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Tumores ginecológicos: uma seleção de conteúdos para você saber tudo sobre a saúde da mulher

Linha Fina

São dezenas de publicações divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, pilares que definem a jornada da paciente no A.C.Camargo Cancer Center

Tumores ginecológicos: mais de 30 mil mulheres são diagnosticadas anualmente, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor, muitas vezes fica complicado perceber precocemente um câncer de colo de útero, endométrio, ovário, vagina e vulva.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

Sim, Setembro em Flor é uma campanha de conscientização sobre a saúde da mulher, mas você tem de se cuidar o ano todo. 

Por exemplo, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física e não deixe de realizar os exames médicos. 

Para que você saiba mais sobre o universo dos tumores ginecológicos e da saúde da mulher, o A.C.Camargo Cancer Center apresenta a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada da nossa paciente na Instituição.

Tem textos, vídeos, podcasts, infográfico... Confira:

O que é a touca de resfriamento? Ela evita a queda de cabelo causada pela quimioterapia?
Tecnologia disponível no A.C.Camargo Cancer Center ajuda a combater esse efeito colateral 

Um cisto no ovário pode estar relacionado a um câncer?
Entenda o que é e como é possível tratar esta pequena lesão

Endometriose pode virar câncer?
Descubra mais sobre um problema que afeta cerca de 10% das brasileiras

Tumores ginecológicos: um infográfico que conscientiza para a prevenção
Entenda mais sobre os cânceres que atingem cerca de 30 mil brasileiras por ano

Podcast Rádio Cancer Center - Sinais e sintomas dos tumores ginecológicos
Aprenda a reconhecer os alertas que pedem uma consulta médica

HPV: tudo o que você queria saber da doença, mas tinha vergonha de perguntar
Veja respostas para as dúvidas mais frequentes, sem tabus

Tumores ginecológicos além do colo de útero: informe-se e cuide-se!
Saiba tudo sobre os cânceres de ovário, endométrio e vulva 

Conheça os tipos de câncer no útero
Tumores uterinos podem estar situados no colo do útero ou no endométrio; entenda 

Câncer de colo de útero: 3 formas de erradicar a doença
Segundo a OMS, a vacinação contra o HPV é uma delas

Podcast Rádio Cancer Center - O câncer de ovário
Previna-se contra o sétimo câncer mais comum em mulheres no país

Podcast Rádio Cancer Center - HPV e câncer de colo do útero
Ouça um papo descomplicado e entenda a relação e os mecanismos de proteção

Vídeo: prevenção e diagnóstico precoce para o câncer de colo do útero
Uma conversa objetiva com Dra. Andréa Gadelha, oncologista clínica do A.C.Camargo 

HPV, a vacina vital que previne vários tipos de câncer
Segura, essencial e subutilizada, a imunização pode evitar o desenvolvimento de tumores

Ingestão de álcool contribui para a formação de tumores
Entenda como a bebida alcoólica pode agir em diferentes partes do corpo

Obesidade é fator de risco para câncer
Saiba como o excesso de peso contribui para a formação de tumores 

A preservação da fertilidade em pacientes com câncer
Discussão buscou aproximar oncologistas e fertileutas

O futuro da oncologia por métodos genômicos e moleculares
Nesta conversa, saiba mais sobre prevenção e tratamento contra os tumores

A síndrome de ovários policísticos aumenta o risco para um câncer ginecológico?
Compreenda os sinais que podem ou não indicar o diagnóstico da SOP nas mulheres

Menopausa: um sangramento poderia ser sinal de câncer?
Entenda a relação entre o período e os tumores ginecológicos 

Mioma no útero poderia ser um sinal de câncer?
Quase sempre sem sintomas, quadro pode atingir até 70% das mulheres em fase reprodutiva

Sangramento atípico fora da menstruação: posso estar com câncer?
Este sinal pode ser um recado do seu organismo para questões que pedem atenção

Papanicolau é a principal forma de rastreamento de câncer do colo do útero
Exame é simples, rápido e eficaz para detectar lesões pré-malignas de forma precoce

Mitos & verdades sobre o câncer ginecológico
A informação correta é uma arma para diagnosticar

Um manual sobre o câncer de colo do útero
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de endométrio
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de ovário
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Um manual sobre o câncer de vulva
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Mitos & verdades: síndrome de ovários policísticos
A SOP poderia aumentar o risco de câncer?

