Paratireoide | A.C.Camargo Cancer Center

Paratireoide

As paratireoides são quatro glândulas que ficam no pescoço, atrás da tireoide, cuja função é controlar os níveis de cálcio no sangue por meio da produção do hormônio paratireoideano. Se não for tratado, tanto as doenças benignas quanto o câncer podem causar osteoporose, fraturas e cálculos renais. Atinge igualmente homens e mulheres, geralmente acima dos 30 anos.

Julho Verde: um guia de prevenção e diagnóstico precoce para tumores de cabeça e pescoço

Linha Fina

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, aprenda a se proteger e a identificar um problema cedo, algo que aumenta muito a chance de cura

Julho Verde, uma campanha de conscientização mundial sobre os tumores de cabeça e pescoço, vai chegando ao fim.

O A.C.Camargo, que ano a ano dissemina informações de qualidade para a comunidade e é altamente especializado em prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação para esses tipos de tumores, preparou um guia especial para este Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

A seguir, para fazer um eventual diagnóstico de forma precoce, algo que aumenta muito as chances de sucesso no tratamento, você confere fatores de risco, sinais e sintomas que merecem investigação em um médico. Falamos dos seguintes órgãos:

  • Tireoide
  • Boca
  • Garganta 
  • Laringe
  • Faringe
  • Paratireoide
  • Traqueia 
  • Sinonasal
  • Hipófise

Confira:

 

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que em 2022 haverá 13.780 novos casos de câncer de tireoide no Brasil, sendo 1.830 em homens e 11.590 em mulheres, o que o torna o sexto mais comum entre o sexo feminino. Esses números demonstram com evidência que esse tipo de câncer é muito mais frequente em mulheres do que em homens. 

A tireoide é uma glândula que fica na frente do pescoço e tem a forma de uma borboleta, com dois lobos de cada lado da traqueia unidos pelo istmo.

Nódulos na tireoide são bastante comuns e, por causa de sua localização, os médicos, e muitas vezes os pacientes, conseguem senti-los com uma simples apalpação. Felizmente, entre 90% e 95% desses nódulos são benignos. Além disso, os cânceres de tireoide podem ser detectados precocemente e o sucesso do tratamento pode chegar a 97% dos casos. 


Sinais e sintomas

Várias doenças benignas e outros cânceres de pescoço podem ter os mesmos sintomas que o câncer de tireoide. Por isso, é preciso consultar um médico se você tiver:

  • Nódulo no pescoço, que às vezes cresce muito depressa
  • Dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos
  • Rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo
  • Dificuldade para engolir
  • Dificuldade para respirar, como se você estivesse respirando por um canudinho
  • Tosse que não passa e não é causada por gripe


Fatores de risco

Vale lembrar que fatores de risco aumentam o seu risco de desenvolver câncer de tireoide, mas isso não quer dizer que você vai ter câncer de tireoide.

Idade: pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na faixa dos 30 aos 50 anos.

Sexo: a incidência em mulheres é três vezes maior que a incidência em homens.

Exposição à radiação: crianças que fizeram tratamento com radiação na região da cabeça e do pescoço ou radioterapia para câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco de ter câncer de tireoide mais tarde. Isso não ocorre com adultos que fazem radioterapia.

Doenças hereditárias: Algumas doenças como síndrome de Gardner e polipose familial aumentam o risco de câncer em vários órgãos, inclusive tireoide. A doença de Cowden, que é rara, também aumenta o risco de câncer de tireoide. Algumas famílias, que representam 5% dos casos, apresentam incidência incomum de carcinoma papilífero.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, em 2022, o País terá 15.190 novos casos de câncer de boca, 11.180 em homens e 4.010 em mulheres, sendo o sexto mais comum para o sexo masculino. O tabagismo, em todas as suas formas (cigarro, cachimbo, charutos, rapé e fumo mascado), e o consumo de bebidas alcoólicas são os principais fatores de risco para o câncer de boca.

