O diagnóstico dos tumores colorretais é feito por meio de avaliação molecular do câncer colorretal que pesquisa de instabilidade de microssatélites, que são sequências únicas do DNA que podem ser subdivididas em repetições dispersas e repetições tandem (ou satélites).

Quando o nível desse exame é alto (MSI-H), geralmente está ligado a uma alta carga de mutação tumoral. A associação é uma resposta excepcional ao ponto de verificação imunológico e perfil de toxicidade favorável.

"A partir de alguns estudos e análises genéticas, percebemos que para os casos se MSI-H, o pembrolizumabe é o tratamento recomendado como primeira opção", diz Van Morris, médico gastroenterologista do MD Anderson Cancer Center.

Segundo estudo apresentado na ASCO 2021,36% dos pacientes analisados tiveram uma melhor taxa de sobrevida e menos efeitos colaterais. O tratamento com base nesse medicamento também se mostrou o menos tóxico na amostragem e pode servir como principal linha terapêutica em casos de câncer colorretal do tipo MSI-H.

O encontro também contou com a presença de Rodrigo Dienstman, do Precision Medicine, departamento da Oncoclínicas, que explicou sobre o caminho dos imunoterápicos com relação ao oposto dos MSI-H. Ele contou sobre como o medicamento atua quando o exame para detecção de microssatélite é estável (MSS).

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