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Tudo sobre endoscopia

 

Tudo sobre endoscopia

13 minuto(s) de leitura

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A endoscopia digestiva alta é um exame que consiste na visualização do esôfago, do estômago e do duodeno, permitindo diagnosticar eventuais alterações ou lesões.

É realizada por meio de um aparelho flexível, que conta com um sistema de microchip e captura digital das imagens através de um tubo, que é inserido no paciente por via oral.

Quando necessário, a endoscopia inclui a realização de biópsias, a avaliação e o tratamento de hemorragias, dilatações, ressecção de pólipos, ressecção de tumores precoces, realização de gastrostomias, entre outros procedimentos, sendo que todo o material colhido segue para análise.

A seguir, confira 27 perguntas e respostas que esclarecem dúvidas frequentes entre as pessoas sobre a endoscopia. Há ainda um vídeo em animação, que mostra o caminho do alimento em nosso corpo, e dois podcasts que têm a ver com o tema.

ícone de um estômago, verde com fundo branco

 Entendendo a endoscopia

A endoscopia digestiva alta é um exame que consiste na visualização do esôfago, do estômago e do duodeno, permitindo diagnosticar eventuais alterações ou lesões.

É realizada por meio de um aparelho flexível com uma microcâmera e iluminação na ponta de um tubo, que é inserido no paciente por via oral.

Quando necessário, a endoscopia inclui a realização de biópsia, tratamento de sangramento e ressecção de pólipos, e o material colhido segue para análise.

Em algumas situações ocorre uma investigação que busca a bactéria H. pilory pelo método de urease.

O exame é solicitado para avaliar o esôfago, o estômago e o duodeno.

Alguns sintomas podem, inclusive, ser um alerta para a existência de um tumor.

Geralmente, o médico o solicita para acompanhamento/prevenção ou quando o paciente apresenta:

•    Alguma alteração de hábito intestinal
•    Presença de sangue nas fezes
•    Dor abdominal
•    Azia
•    Queimação no estômago e no esôfago 
•    Falta de apetite
•    Sensação de estufamento 
•    Perda de peso
•    Refluxo
•    Sangramento digestivo alto: evacuar sangue escuro ou vomitar sangue
•    Sensação de parada de alimentos no esôfago 
•    Dor ao engolir
•    Histórico familiar de tumores na região do intestino

As biópsias endoscópicas são realizadas durante o procedimento, através da passagem de uma pinça descartável pelo canal de trabalho do endoscópio.

São retirados pequenos pedaços da mucosa, entre 5 e 7 milímetros. O procedimento é indolor e, geralmente, desprovido de complicações. 

Na maioria das endoscopias, realizamos biópsias para pesquisa da presença da bactéria H.pylori, relacionada a doenças inflamatórias e tumorais gástricas.

A realização de biópsias para exame anatomopatológico, mesmo que não esteja no pedido médico, é feita nos casos em que o endoscopista identifica a necessidade da complementação diagnóstica.

Para a população sem sintomas, é recomendado realizar o exame a partir dos 50 anos e repeti-lo a cada 10 anos.

Em mais de 95% dos casos, o procedimento é realizado apenas com sedação endovenosa e de rápida recuperação.

A anestesia para realização de exames endoscópicos costuma ser uma anestesia tópica da orofaringe.

Se o paciente não quiser ou não tiver condições clínicas de receber a sedação, a solução é ministrar uma anestesia profunda com intubação orotraqueal.

Sim. É muito importante realizar o jejum de oito horas antes do exame (alimentos sólidos e líquidos, exceto água).

A ingestão de água é permitida até quatro horas antes do exame.

Dê preferência a uma alimentação mais leve no dia que antecede o exame.

Confira os medicamentos que devem ser suspensos, desde que com consentimento médico:

•    Pausa de sete dias antes do exame: Warfarina (Marevan e Coumadin), Clopidogrel, Prasugrel, Ticlopidina, Ticagrelor
•    Pausa 48 horas antes do exame: Dabigatrana, Xarelto, Apixabana e Sulfato Ferroso
•    Pausa de 24 horas antes do exame: Enoxaparina (Clexane) 

O Ácido Acetilsalicílico (AAS e Aspirina) pode ser tomado normalmente, caso você fizer uso de até 200 mg. Ao utilizar doses maiores, a suspensão deverá ocorrer cinco dias antes do exame.

Todos os anticoagulantes acima citados necessitam de pausa, pois há a possibilidade da realização de biópsia.

Caso você tenha diabetes, no dia do exame, suspenda o uso de hipoglicemiantes, devido ao tempo prolongado de jejum.

A endoscopia dura, em média, 20 minutos. 

O A.C.Camargo Cancer Center é um centro oncológico especializado e atende pacientes com diversas condições clínicas. 

Haverá, eventualmente, a necessidade de realizar procedimentos durante o exame, como, por exemplo, a retirada de pólipos – isso pode acarretar atrasos, mas, caso ocorram, você será informado.  