Mas a doença pode ocorrer mesmo em pessoas que nunca fumaram ou beberam. Por causa da localização, um número significativo de casos câncer de boca pode ser identificado por dentistas ou até mesmo pelo próprio paciente. No entanto, infelizmente, a maioria é diagnosticada em estádios avançados e mais difíceis de tratar.

O câncer de boca ou câncer oral inclui tumores que podem se desenvolver em várias partes da boca, em seu revestimento interno (mucosa), nas gengivas, na parte visível da língua, no soalho bucal (a parte que fica embaixo da língua), no palato (céu da boca) e na área atrás dos dentes do siso, que os médicos chamam de trígono retromolar.


Sinais e os sintomas

Eles variam de pessoa para pessoa e muitos deles são comuns a várias doenças benignas. No entanto, como a detecção precoce é fator decisivo para o sucesso do tratamento, é importante consultar um dentista ou um especialista em otorrinolaringologia ou em cabeça e pescoço se apresentar algum dos sintomas abaixo.

  • Ferida na boca que não cicatriza (sintoma mais comum)
  • Dor na boca que não passa (comum em fases mais avançadas do câncer)
  • Nódulo persistente ou espessamento de qualquer local da boca
  • Área vermelha ou esbranquiçada de qualquer local da boca
  • Dificuldade para abrir a boca ou para mastigar
  • Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua
  • Dormência da língua ou de outra área da boca
  • Inchaço da mandíbula que faz dentadura ou prótese desencaixar ou incomodar
  • Dentes que ficam moles ou frouxos na gengiva ou dor em torno dos dentes ou da mandíbula
  • Sangramento na boca
  • Mau hálito persistente
  • Perda de peso inexplicável


Fatores de risco

Fumo: fumantes de cigarro, cachimbo (associado ao câncer de lábio), charuto ou narguilé, pessoas que mascam fumo (associado ao câncer da parte interna dos lábios, das bochechas e das gengivas) representam 90% dos casos de câncer de boca e o risco é proporcional à quantidade de fumo consumida. Ou seja, quanto maior o consumo, maior o risco. A chance de essas pessoas desenvolverem câncer de boca é de seis a 16 vezes maior que entre as não fumantes. Fumo passivo também é fator de risco.

Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados, que bebem mais de 21 doses de álcool por semana. O risco é seis vezes maior para quem bebe do que para quem não bebe. Combinado com o fumo, o risco se multiplica.

Idade: metade dos pacientes com câncer de boca tem mais de 60 anos, mas pode aparecer em idades mais jovens, inclusive na adolescência.

Sexo: dois terços dos pacientes são homens.

Sexo oral e HPV: o papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas, é uma das causas da doença. Por isso, é importante utilizar preservativo, inclusive durante a prática de sexo oral.

Irritações da mucosa bucal: dentaduras, pontes e coroas que não estão bem ajustadas e dentes fraturados podem traumatizar cronicamente a mucosa e causar câncer. Por isso, essas próteses precisam ser avaliadas periodicamente pelo dentista; as dentaduras devem ser removidas e limpas todas as noites.

Imunossupressão: pessoas que tomam drogas imunossupressoras, para evitar a rejeição de um transplante, por exemplo, também podem ter risco aumentado para câncer de boca.

Exposição ao sol: mais de 30% dos pacientes de câncer de lábio são profissionais que trabalham ao ar livre, expostos à radiação ultravioleta do sol. Protetor labial com filtro solar ajuda na prevenção.

Alimentação: dietas pobres em frutas, legumes e verduras também estão associadas a maior risco de câncer de boca.

O câncer de garganta, também conhecido como orofaríngeo, desenvolve-se na parte da garganta que fica logo atrás da boca, que os médicos chamam de orofaringe. Ela inclui a base da língua (a parte posterior da língua), o palato mole, as amígdalas, os pilares, as paredes laterais e posterior da garganta.

Como a boca, a garganta participa da respiração, fala, alimentação e deglutição, contendo vários tipos de células e tecidos, nos quais diferentes tipos de tumores podem se desenvolver.


