Entenda o impacto do vírus monkeypox na vida do paciente oncológico
A varíola do macaco e o câncer: como esta doença poderia ter impacto na vida do paciente oncológico?
É uma questão que vem à cabeça graças a um caso confirmado – um homem de 41 anos, residente em São Paulo, que viajou para Portugal e Espanha e se encontra internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
A varíola do macaco e o câncer: o que você precisa saber
O câncer em si – bem como algumas modalidades de tratamento oncológico – altera a imunidade da pessoa. Assim, ela fica mais propensa a complicações por doenças infecciosas, como é o caso da varíola do macaco.
As complicações dessa doença incluem superinfecção bacteriana das lesões da pele, pneumonia, sepse e encefalite.
Entre os grupos que têm mais vulnerabilidade em termos de imunidade baixa e apresentam um maior risco de complicações por doenças infecciosas, destacam-se:
• Cânceres hematológicos
• Tumores sólidos avançados
• Pacientes em esquemas mais intensos de quimioterapia
Os mesmos cuidados para evitar contrair a covid-19, como distanciamento social e uso de máscaras, auxiliam na prevenção.
Varíola do macaco: sinais e sintomas
Geralmente, o monkeypox virus se inicia com sinais não muito específicos, que lembram uma virose comum: febre, dores de cabeça e garganta e gânglios aumentados em até 15 dias após a pessoa contrair a varíola do macaco.
Apenas com o aparecimento de lesões na pele, que são bolhas que formam feridas depois de se romperem, é que pode haver suspeita de diagnóstico de varíola do macaco.
Fonte: Doutora Anna Paula Romero de Oliveira, infectologista do A.C.Camargo