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HPV: vacina previne vários tipos de câncer

Linha Fina

No Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV (4/3), saiba como a imunização contra o papilomavírus humano pode evitar o desenvolvimento de tumores de colo do útero, vagina e pênis, entre outros – e como o desconhecimento e as fake news impedem que vidas sejam salvas

O HPV, também conhecido como papilomavírus humano, é uma doença sexualmente transmissível (DST).

Esse vírus pode ser transmitido por relações sem proteção e infectar pele ou mucosas.

A boa notícia é que há uma vacina para inibir o HPV, mas o problema é que existe muito desconhecimento e preconceito sobre essa imunização.

Embora haja consolidados programas nacionais de imunização em boa parte do Brasil e da América Latina, eles seguem sendo pouco utilizados. 

É que, para conseguir uma melhor proteção, a vacina deve ser aplicada cedo.

Se isso não é feito, há um terreno fértil para a infecção por HPV, que pode desencadear, em casos extremos, vários tipos de câncer. 


HPV e os tipos de câncer relacionados

A infecção pelo HPV é comum, mas regride espontaneamente na maioria das vezes. 

Quando a infecção persiste e é causada por um tipo viral oncogênico, ocasionalmente acontecem lesões precursoras. Estas, se não identificadas e tratadas, podem evoluir para um câncer. 

Ocorre principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe.


Por que vacinar tão cedo?

Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no SUS a vacinação gratuita tetravalente contra o HPV em meninas entre 9 e 13 anos. Na época, a recomendação era de três doses.

Tal faixa etária foi eleita por ser a que apresenta maior benefício pela grande produção de anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.

Em 2017, o esquema vacinal do SUS foi ampliado para meninos de 11 a 14 anos, e as garotas de 14 anos também foram incluídas – passaram a ser recomendadas duas doses com intervalo de seis meses. Mulheres e homens com imunossupressão até 26 anos de idade também foram incluídos. Em março de 2021, o Ministério da Saúde ampliou esta proteção para mulheres imunossuprimidas até os 45 anos. No setor privado, a vacina já está disponível para mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, independentemente de ser ou não imunodeprimido.

A dificuldade de alcançar crianças e adolescentes, que já não vão aos postos de saúde regularmente, como faziam na primeira infância, está longe de ser o maior problema para combater o HPV. 

 

Barreiras: desconhecimento e fake news

Vários são os obstáculos para a adesão à vacinação contra o HPV, mas dois são os principais:

  • Desconhecimento: se trata de uma vacina que previne alguns tipos de câncer, mas as pessoas não sabem;
  • Fake news: além de alguns grupos relacionarem vacinas a eventos adversos muitas vezes de forma errônea, há aqueles que associam a vacinação contra o HPV como estímulo ao início precoce da atividade sexual, algo que não é verdade.

É importante desmistificar esses conceitos equivocados e ratificar que a criança deve ser imunizada contra o HPV da mesma forma que ocorre com outras vacinas. Essa imunização é segura e deve ser realizada idealmente antes do início da atividade sexual, pois ainda não ocorreu a exposição ao HPV e se garante uma maior resposta protetora da vacina.

Se tiver outras dúvidas sobre o tema, clique aqui ou ouça o podcast abaixo, que foi dividido em duas partes.

Parte 1:

Parte 2:


Fonte: Doutora Andréa Gadêlha, oncologista clínica e vice-líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo

Aproveite o verão com as dicas deste infográfico

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Cuidados com o sol, alimentação saudável e hidratação são fundamentais para minimizar riscos

O verão, a estação mais quente do ano, chegou.

E, embora ainda estejamos vivendo dias de restrição social, tem como usufruir da estação, desde que sejam tomados todos os cuidados recomendados pelas autoridades em saúde.

Assim, preparamos este infográfico com dicas simples e espertas para aproveitar os dias mais quentes sem correr maiores riscos de desenvolver, por exemplo, um tumor de pele não-melanoma.