Sinais e sintomas

Os sintomas de câncer de garganta variam de pessoa para pessoa. Porém, os sintomas iniciais mais comuns são:

  • Mudanças na voz (como se tivesse uma "batata na garganta”)
  • Dificuldade para engolir ou sensação de que alguma coisa está presa na garganta
  • Irritação da garganta que não passa
  • Dor de ouvido
  • Caroço no pescoço
  • Tosse
  • Dificuldade para respirar
  • Perda de peso inexplicável


Fatores de risco

Conheça os fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de garganta.

Fumo: ainda é o principal fator de risco para o câncer de garganta.

Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados. Combinado com o fumo, o risco se multiplica.

Idade: pode ocorrer em qualquer idade e o risco aumenta com o passar dos anos. Até recentemente, metade dos pacientes tinha mais de 65 anos. Nos últimos anos, tem se observado muitos casos em pacientes mais jovens, que não bebem e não fumam, mas geralmente associados a infecção pelo vírus do HPV.

Sexo: a maioria dos pacientes são homens.

Sexo oral e HPV: o papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas, é uma das causas da doença. Por isso, é importante utilizar preservativo, inclusive durante a prática de sexo oral.

Produtos químicos: a exposição a substâncias como níquel, amianto e gases de ácido sulfúrico também aumenta o risco de câncer de garganta.

História familiar: há maior risco de câncer de garganta para pessoas com familiares que tiveram este tipo de câncer.

De acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) são esperados 6.470 novos casos de câncer de laringe em homens e 1.180 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022, sendo o nono mais comum para o sexo masculino.

A laringe (onde estão localizadas as cordas vocais) é o órgão da voz e fica entre a parte posterior da língua e a traqueia. Além da fala, ela é importante para a proteção dos brônquios e pulmões de partículas de alimentos durante a deglutição. A laringe é dividida em:

  • Supraglote, que fica acima das cordas vocais e contém a epiglote, responsável por fechar a laringe durante a deglutição, encaminhando o alimento para o esôfago e impedindo a passagem de partículas para os pulmões.
  • Glote, onde estão as cordas vocais;
  • Subglote, localizada abaixo das cordas vocais.

Por isso, um tumor da laringe pode afetar a voz, a deglutição ou a respiração.  


Sinais e sintomas

Rouquidão e mudança de voz persistentes são os principais sinais do câncer de laringe quando atingem as cordas vocais, o que facilita a detecção precoce. Porém, quando os tumores na laringe não começam nas cordas vocais, a rouquidão e a mudança de voz aparecem em estádios mais avançados. Por isso, algumas vezes, eles só são diagnosticados quando já se disseminaram para os gânglios linfáticos, quando o paciente nota um caroço no pescoço.

Outros sinais:

  • Irritação ou dor de garganta que piora com a deglutição e não passa em duas semanas
  • Rouquidão e mudança de voz, que persistem por mais de 15 dias
  • Aparecimento de nódulo no pescoço
  • Pigarro ou tosse constante
  • Dor ou dificuldade para engolir
  • Dificuldade para respirar
  • Perda de peso inexplicável


Fatores de risco

Conheça os fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de laringe.

Fumo: é o principal fator de risco para o câncer de laringe.

Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante. Combinado com o fumo, o risco se multiplica. Essa combinação aumenta bastante o risco para vários tipos de câncer.

Idade: o risco aumenta com a idade; a maioria dos pacientes tem mais de 55 anos.

Sexo: homens e mulheres podem apresentar a doença, mas a maioria dos pacientes são homens.

Sexo oral e HPV: o papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas, poucas vezes é uma das causas da doença. Mas, é importante utilizar preservativo, inclusive durante a prática de sexo oral, pois o HPV está muito associado a outro tumor da região, o da orofaringe.

Refluxo gastroesofágico: quando o suco gástrico sobe para o esôfago e alcança a laringe, provocando uma inflamação crônica.