Trata-se de uma endoscopia com a utilização de dois a quatro fragmentos de biópsias, que são colocados em uma solução de ureia e um marcador de pH para identificar a presença da bactéria H.pylori, relacionada a doenças inflamatórias e tumorais gástricas.

Realizamos frequentemente essa investigação da H.pylori através da urease ou de um exame anatomopatológico.

Por se tratar de exame detalhado de toda a mucosa interna do trato aero digestivo, podemos diagnosticar desde gastrites, hérnias, tumores, estenoses, infecções, pólipos e diversas outras patologias.

Lembrando também que a colangiografia endoscópica tem acesso às vias biliares e pancreáticas, podendo diagnosticar e tratar lesões biliares e pancreáticas, além de cálculos de colédoco e obstruções patológicas.

Quando o exame for realizado em condições insatisfatórias, ou seja, quando ainda houver presença de alimentos no trato gastrointestinal, será emitido um laudo parcial e, provavelmente, o paciente terá a necessidade de reagendar o exame. 

Já aqueles pacientes com doenças crônicas descompensadas ou considerados em condições de risco pela equipe médica poderão ter seu exame suspenso e/ou reagendado para ser realizado durante uma internação, de acordo com avaliação médica.

Pacientes com índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual que 40 devem realizar o procedimento com um anestesista, portanto é necessário informar a condição no ato do agendamento.

É uma endoscopia acoplada ao exame de ultrassonografia focada em investigar tumores de estômago ou pâncreas. Assim, é possível identificar detalhes da lesão como tamanho, profundidade e presença de linfonodos. 

Esse exame permite ainda a realização de biópsias especiais de lesões localizadas externamente aos órgãos ocos, sempre direcionados com o auxílio do ultrassom acoplado.

Indicações: para avaliar lesões no esôfago, estômago, duodeno e órgãos próximos, como o pâncreas. É possível definir tamanho, textura e presença de linfonodos, assim como fazer biópsia de lesões na parede por fora do intestino ou em outras áreas não visualizadas pelo endoscópio normal.

Trata-se de uma endoscopia específica para o estudo do pâncreas e das vias biliares.

Indicações: a situação mais comum de indicação desse exame é em pacientes com icterícia por obstrução de vias biliares, ou seja, o acúmulo de bile no organismo, que pode ser causado por um tumor ou por presença de cálculo (pedra).

Pelo exame, é possível determinar a causa da obstrução e, eventualmente, o tratamento ao mesmo tempo, com a remoção de cálculos e aplicação de prótese para desobstrução de vias biliares e pancreáticas.

A colangiografia endoscópica tem de ser feita em um centro cirúrgico. Há sedação. É indicada a realização de jejum de líquidos e alimentos sólidos de seis horas.

Pós-exame: o paciente permanece internado por 24 horas para observação pela equipe médica, a fim de diminuir os riscos de complicações como sangramento e infecção de vias biliares ou do pâncreas.

Após o exame, não é aconselhável dirigir ou realizar qualquer tipo de atividade que exija atenção, no mesmo dia de realização do exame. Para o dia seguinte, não há restrições.

Ultrassom e tomografia são exames radiológicos de imagem.

Já a endoscopia é um exame do trato aero digestivo in vivo, com observação detalhada de toda a mucosa, possibilidade de magnificação e diagnóstico presuntivo do tipo de alterações celulares, além de possibilitar procedimentos terapêuticos, biópsias, ressecções, cirurgias e drenagens.

O ultrassom endoscópico é um aparelho que penetra no trato gastrointestinal e possibilita exames mais detalhados que o exame externo, além de abrir caminhos, também, para procedimentos cirúrgicos menos invasivos.

Endoscopia: é um exame para a visualização do esôfago, do estômago e do duodeno, que investiga eventuais alterações ou lesões. É realizada por meio de um aparelho flexível com uma microcâmera e iluminação na ponta de um tubo, que é inserido no paciente por via oral.

Colonoscopia: é um exame que visualiza o intestino grosso até chegar ao delgado. É recomendado em caso de sintomas como sangramento nas fezes, diarreia, intestino preso e dor abdominal. Para a população sem sintomas, o ideal é fazer o exame a partir dos 50 anos e repeti-lo a cada 10 anos.

Laparoscopia: é uma cirurgia minimamente invasiva, na qual pequenas incisões são feitas para introduzir o laparoscópio, equipamento com microcâmera integrada. Entre as vantagens que ela apresenta em relação à cirurgia convencional estão:

•    Menor perda de sangue e menor necessidade de transfusão
•    Menor tempo de internação
•    Menor tempo para reintrodução da dieta
•    Menor tempo para retorno às atividades normais e de trabalho
•    Menor cicatriz com melhora do aspecto estético

Solicitada comumente para casos crônicos de sinusite, ela é feita para investigar se eventualmente poderia haver um tumor na cavidade nasal.

Podendo ser realizada tanto em crianças como em adultos, é feita com um aparelho chamado nasofibroscópio, que é conectado a uma câmera e introduzido no nariz, para uma análise da mucosa e das estruturas nasais. 