Existe exame “preventivo” para o câncer de ovário?
Compreenda se os testes de rastreio funcionam

HPV e papanicolau
Entenda se a investigação do vírus inviabiliza a realização do exame

Genômica, a ciência que faz diferença
Assista ao vídeo e entenda melhor como ela contribui para o combate ao câncer

Tratamento oncológico e libido: entenda a relação
Fatores orgânicos ou emocionais podem desencadear problemas

Touca de resfriamento colabora com a autoestima
Outra vantagem: ajuda a preservar a privacidade das pacientes

O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
Chás e alguns medicamentos podem interferir na ação dos quimioterápicos 

Quimioterapia de consolidação traz benefício para pacientes com câncer de colo de útero
Confira este tratamento estudo por pesquisadores do A.C.Camargo

Braquiterapia guiada por ultrassom evita em até 90% os riscos de perfuração do útero
Revisão de estudos comprova a eficácia da técnica usada no A.C.Camargo em pacientes com câncer de colo uterino 

O câncer de colo do útero e sua cirurgia
Pesquisa avalia quais pacientes se beneficiam de um procedimento menos radical

A eficácia da braquiterapia
Tratamento desempenha papel importante para os cânceres de endométrio e colo do útero

Um tratamento mais eficaz do câncer de vulva
Pesquisa de Linfonodo Sentinela é um método que contribui

Câncer ginecológico: novidades e consolidação dos tratamentos
Câncer de ovário, endométrio e colo do útero foram destaque na ASCO 

Podcast Rádio Cancer Center #41 - "Engravidei após um câncer de endométrio"
Ouça e saiba como foi a inspiradora trajetória da Barbara até conseguir seu grande objetivo

Vídeo - Histórias reais sobre o câncer: conheça Amanda Benites
Assista a este capítulo da série com vivências inspiradoras de mulheres diagnosticadas

Fisiatra, o médico que promove mobilidade e qualidade de vida
Conheça esse profissional de essencial importância para o “ir e vir”, inclusive para o paciente oncológico 

Exercícios durante ou após a quimioterapia em pacientes com câncer
Estudo holandês apresentado na ASCO analisou o impacto da atividade física

Fisioterapia contribui para a qualidade de vida de mulheres com câncer
Pacientes com tumores de mama e ginecológicos podem prevenir o acúmulo de líquido

HPV: vacina previne vários tipos de câncer

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No Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV (4/3), saiba como a imunização contra o papilomavírus humano pode evitar o desenvolvimento de tumores de colo do útero, vagina e pênis, entre outros – e como o desconhecimento e as fake news impedem que vidas sejam salvas

O HPV, também conhecido como papilomavírus humano, é uma doença sexualmente transmissível (DST).

Esse vírus pode ser transmitido por relações sem proteção e infectar pele ou mucosas.

A boa notícia é que há uma vacina para inibir o HPV, mas o problema é que existe muito desconhecimento e preconceito sobre essa imunização.

Embora haja consolidados programas nacionais de imunização em boa parte do Brasil e da América Latina, eles seguem sendo pouco utilizados. 

É que, para conseguir uma melhor proteção, a vacina deve ser aplicada cedo.

Se isso não é feito, há um terreno fértil para a infecção por HPV, que pode desencadear, em casos extremos, vários tipos de câncer. 


HPV e os tipos de câncer relacionados

A infecção pelo HPV é comum, mas regride espontaneamente na maioria das vezes. 

Quando a infecção persiste e é causada por um tipo viral oncogênico, ocasionalmente acontecem lesões precursoras. Estas, se não identificadas e tratadas, podem evoluir para um câncer. 

Ocorre principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe.


Por que vacinar tão cedo?

Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no SUS a vacinação gratuita tetravalente contra o HPV em meninas entre 9 e 13 anos. Na época, a recomendação era de três doses.

Tal faixa etária foi eleita por ser a que apresenta maior benefício pela grande produção de anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.

Em 2017, o esquema vacinal do SUS foi ampliado para meninos de 11 a 14 anos, e as garotas de 14 anos também foram incluídas – passaram a ser recomendadas duas doses com intervalo de seis meses. Mulheres e homens com imunossupressão até 26 anos de idade também foram incluídos. Em março de 2021, o Ministério da Saúde ampliou esta proteção para mulheres imunossuprimidas até os 45 anos. No setor privado, a vacina já está disponível para mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, independentemente de ser ou não imunodeprimido.

A dificuldade de alcançar crianças e adolescentes, que já não vão aos postos de saúde regularmente, como faziam na primeira infância, está longe de ser o maior problema para combater o HPV. 