A faringe é uma importante estrutura comum ao aparelho digestivo e respiratório, formada por três diferentes regiões:

  • Nasofaringe (ou rinofaringe): parte superior das vias aéreas, localizada atrás do nariz e acima do palato mole
  • Orofaringe: inclui a base da língua, o palato mole, as amígdalas e a parede posterior da faringe (a parte da garganta logo atrás da boca)
  • Hipofaringe: estende-se a partir do osso hioide, para baixo, conectando-se ao esôfago e à laringe


Sinais e sintomas

Nas fases iniciais, o câncer de faringe pode apresentar pouco ou nenhum sintoma. Nos estádios mais avançados, pode presentar:

  • Dor ou dificuldade para engolir
  • Dor de ouvido ou infecções recorrentes de ouvido em adultos
  • Sensação de congestão ou obstrução nasal, que acomete um lado e, depois de algum tempo, os dois lados
  • Alteração da fala ou até mesmo rouquidão
  • Aparecimento de nódulos (caroços) no pescoço
  • Sensação de que algo está preso na garganta
  • Engasgos com alimentos
  • Falta de ar
  • Secreção ou sangramento nasal
  • Tosse com sangue
  • Perda de peso inexplicável


Fatores de risco

Conheça os fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de faringe.

  • Sexo: grande parte dos casos ocorrem em homens.
  • Fumo: é fator de risco para o câncer de faringe, principalmente da orofaringe e da hipofaringe.
  • Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante. Combinado com o fumo, o risco se multiplica. Essa combinação aumenta bastante o risco para vários tipos de câncer.
  • Alimentação: algumas pesquisas indicam que populações que consomem muitos alimentos preservados em sal têm maior risco para desenvolver câncer de faringe e que o consumo de frutas, legumes e hortaliças pode reduzir o risco de desenvolver a doença.
  • Infecções virais: o vírus de Epstein-Baar (EBV) associa-se ao risco de câncer da nasofaringe. Já o HPV associa-se ao câncer da orofaringe.

As paratireoides são quatro glândulas que ficam no pescoço, atrás da tireoide, cuja função é controlar os níveis de cálcio no sangue por meio da produção do hormônio paratireoideano ou paratormônio (PTH).

Quando há produção excessiva de PTH, os níveis de cálcio no sangue sobem, causando uma condição chamada hipercalcemia. Em 85% dos casos, esse quadro chamado hiperparatireoidismo é causado por tumores benignos (adenomas), por hiperplasia (crescimento anormal, mas benigno da glândula). Em 1% dos casos, é resultado de um câncer raro, o carcinoma de paratireoide.

Se não for tratado, tanto as doenças benignas quanto o câncer podem causar osteoporose, fraturas e cálculos renais. Essas doenças atingem igualmente homens e mulheres, geralmente acima dos 30 anos e, costuma ser descoberto por meio de exames de sangue que mostram elevação dos níveis de cálcio.


Sinais e sintomas

A maior parte dos adenomas e hiperplasias são assintomáticas por longos períodos. Nos casos mais avançados e de câncer de paratireoide, como consequência da hipercalcemia, pode-se observar:

  • Dor nos ossos e no corpo
  • Osteoporose
  • Fraturas espontâneas
  • Massa palpável no pescoço
  • Desidratação
  • Náusea e vômito
  • Cólica renal
  • Pedras nos rins
  • Insuficiência renal
  • Arritmia cardíaca
  • Fraqueza muscular
  • Cansaço
  • Perda de peso
  • Confusão mental


Fatores de risco

As causas do adenoma e do câncer das paratireoides não são conhecidas. As hiperplasias estão associadas à insuficiência renal.

Segundo o INCA, o câncer de traqueia, numa estatística conjunta a brônquios e pulmões, é o quarto mais comum entre os homens, com projeção de 17.760 novos casos neste ano.

A traqueia é um tubo oco formado por cartilagens e músculos, localizada entre a laringe e os brônquios e responsável por conduzir o ar do ambiente externo para dentro dos pulmões.

Por isso, tumores que atingem a traqueia, benignos ou malignos, causam o estreitamento desse órgão, dificultando a passagem de ar para os pulmões.


