também contamos com um grupo de dança, uma atividade lúdica que auxilia na reabilitação dessas pacientes.
- Programa de reabilitação em pacientes com tumores de cabeça e pescoço, que tem por objetivo tratar e minimizar sequelas como edema facial, trismo, disfunção do ombro, paralisia facial e limitação dos movimentos cervicais.
- Reabilitação de pacientes com tumores do sistema nervoso central, baseada em restaurar o máximo de independência para o paciente, com atividades de vida diária, mobilidade, cognição e comunicação. O objetivo é alcançar a melhor recuperação funcional nos casos de déficits motores localizados, hemiparesias, plegias, déficits sensitivos, anestesias, parestesias, alterações de fala, entre outros.
- Reabilitação de pacientes com tumores ósseos e de partes moles. O objetivo é promover a independência tanto na deambulação quanto nas atividades de vida diária, enfatizando alongamento muscular, ganho de amplitude articular de movimento, treino de força muscular e treino de marcha.
- Reabilitação pélvico-funcional de pacientes oncológicos com diagnóstico de incontinência urinária e fecal, decorrentes do tratamento (cirúrgico e/ou radioterápico) de tumores urológicos, ginecológicos e colorretais. Esta abordagem é feita através do uso de técnicas específicas como eletroestimulação, biofeedback, terapia comportamental, cinesioterapia e terapia linfática para pacientes com linfedema.
- Reabilitação de pacientes que durante o tratamento apresentem sintomas como dor e fadiga. A dor é um dos principais sintomas do paciente oncológico. Além do tratamento medicamentoso, pode ser controlado com recursos fisioterapêuticos, como o posicionamento adequado no leito, a mobilização passiva, o alongamento, as terapia manuais, a eletroterapia e a massoterapia. Já a fadiga limita de forma significativa as atividades diárias e reduz a capacidade de trabalho. O exercício tanto aeróbio quanto resistido tem sido uma proposta não-farmacológica para o tratamento da fadiga relacionada ao tratamento de neoplasias. Outras estratégias podem ser utilizadas para controle da fadiga, como nutrição adequada, planejamento das atividades e de descanso, lazer e atividade física.
Nas unidades de internação, nossos objetivos são focados na prevenção/restauração das complicações respiratórias e motoras, assim como melhorar/restaurar a independência físico-funcional dos pacientes através de exercícios de fortalecimento da musculatura respiratória e músculo-esquelética até o momento da alta hospitalar.
Dispomos de aparelhos para ventilação mecânica não invasiva, incentivadores respiratórios, aparelhos de treinamento da musculatura respiratória, shaker e participamos ativamente da elaboração de protocolos assistências.
Nas UTIs adulto e pediátrica atuamos ativamente na prevenção e tratamento de doenças respiratórias, tais como síndromes aspirativas, síndrome do desconforto respiratório agudo, pneumonias, atelectasias, prevenção de complicações da ventilação mecânica.
Com a realização da fisioterapia motora, evitamos a síndrome do imobilismo através da realização de exercícios de forma gradual e individualizada para cada paciente. Contamos com auxílio de equipamentos como guindastes, cicloergômetros, pesos, bolas e faixas elásticas com resistência, com finalidade de melhorar e/ou manter a função cardiovascular, respiratória e motora, sempre buscando restaurar a funcionalidade e prevenção da perda de massa óssea. A fisioterapia pediátrica é realizada de forma lúdica e interativa, sempre respeitando a faixa etária e desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
As decisões terapêuticas são realizadas em conjunto com as equipes multidisciplinares durante as visitas, a fim de traçar as melhores condutas aos pacientes. Participamos ativamente da elaboração de protocolos assistenciais, como protocolo de prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica, de desmame, de broncoaspiração, de queda, de prevenção de úlceras de decúbito, de mobilização precoce, entre outros. Assim, contribuímos com a diminuição das complicações e período de hospitalização, reduzindo consequentemente os custos hospitalares.
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