 

Barreiras: desconhecimento e fake news

Vários são os obstáculos para a adesão à vacinação contra o HPV, mas dois são os principais:

  • Desconhecimento: se trata de uma vacina que previne alguns tipos de câncer, mas as pessoas não sabem;
  • Fake news: além de alguns grupos relacionarem vacinas a eventos adversos muitas vezes de forma errônea, há aqueles que associam a vacinação contra o HPV como estímulo ao início precoce da atividade sexual, algo que não é verdade.

É importante desmistificar esses conceitos equivocados e ratificar que a criança deve ser imunizada contra o HPV da mesma forma que ocorre com outras vacinas. Essa imunização é segura e deve ser realizada idealmente antes do início da atividade sexual, pois ainda não ocorreu a exposição ao HPV e se garante uma maior resposta protetora da vacina.

Se tiver outras dúvidas sobre o tema, clique aqui ou ouça o podcast abaixo, que foi dividido em duas partes.

Parte 1:

Parte 2:


Fonte: Doutora Andréa Gadêlha, oncologista clínica e vice-líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo

Laserterapia: conheça a técnica que diminui possíveis sequelas do câncer ginecológico

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Procedimento pode ser usado como opção terapêutica na abrasão de lesões de HPV induzidas, por exemplo, bem como lesões precursoras do câncer de vagina e vulva

Laserterapia: durante o tratamento contra o câncer na região ginecológica, algumas lesões originadas de HPV induzidas, assim como a síndrome urogenital, por exemplo, podem ser tratados com a laserterapia.

O procedimento consiste em um aparelho transdutor, semelhante a um ultrassom transvaginal, que é introduzido na vagina. Quando acionado, libera feixes de laser que estimulam a região.

Laserterapia x câncer

Mais recentemente, a terapia em laser ginecológica passou a ser utilizada de forma fracionada, pelo método Monalisa Touch. O procedimento, inicialmente usado para rejuvenescimento vaginal, pode ser aplicado como coadjuvante no tratamento sintomático da síndrome urogenital provocada pela menopausa.

“A laserterapia diminui os sintomas relacionados à síndrome urogenital, tanto no pós-menopausa natural quanto naquelas induzidas por condições ou tratamentos que promovem o bloqueio ovariano hormonal temporário ou irreversível, como pode acontecer nas mulheres em tratamento para câncer de mama, ou por irradiação ovariana, como em alguns casos de mulheres submetidas ao tratamento adjuvante de câncer de útero”, explica a médica ginecologista Angélica Bogatzky Ribeiro, do Centro de Referência de Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center.

A síndrome urogenital é um conjunto de alterações que ocorrem no sistema reprodutivo biologicamente feminino, que se dá pela falta de estrogênio durante a menopausa. Seus principais sintomas são atrofia genital, ressecamento vulvovaginal, dispareunia (dor durante a relação sexual), ardor urogenital e, em alguns casos, incontinência ou infecção urinária.

Como funciona na prática

“A laserterapia é uma técnica minimamente invasiva que emite luz monocromática. Quando direcionada de forma fracionada para o tecido genital, produz inúmeros estímulos microscópicos, em forma de microescoriações”, diz. “O resultado é uma rápida recuperação do tecido exposto, possibilitando uma ação remodeladora que pode melhorar de forma significativa e com mínimos efeitos colaterais os sintomas relacionados à atrofia vulvovaginal”.

O procedimento, porém, não é indolor. A paciente poderá sentir, sobretudo na região vulvar, desde simples desconforto quanto dor de leve a moderada e sensação de calor ou queimação. Por esse motivo, é recomendado o uso de pomada anestésica na região vulvar para realização do procedimento.

Os efeitos colaterais, quando ocorrem, são mínimos, como vermelhidão, inchaço e dor local, que usualmente desaparecem após um ou dois dias de repouso e com medidas simples.

“Por vezes, após o procedimento, pode haver secreção vaginal e até mesmo pequenas fissuras, eventos esses que, quando presentes, devem ser tratados de acordo com a orientação prévia emitida pelo médico assistente por ocasião do procedimento”, explica a especialista.

Cuidados da laserterapia

O efeito do laser Monalisa Touch é local e temporário. Os efeitos desejados sobre os sintomas podem, eventualmente, depender de fatores externos ao próprio procedimento, não orgânicos, de ordem emocional ou sexual, comprometendo à uma expectativa eventualmente superestimada pela paciente. 

De acordo com critérios médicos, uma mesma paciente poderá ser submetida a mais de uma aplicação de laser para o resultado almejado (normalmente três sessões em quatro meses), podendo se estender conforme a necessidade.

O A.C.Camargo oferece a laserterapia utilizando equipamentos e aparelhos de última geração, o que amplia de forma consciente e autônoma, a gama de benefícios ofertados ao suporte da paciente com câncer.