Sinais e sintomas

Problemas respiratórios podem ser causados por várias doenças, como asma e bronquite, mas também podem estar associados ao câncer da traqueia. Por isso, não devem ser ignorados e merecem uma consulta ao médico:

  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Tosse, com ou sem sangue, que não passa
  • Sibilo ou zumbido, barulhos que acompanham a respiração quando há obstrução da passagem de ar
  • Infecções frequentes das vias aéreas
  • Rouquidão
  • Dificuldade para engolir, que pode indicar que o crescimento do tumor está pressionando o esôfago


Fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não quer dizer que você vai ter câncer de traqueia.

Fumo: o tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de traqueia.

O câncer sinonasal, um tumor de incidência baixa no Brasil, assim como nos Estados Unidos, representa cerca de 2% das neoplasias do trato respiratório.

Essa raridade faz com que muitos centros tenham pouca experiência no tratamento desse grupo complexo de doenças. Uma das maiores experiências nacionais é a do A.C.Camargo, onde cerca de 100 pacientes por ano são tratados pela equipe multidisciplinar.


Sinais e sintomas

O crescimento de tumores nasossinusais pode ser lento ou muito rápido, dependendo do tipo de tumor. 

Geralmente, não há manifestação detectável nas fases iniciais – o diagnóstico é feito em fases avançadas de evolução da doença – e o tipo de manifestação clínica depende das estruturas envolvidas

A obstrução nasal unilateral com secreção sanguinolenta ou com pus misturado com sangue são os principais sintomas.

Outros sinais:

  • Alterações visuais (olho saltado, visão dupla, perda visual)
  • Lacrimejamento
  • Assimetria facial
  • Amortecimento da região malar (maçã do rosto)
  • Amolecimento e má oclusão dentária
  • Abaulamento do palato, de gengiva superior ou externamente a ela
  • Dificuldade de abertura da boca (trismo)
  • Perda do olfato (anosmia)
  • Dor de cabeça (cefaleia) 
  • Dor facial

Doenças comuns, como resfriado, gripe e sinusite, podem causar sintomas semelhantes, mas eles são de curta duração e geralmente comprometem os dois lados do nariz. 

Pelo contrário, em tumores, os sintomas começam de um lado só, pioram progressivamente e só na fase mais avançada comprometem os dois lados.
 

Fatores de risco

Tumores nasossinusais não apresentam relação com tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. 

Descreve-se um maior risco para pessoas que trabalham em indústria metalúrgica que utiliza níquel e aquelas que são expostas ao pó de serra na indústria madeireira. 

Outros riscos ocupacionais são descritos em pessoas que trabalham no processamento de couros, ou foram expostas a gás mostarda, isopropanol e à radiação ionizante pelo radium. 

O papel de sinusites crônicas é muito controverso.

A hipófise ou pituitária regula outras glândulas, como a tireoide, as adrenais, os testículos e os ovários.

Além disso, ela sintetiza uma série de hormônios, como o do crescimento, a prolactina, que estimula a produção do leite materno, a vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético, fazendo com que os rins mantenham a água do organismo, e a oxitocina, que estimula a contração do útero durante o parto.


Sinais e sintomas

Nem todos os tumores de hipófise ou pituitária causam sintomas e alguns podem ser descobertos por acaso, quando o paciente faz uma tomografia ou ressonância por algum motivo. Adenomas funcionais, porém, geralmente produzem um dos hormônios da pituitária em excesso e macroadenomas podem causar sintomas neurológicos como:

  • Fraqueza muscular no olho, de forma que os dois olhos não se movem na mesma direção ao mesmo tempo
  • Visão dupla ou embaçada
  • Perda da visão periférica
  • Cegueira repentina
  • Dor de cabeça
  • Dor ou dormência no rosto
  • Tontura
  • Desmaios

Macroadenomas e os raros carcinomas de pituitária também podem pressionar e destruir áreas normais da glândula, reduzindo a produção de um ou mais hormônios, causando sintomas como:

  • Náuseas
  • Fraqueza
  • Perda ou ganho de peso inexplicável
  • Perda de pelos corporais
  • Sensação de frio
  • Alteração do ciclo menstrual ou ausência de menstruação
  • Disfunção erétil
  • Crescimento de tecido mamário em homens
  • Perda do desejo sexual, principalmente em homens
  • Diabetes insipidus: tumores muito grandes podem pressionar a parte posterior da hipófise, reduzindo a produção de vasopressina, o hormônio antidiurético, o que pode levar a um quadro de diabetes, em que a pessoa urina muito e sente muita sede.