Confira:

 

Aproveite o verão com as dicas deste infográfico

 

 

Mais:

- Podcast Rádio Cancer Center - Tudo sobre protetor solar e vitamina D para proteger sua pele

 

 

Câncer de pele: Programa de Aperfeiçoamento (Fellow)

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Assista ao vídeo e conheça os diferenciais do A.C.Camargo Cancer Center em oncologia cutânea

Câncer de pele: o tipo não melanoma é o mais comum no planeta e no Brasil. Por aqui, a estimativa é de 177 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022, segundo o INCA.

Isso sem contar o conhecido melanoma.

Para continuar no combate ao câncer, paciente a paciente, o A.C.Camargo Cancer Center investe em ensino.

Por isso, o Dr. João Duprat, líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos, elenca os principais diferenciais do nosso Programa de Aperfeiçoamento na área de Oncologia Cutânea.

Assista:


Mais:

- Agende sua consulta

 

Câncer de pele não melanoma: cirurgia para a retirada de um carcinoma basocelular é feita no Centro Cirúrgico Ambulatorial, com alta no mesmo dia

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Saiba tudo sobre este tipo de tumor – conheça seus sinais e sintomas, o Atendimento Oncológico Protegido do A.C.Camargo e as formas de defender a pele em tempos de pandemia (com dicas sobre a vitamina D)

O câncer de pele não melanoma é o mais comum no mundo e no Brasil. Por aqui, a estimativa é de 177 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022, segundo o INCA.

O carcinoma basocelular é tipo o mais comum – e também o menos agressivo – entre os tumores de pele não melanoma. 

“O carcinoma basocelular é um tumor que praticamente não causa metástase, mas não deixa de ser importante, pois, se você não o trata, ele vai destruindo o tecido do nariz”, explica o Dr. João Pedreira Duprat Neto, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo Cancer Center.    


Procedimento no Centro Cirúrgico Ambulatorial: alta no mesmo dia

Boa parte das cirurgias para câncer de pele não melanoma são feitas com anestesia local, no Centro Cirúrgico Ambulatorial, sem necessidade de internação – o paciente tem alta no mesmo dia. 

Especificamente, os carcinomas basocelulares que ficam no nariz, próximos ao olho, em locais mais perigosos, necessitam de um controle intraoperatório das margens, que seria retirar o tumor e analisá-lo no microscópio, na hora em que foi retirado, para ver se saíram todas as margens deles. 

“Existem alguns tipos de cirurgia que são assim, a mais conhecida é a de Mohs. Há ainda a cirurgia de controle tridimensional das margens, que também faz o mesmo papel. No A.C., realizamos ambas”, afirma o Dr. Duprat.


Câncer de pele não melanoma, sinais e sintomas 

Ao detectar um dos indícios abaixo, marque uma consulta:

•    Qualquer pinta ou sinal que tenha crescimento, apresente coceira, sangramento frequente ou mude de cor, tamanho, consistência ou espessura
•    Lesão rosada, avermelhada e de crescimento lento, mas constante
•    Qualquer ferida que não cicatrize em 4 semanas
•    Qualquer mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho


Atendimento Oncológico Protegido 

O A.C.Camargo está preparado para receber e cuidar de seus pacientes em tempos de Covid-19, com total segurança, excelência e agilidade.

Para isso, um Atendimento Oncológico Protegido foi estabelecido na Instituição.

Saiba tudo aqui.  


Cuidados com a pele durante a pandemia

Se você tem a pele muito clara ou já teve um tumor cutâneo, deve passar o protetor solar todos os dias, mesmo se não for fazer nenhuma atividade ao ar livre.

“Para todos, o maior cuidado com a proteção deve acontecer naqueles momentos de maior exposição ao sol, como caminhadas e idas à piscina e à praia”, afirma o Dr. Duprat.

No mais, é importante que as pessoas, sobretudo as muito claras, mantenham os índices de vitamina D em dia. 

“Como o melhor sol para produzir vitamina D é também o mais perigoso, entre 11 da manhã e duas da tarde, uma boa opção é tomar por via oral”, encerra o especialista.