Com uma equipe multidisciplinar e capacitada para aplicar o procedimento, a paciente conta com um espaço com todo suporte técnico e humano para realizar a aplicação de forma confortável e segura. “Nossa luta diária é que esse importante procedimento possa ser disseminado e popularizado entre as pacientes oncológicas para que nossos sinceros esforços possam ser ferramentas de ajuda e superação dessas pessoas!”, diz Dra. Angélica. 

Uma sessão de laserterapia dura, aproximadamente 15 minutos. A paciente não pode estar no período menstrual e deve fazer a depilação íntima de três a cinco dias antes. A terapia não é indicada para grávidas ou usuárias de marca-passo e, após o tratamento, deve-se evitar relações sexuais por sete dias.

O que é a touca de resfriamento? Ela evita a queda de cabelo causada pela quimioterapia?

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Tecnologia disponível no A.C.Camargo Cancer Center ajuda a combater esse efeito colateral 

A touca de resfriamento, como o nome diz, resfria o couro cabeludo e reduz a queda dos fios de cabelo durante a quimioterapia.

É uma forma de ajudar a preservar a saúde psicológica e a privacidade do paciente. A touca diminui a circulação sanguínea no couro cabeludo e isso reduz muito a queda de cabelo.

Em média, 50% dos fios são preservados em tratamentos os quais acontecem a queda de cabelo.

A touca é colocada 30 minutos antes de começar a quimioterapia e o paciente permanece com ela durante toda a sessão e, depois, por mais 90 minutos.

Depois disso, a touca é retirada e o paciente fica por mais 10 minutos em observação – a pessoa pode ler, ocupar-se com outras atividades e até mesmo ir ao banheiro, sem afetar o tratamento.


Touca de resfriamento: contraindicações 

O uso da touca de resfriamento, quando aplicada logo antes do início da quimioterapia, pode prevenir a queda dos cabelos, mas não é garantido. 

O médico oncologista precisa estar de acordo, uma vez que, em alguns tumores, há contraindicação para o uso da touca de resfriamento, como, por exemplo, leucemias, linfomas e tumores que afetam o couro cabeludo.

HPV: tudo o que você queria saber da doença, mas tinha vergonha de perguntar

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Quatro de março é Dia Internacional de Conscientização sobre HPV e selecionamos as dúvidas mais frequentes sobre o papilomavírus humano, sem tabus

O HPV ou papilomavírus humano é um vírus que pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção e infectar pele ou mucosas, como boca, vulva, vagina, colo do útero e pênis.

É considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST) e é a causa de mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero (os tipos mais frequentes que culminam em tumores são o HPV 16 e o 18).

A principal forma de prevenção é através da vacina, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 11 e 9 anos, respectivamente. A vacinação disponível no SUS é a quadrivalente e protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18.

Além disso, manter bons hábitos de higiene e praticar sexo seguro também ajudam a prevenir o HPV.

No Dia Nacional de Conscientização sobre o HPV, convidamos a Dra. Andréa Gadêlha, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center, e o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos da Instituição, para tirar as principais dúvidas sobre a doença. Confira:

- Toda verruga na área genital é HPV? Devo me preocupar?
Nem toda verruga na área genital é HPV. Cada caso deve ser avaliado com seu médico ginecologista/urologista, que pode pedir exames mais detalhados (como biópsia) para investigar melhor.

- Por que algumas pessoas apresentam lesões somente uma vez na vida enquanto outras pacientes relatam lesões insistentes, com tratamento mais demorado?
O HPV reage de formas diferentes em cada organismo. O vírus pode "desaparecer" espontaneamente em algumas pessoas, enquanto em outras podem necessitar de tratamentos recorrentes. É importante ressaltar que isso não se dá, necessariamente, por algum tipo diferente do vírus. Um histórico de imunossupressão, HIV ou coinfecção por outros agentes sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia, podem estar relacionados a essas recorrências.

- Tenho HPV, posso fazer depilação íntima? Qual a recomendação?
Se estiver na fase ativa de uma verruga genital, não é recomendado depilar a área, pois há um processo inflamatório local, que pode machucar e aumentar o risco de contaminação em outras áreas. É importante ficar atento, pois, às vezes, a lesão pode não ser visível.

- Compartilho brinquedos sexuais com outras pessoas. Posso me contaminar com HPV?
Sim. Há estudos que relatam a presença do papilomavírus humano (HPV) mesmo 24 horas após a lavagem de brinquedos eróticos – e até mesmo na ponta dos dedos. Os acessórios devem ser lavados com água e sabão sempre após o uso e devem ser guardados secos e longe da sujeira.