Adenomas somatotróficos, que aumentam muito a produção do hormônio do crescimento, causam sintomas e quadros diferentes em crianças e adultos. Nas crianças, eles estimulam o crescimento de todos os ossos do corpo, causando gigantismo, cujos sintomas são:

  • Altura muito superior à média da idade
  • Crescimento muito acelerado
  • Dor nas juntas
  • Sudorese, isto é, aumento na produção de suor

Nos adultos, cujos ossos longos dos braços e das pernas já cresceram, eles causam acromegalia, com crescimento dos pés, das mãos e dos ossos da face. Os sintomas são:

  • Crescimento dos pés, mãos e crânio
  • Mudança do rosto, por causa do crescimento dos ossos da face
  • Espaçamento dos dentes e protuberância da mandíbula, por causa do crescimento da mandíbula
  • Dor nas juntas
  • Aumento nas taxas de glicemia (açúcar no sangue) ou diabetes mellitus
  • Pedras dos rins
  • Problemas cardíacos
  • Dor de cabeça e alterações da visão

Adenomas corticotróficos, que aumentam a produção de ACTH, fazem com que as glândulas adrenais elevem a síntese de hormônios como o cortisol, na chamada síndrome de Cushing, cujos sintomas são:

  • Ganho de peso inexplicável, principalmente no rosto, tórax e abdome
  • Aumento de pelos no rosto, tórax e abdome
  • Acne
  • Inchaço e vermelhidão no rosto
  • Acumulação de gordura atrás do pescoço
  • Aumento nas taxas de glicemia (açúcar no sangue) ou diabetes mellitus
  • Pressão alta
  • Alterações da visão
  • Perda de interesse sexual
  • Enfraquecimento dos ossos, que pode causar osteoporose ou mesmo fraturas

Adenomas lactotróficos, que estimulam a síntese de prolactina, podem causar redução na frequência dos ciclos menstruais ou sua interrupção e produção anormal de leite. Em homens, pode causar crescimento das mamas e disfunção erétil. Em ambos os sexos, esses adenomas também podem causar:

  • Infertilidade
  • Perda de interesse sexual
  • Osteoporose

Adenomas tireotróficos, que elevam a produção de TSH, causam sintomas de hipertireoidismo como:

  • Batimento cardíaco acelerado ou irregular
  • Tremores
  • Perda de peso
  • Aumento do apetite
  • Suor excessivo
  • Dificuldade para dormir
  • Ansiedade
  • Aumento do número de evacuações


Fatores de risco

Poucos fatores de risco são conhecidos para os tumores de pituitária e todos eles são genéticos, ou seja, não há fatores ambientais ou comportamentais que aumentem as chances de alguém desenvolver tumores de pituitária ou hipófise. No entanto, algumas síndromes genéticas aumentam o risco de tumores de pituitária:

Neoplasia endócrina múltipla Tipo I (MEN1): é uma doença hereditária com alto risco de desenvolvimento de tumores em três glândulas: pituitária, paratireoide e pâncreas, causada por mutação no gene MEN1, que é transmitida para metade dos filhos do portador.

Neoplasia endócrina múltipla Tipo IV (MEN4): essa síndrome, causada por mutação no gene CDKN1B, é rara, mas aumenta o risco de tumores da pituitária.

Síndrome de McCune-Albright: essa condição é causada por mutação no gene GNAS, que não é hereditária, mas ocorre durante a formação do feto. A pessoa afetada apresenta manchas de cor marrom na pele, problemas ósseos e também pode ter distúrbios hormonais e tumores de pituitária.

Complexo de Carney: é uma síndrome rara, em que o portador apresenta problemas cardíacos, de pele e de adrenais e tem risco ampliado de desenvolver vários tumores, entre eles os tumores de pituitária.

