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Câncer colorretal metastático: células tumorais circulantes como prognóstico

 
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Câncer colorretal metastático: células tumorais circulantes como prognóstico

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Conduzido pelo corpo clínico do A.C.Camargo Cancer Center, trabalho foi apresentado na ASCO GI 2020, em San Francisco

O câncer colorretal é, no Brasil, o segundo mais frequente entre as mulheres e entre os homens, descontando-se os tumores de pele não-melanoma. Esses dados, atualizados em 2020, são do INCA. 

Apresentado como pôster na ASCO GI (Gastrointestinal Cancers Symposium), que aconteceu entre 23 e 25 de janeiro em San Francisco, EUA, e publicado no Journal of Clinical Oncology, um estudo prospectivo analisou as células tumorais circulantes (CTCs) como um promissor marcador de prognóstico no câncer colorretal metastático.

Em tempo: as células tumorais circulantes têm esse nome porque se desprendem do tumor. 

Daí a importância de um estudo sobre elas, que teve como autor principal o Dr. Virgílio Souza, oncologista clínico do A.C.Camargo Cancer Center.


O estudo

Intitulada Prospective Study with Circulating Tumor Cells as Potential Prognosis Biomarker in Metastatic Colorectal Cancer (Estudo Prospectivo com Células Tumorais Circulantes como Potencial Marcador de Prognóstico em Câncer Colorretal Metastático), a pesquisa avaliou 75 pacientes com câncer colorretal metastático com mediana de idade de 57,3 anos.

Além de exames de imagem, os pacientes se submeteram a duas coletas de sangue com um intervalo de 60 dias. 

Isso ocorreu por meio do exame ISET, que isola do sangue as células tumorais circulantes.

Foi comparado o índice de CTCs no baseline (CTC1) com o índice no primeiro acompanhamento (CTC 2).


Conclusões 

Esse estudo prospectivo ratificou que a contagem de CTCs na linha de base (CTC1) é um importante marcador prognóstico para monitorar o câncer colorretal metastático e se correlaciona com outros fatores prognósticos estabelecidos.

“Diante destes dados associados a outros resultados do nosso grupo de pesquisa, podemos demonstrar a importância de estudos com CTCs nos tumores gastrointestinais, já que a análise das CTCs pode ser útil para melhor entender os mecanismos da doença e para monitorar a resposta ao tratamento quimioterápico, sendo uma importante ferramenta no tratamento do câncer”, explica o Dr. Virgílio Souza.

Para conferir o artigo (em inglês), clique aqui.

Doutor Virgilio Souza e Silva e o câncer colorretal
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