- Estou com HPV, posso engravidar?
Não há um impeditivo, mas é recomendável engravidar após o tratamento do HPV.

- Já tive HPV, sou imune?
Não. É possível se recontaminar pelo HPV várias vezes na vida.

- Já tive HPV, mas não os tipos cancerígenos. Posso estar mais propensa a desenvolver câncer?
A propensão e contaminação não está relacionada à infecção prévia, mas sim à exposição sexual sem proteção.

- Idosos podem ser contaminados pelo vírus?
Sim, ainda que seja mais frequente na população mais jovem, por conta da maior exposição sexual, os idosos podem desenvolver a doença.

Previna-se contra o HPV
Para evitar uma possível infecção pelo papilomavírus humano (HPV), a vacinação é a medida eficaz para prevenção. A imunização é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária entre 9 e 26 anos.

Confira nossa página especial sobre o sinais e sintomas do câncer, informe-se e compartilhe com suas amigas! Em caso de dúvidas, marque uma consulta com algum de nossos especialistas. Quem tem câncer, tem pressa.
 

Podcast Rádio Cancer Center #39 - Sinais e sintomas de um câncer ginecológico: previna-se!

Linha Fina

Ouça e aprenda como se prevenir e detectar um eventual tumor no aparelho reprodutor feminino 

Câncer ginecológico, um problema que atinge mais de 30 mil mulheres a cada ano, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

São tumores no colo de útero, endométrio, ováriovulva e vagina.

A alta incidência decorre da descoberta tardia, uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor.

No entanto, baseado no histórico da paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

Neste episódio, o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência de Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center, detalha os principais sinais e sintomas destes tumores para a prevenção e o diagnóstico precoce.

O especialista também fala sobre tratamento e sobre quando é necessário procurar um especialista para uma consulta ou exame.

Confira:


Saiba mais:

- Agende sua consulta ou seu exame

- Vacinação Covid-19: neste primeiro momento, não faremos aplicação no A.C.Camargo

- Podcasts A.C.Camargo: ouça os episódios da Rádio Cancer Center

- Ouça os episódios no Spotify

Michael Jenwei Chen

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 1999, na Universidade de São Paulo

Pós-

Graduação em Mba Gestão Hospitalar, concluída em 2016, na FGV

Especialização em Radioterapia, concluída em 2005, no A.C.Camargo Cancer Center

Registro
CRM 97448
Especialidade
Radioterapia
Departamento
Radioterapia
Centro de Referência
Tumores Ginecológicos
Michael Jenwei Chen

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Elson Santos Neto

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2013, na Universidade Federal de Minas Gerais

Especialização em Radiologia, concluído em 2019, na Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia

Registro
CRM 178192
Especialidade
Radioterapia
Departamento
Radioterapia
Centro de Referência
Tumores Ginecológicos
Elson Santos Neto

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Antônio Cassio Assis Pellizzon

Sobre

Head de Radioterapia

Formado em Medicina na Faculdade de Medicina de Catanduva em 1987, se especializou em Radiologia em 1992 na Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia. É mestre e doutor em Radiologia pela Universidade de São Paulo e cursou pós-doutorado em “Estudo para avaliar o resultado da braquiterapia de alta taxa de dose como reforço da radioterapia” no A.C.Camargo Cancer Center, concluído em 2011. Introduziu no Brasil, em 1997, a técnica de Braquiterapia de alta taxa de dose para tumores da próstata. Participa de linhas de pesquisa com ênfase no uso da braquiterapia em cânceres da cabeça e pescoço e sarcomas das extremidades. Atua principalmente nos seguintes temas: radioterapia minimamente invasiva (braquiterapia), radioterapia intra-operatória, radioterapia externa conformada, radioterapia com modulação da intensidade do feixe (IMRT), guiada por imagem (IGRT) e radioterapia ablativa intra e extra-cranio (SART/SBRT).

 

Contato para candidatos a mestrado e doutorado

[email protected]

 

Registro
CRM 59714
Especialidade
Radioterapia
Departamento
Radioterapia
Antônio Cassio Assis Pellizzon

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Fabrício de Sousa Castro

Sobre

Graduação em Medicina concluída em 2007 na Universidade Federal do Piauí.

Residência Médica em Clínica Médica concluída em 2010 na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e residência em Cancerologia Clínica na Escola de Cancerologia Celestino Bourroul concluída em 2013. 

Registro
CRM 131559
Especialidade
Oncologia Ginecológica
Departamento
Oncologia Clínica
Centro de Referência
Tumores Ginecológicos
Fabrício de Sousa Castro

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