Julho Verde: tudo sobre os tipos de câncer de cabeça e pescoço

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Tireoide, boca, garganta... Veja uma seleção de conteúdos com as táticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação para esses tumores

Julho Verde é o mês de conscientização mundial sobre os tumores de cabeça e pescoço, que representam o nono tipo de câncer mais comum no mundo, de acordo com os dados do IARC (sigla para Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), uma agência da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tumores de cabeça e pescoço são aqueles que atingem tireoide, boca, garganta, laringe, faringe, paratireoide, traqueia e região sinonasal.

A boa notícia é que, quando um câncer é detectado no início, são grandes as chances de sucesso no tratamento – sendo assim, cuide-se bem.

Para afastar o risco, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física, não fume, não beba, previna-se contra a obesidade e não deixe de realizar os exames médicos. 

Mesmo em tempos de pandemia, temos um Atendimento Oncológico Protegido, implementado para que os pacientes possam seguir seus tratamentos com segurança, além de fazer suas consultas e exames para investigar eventuais sinais e sintomas.

No A.C.Camargo Cancer Center, eles são tratados por uma equipe multidisciplinar no Centro de Referência em Tumores de Cabeça e Pescoço, que entende a necessidade individualizada de cada paciente e o coloca no centro do cuidado.

Para que você saiba mais sobre o universo dos tumores de cabeça e pescoço e proteger sua saúde, apresentamos a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do nosso paciente na Instituição.

Tem vídeos, podcasts, textos... Confira:

Podcast - Câncer de cabeça e pescoço: comportamentos a se evitar
Não vacinar, fumar, comer mal e até mesmo algumas profissões são vilões

A bebida alcoólica eleva o risco de um câncer de boca?
Descubra como é a relação entre o álcool e as neoplasias 

A vacina contra HPV para evitar o câncer de cabeça e pescoço
Vírus é responsável por 75% dos casos de câncer de amígdala e 32% dos de boca

9 mitos e verdades sobre o câncer de cabeça e pescoço
Enxaguantes bucais têm relação? Estas e outras questões

Conheça os sinais e sintomas dos tumores na garganta
Nódulo no pescoço, dificuldade para engolir e perda de peso inexplicável podem ser indícios 

Tireoide: cistos e nódulos podem virar um câncer?
A importância de manter os exames em dia para prevenir tumores

9 fatores que podem contribuir para o câncer de boca
Conheça também os sinais e os sintomas que podem indicar um tumor

Podcast - Câncer de cabeça e pescoço: prevenção e diagnóstico precoce
Aprenda a se defender e a detectar um eventual tumor

Alimentação saudável contribui para evitar o câncer
Antioxidantes e fibras ajudam a prevenir tumores

Podcast - O câncer de tireoide
Ouça esta conversa e saiba tudo sobre sinais, sintomas e fatores de risco

Prevenção e fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço
Sinais, sintomas e outros pontos para você observar

Vegetais e frutas na diminuição do risco de tumores de cabeça e pescoço
Estudo com brasileiros confirma benefícios do consumo 

Câncer de cabeça e pescoço: profissões e fatores de risco
Pesquisa internacional analisou 8839 casos

Vídeo: o papel do estomatologista em tumores de cabeça e pescoço
Este odontologista é vital para o diagnóstico das doenças da boca 

Vídeo: prevenção e diagnóstico precoce
Veja e defenda-se dos tumores de cabeça e pescoço

Pesquisa aponta aumento da incidência de câncer de orofaringe associado a HPV
Estudo feito em SP analisou mais de 15 mil casos de câncer de boca e orofaringe 

Covid-19: não pare seu tratamento
Pesquisa mostra o impacto da demora em se buscar tratamento oncológico durante a pandemia 

Vídeo: a cirurgia robótica no câncer de cabeça e pescoço
Ela representa progressos e benefícios para os pacientes

Podcast - Câncer de cabeça e pescoço: tratamentos inovadores
Ouça e conheça as principais evoluções nas técnicas terapêuticas