Doutor João Duprat, branco, cabelos grisalhos, braços cruzados e jaleco
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Boa parte das cirurgias para câncer de pele não melanoma são feitas com anestesia local, no Centro Cirúrgico Ambulatorial, sem necessidade de internação. O paciente tem alta no mesmo dia.
Doutor João Duprat , líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo

Podcast Rádio Cancer Center #33 - Tudo sobre protetor solar e vitamina D para proteger sua pele

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Conheça as principais dúvidas das pessoas, seja no consultório ou nas redes sociais, e previna-se
 

Vitamina D e protetor solar são um dos principais assuntos que as pessoas querem saber, seja no consultório ou nas redes sociais.

Algo importante, já que o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. 

Assim, listamos alguns dos principais tópicos: usar protetor solar com cor, com creme e até mesmo com antioxidantes, representa algum risco? Bronzeador seria perigoso? E o bronzeamento artificial? 

No caso de quem se curou de um câncer de pele. Essa pessoa pode tomar sol?

Usar protetor solar por muitos anos poderia causar câncer de pele?

Quem teve ou tem um câncer sofre alguma dificuldade em relação à vitamina D?

Emendando: vitamina D só é produzida no sol do meio-dia? Quanto tempo é o ideal que as pessoas se exponham ao sol para produzir vitamina D?

Para sanar essas dúvidas, convidamos o Doutor Marco Antonio de Oliveira, dermatologista do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo.

Confira:


Saiba mais:

- Podcasts A.C.Camargo: ouça os episódios da Rádio Cancer Center

- Ouça os episódios no Spotify

- Agende sua consulta ou seu exame

 

Câncer de pele: uma live que discute os cuidados no verão

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Assista e conheça todas as formas de prevenção 

Câncer de pele: Dezembro Laranja é o mês de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce para os tumores cutâneos.

Em termos de tratamentos do câncer de pele, tanto para melanoma quanto para os tumores não melanoma, os recursos avançaram muito nos últimos anos.

Tem ainda a imunoterapia e as terapias-alvo, sem contar as cirurgias, que também se tornaram menos agressivas.

Neste vídeo, os especialistas do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo Cancer Center apontam todos os caminhos do cuidado.

Assista:
 

Podcast Rádio Cancer Center #34 - Sua pele no verão: procedimentos estéticos e tatuagem

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Quem já teve um câncer cutâneo pode fazer tratamentos como peeling, laser, botox ou um preenchimento? Tire esta e outras dúvidas importantes para curtir o sol sem sustos

Pele no verão: todo cuidado se faz necessário para você se proteger nos dias mais quentes.

Embora estejamos vivendo tempos de distanciamento social, a estação mais solar do ano também é tempo em que as pessoas se submetem a mais procedimentos estéticos. 

Ou mesmo querem exibir uma nova tatuagem.

Neste episódio, a Dra. Tatiana Blumetti, dermatologista do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo, aborda, de uma forma objetiva e prática, as principais dúvidas que as pessoas têm no consultório e nas redes sociais sobre procedimentos estéticos e tatuagem.

Existem tratamentos estéticos que poderiam causar um câncer de pele?

Quem já teve um câncer de pele: a pessoa pode fazer tratamentos como peeling, laser, botox ou um preenchimento?

E os cremes antienvelhecimento à base de ácido retinoico: existe alguma contraindicação? E a depilação: melhor a laser ou com cera?

Ouça e proteja-se:


 

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Daniel Garcia

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2009, no Centro Universitário Nove de Julho

Residência Clínica Médica na Escola Paulista de Medicina/Unifesp

Residência em Oncologia Clínica no A.C.Camargo Cancer Center

* No A.C.Camargo Cancer Center, atende pelos Centros de Referências em Tumores Urológicos e Cutâneos 

Registro
CRM 138404
Especialidade
Oncologia Clinica
Departamento
Oncologia Clínica
Centro de Referência
Tumores Urológicos
Daniel Garcia

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