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 Cuidados pós-endoscópicos

O paciente é encaminhado para a sala de recuperação, onde permanecerá em repouso por 20 minutos, em média, podendo variar de pessoa a pessoa.

Após o paciente despertar, oferecemos um lanche e, em seguida, ele recebe a alta hospitalar juntamente com seu acompanhante.

Geralmente, o paciente não apresenta sintomas após a endoscopia, sendo raras as queixas de náuseas, desconforto na garganta e dor abdominal, sensações estas que melhoram em algumas horas sem necessidade de medicações. 

Sim. As complicações são raras, porém podem ocorrer sangramentos, reações adversas aos medicamentos e perfurações. 

As complicações após os exames podem ser imediatas e tardias.

Caso, após a alta para casa, você sinta dores fortes na região abdominal ou distensão abdominal (barriga mais inchada), procure o nosso serviço de emergência.

O motivo é a administração de sedativos (medicamentos para dormir). 

Essas medicações causam muita sonolência, perda de reflexos, alteram a atenção e o equilíbrio das pessoas. 

Assim, a endoscopia só é realizada mediante a presença de um acompanhante maior de 18 anos e capaz, que deve permanecer no A.C.Camargo durante todo o período do procedimento.

Crianças e menores de 18 anos necessitarão da presença dos pais (mãe ou pai) ou responsável legal, que só poderá permanecer em sala até o momento da sedação desse jovem paciente. 

Não. O ideal é que retorne às atividades normais somente no dia seguinte – não deve dirigir ou realizar qualquer tipo de atividade que exija atenção.

Sim. Reintroduza a dieta normalmente. Dê preferência a alimentos mais leves e com menos gordura.

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 Endoscopia em tempos de covid-19

Se a endoscopia for apenas para diagnóstico e realizada com sedação, é preciso esperar de três a cinco dias depois de tomar vacina para fazer o exame – para evitar reações pós-vacinais que podem ser amplificadas com o procedimento.

No entanto, para procedimentos cirúrgicos endoscópicos, sugere-se aguardar até duas semanas após tomar a vacina contra a covid-19.

De qualquer forma, alinhe essa questão com o seu médico.

Não aumentam. Ao adotar as medidas de segurança indicadas, realizar o seu procedimento torna-se uma prática segura. 

Dada a particularidade e a especificidade de cada caso, porém, é fundamental que o paciente discuta diretamente com seu médico oncologista a melhor escolha a ser feita no momento.

#QuemTemCâncerTemPressa e estamos prontos para acolher nossos pacientes, assistindo-os de forma segura em todas as fases de seu tratamento. 

Dessa forma, estabelecemos o Atendimento Oncológico Protegido – um conjunto de processos para o paciente prosseguir com seu tratamento, em tempos de pandemia. 

Todas as práticas adotadas estão de acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. 

Sim. A Telemedicina é uma excelente opção para a realização das suas consultas e o acompanhamento do seu tratamento, de forma rápida e segura, evitando deslocamentos excessivos, principalmente para pacientes que residem mais longe das nossas unidades.  

Outra opção e medida de segurança é o Pronto Atendimento Digital. Antes de vir ao A.C.Camargo, o paciente tem a opção de acessar a plataforma Pronto Atendimento Digital e responder a uma série de questões. Por exemplo, se teve contato com alguém com suspeita de covid-19, se há sintomas como febre e falta de ar e se pertence a algum grupo de risco. 

Em seguida, a inteligência artificial analisa as informações concedidas e define se o caso é considerado crítico ou não. Assim, evita-se que o Pronto Atendimento fique saturado com casos não-urgentes e diminuem-se os focos de contaminação. 

Os dois cenários: 

  • Se os sintomas forem de gravidade: o paciente com suspeita de covid-19 confirma que vai para o A.C.Camargo e, imediatamente, ele aparece na plataforma de previsão de demanda para o Pronto Atendimento, visualizada pelos profissionais da Instituição. 
  • Se o caso for menos crítico: uma mensagem orienta a permanência em isolamento domiciliar. Depois, a plataforma convida o paciente a responder ao formulário diariamente para monitorar seus sintomas, assim a equipe assistencial poderá acompanhar a progressão ou não do quadro, dia a dia. O paciente ainda recebe dicas de prevenção. 

O A.C.Camargo está preparado para receber e cuidar de seus pacientes em tempos de covid-19, com total segurança, excelência e agilidade.

Entre as medidas, foi restringido o número de acompanhantes circulantes nas unidades. 

Há também uma triagem virtual: antes de vir ao A.C.Camargo, o paciente tem a opção de acessar a plataforma Pronto Atendimento Digital e responder a uma série de questões. 

Por exemplo, se teve contato com alguém com suspeita de covid-19, se há sintomas como febre e falta de ar e se pertence a algum grupo de risco.

Por que o A.C.Camargo Cancer Center?

Um Cancer Center não é um hospital, é uma plataforma completa de atendimento, incluindo prevenção, investigação, estadiamento, tratamento, cuidados paliativos e reabilitação. Tudo no mesmo local.