Vigilância Ativa em câncer de tireoide: o tratamento acompanhado de perto
Monitoramento pode proporcionar uma terapia mais benéfica e evitar a retirada da glândula

Centro de Referência em Tumores de Cabeça e Pescoço
Entenda como a equipe multidisciplinar coloca o paciente no centro do cuidado 

Vídeo: evoluções no câncer de cabeça e pescoço
Assista e conheça os avanços no tratamento 

Podcast - Atendimento Oncológico Protegido
Saiba como o A.C.C. está preparado para cuidar de seus pacientes com segurança e excelência em tempos de Covid-19

Tratamento oncológico e libido: entenda a relação
Fatores orgânicos ou emocionais podem desencadear problemas

Câncer de cabeça e pescoço e Covid-19
Artigo científico traz recomendações para cirurgias oncológicas

Genômica, a ciência que faz diferença
Assista ao vídeo e entenda melhor como ela contribui para o combate ao câncer

O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
Chás e alguns medicamentos podem interferir na ação dos quimioterápicos 

Laringe: caminhos para a cura e a preservação das funções
Pesquisa estabelece biomarcadores para o melhor tratamento

Cientistas focam em evitar desnecessárias cirurgias de tireoide
pesquisas visam elucidar maior conhecimento da biologia do tumor 

As células tumorais circulantes
Pesquisa evidencia relação entre elas e a resposta ao tratamento em cabeça e pescoço

Espectrometria de massas
Pesquisa inovadora mostra que este recurso pode evitar cirurgias de tireoide

A eficácia do tratamento do câncer de cabeça e pescoço
Estudo avalia biomarcadores que podem afetar ação do cetuximab

Osteorradionecrose: entenda esse efeito colateral
Estudo inédito faz alerta aos profissionais que tratam pacientes

Laringectomizados totais: os cuidados em tempos de covid-19
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Covid-19: pandemia pode causar até 20% a mais de mortes por câncer

Linha Fina

 

Pesquisa liderada pela equipe médica do A.C.Camargo Cancer Center mostra o impacto da demora em se buscar tratamento oncológico durante a pandemia do Sars-CoV-2

 

 

Covid-19 e câncer: a pandemia mudou o estilo de vida de grande parte dos brasileiros. Sair de casa somente para o essencial e fazer o uso de medidas protetivas contra o vírus da Covid-19 viraram hábitos que já completam um ano.

Por isso, muitas pessoas, assustadas com o agravamento da saúde pública no Brasil, não procuram atendimento médico mesmo se apresentam sintomas oncológicos. Isso fez com que diversos pacientes diagnosticados com câncer tivessem seu quadro clínico agravado.

"Eles temiam usar transporte público ou ir a hospitais e clínicas. Suportaram a piora dos sintomas e somente quando tiveram complicações mais graves, como falta de ar, dificuldade para deglutir, sangramento ou muita dor, procuraram meios para diagnóstico e tratamento", explica Dr. Luiz Paulo Kowalski, líder do Centro de Referência em Tumores de Cabeça e Pescoço do A.C.Camargo Cancer Center e considerado um dos 100 mil cientistas influentes do mundo.

A redução do número de novos casos e atraso nas primeiras consultas e no retorno foi o objeto de estudo do Dr. Kowalski e sua equipe na pesquisa científica que analisou essa diminuição no atendimento oncológico e os riscos que isso causa em pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço.

"Ainda em abril de 2020, houve uma redução no número de novos casos de câncer de até 30%, o que também foi percebido por colegas de instituições internacionais. Tendo por base o conhecimento prévio do efeito do atraso prognóstico, discutimos um metodologia objetiva, capaz de estimar os efeitos da magnitude e do tempo de atraso no prognóstico dos pacientes e como deveria ser planejada a retomada das atividades para reduzir os efeitos esperados. O modelo criado é bastante efetivo e deveria ser empregado para planejar a assistência após a primeira onda", explica Kowalski.

O câncer não espera

O impacto no atraso do diagnóstico do tratamento oncológico é devastador. Somente a primeira onda irá causar um aumento de cerca de 20% no número de mortes por câncer de Cabeça e Pescoço, analisado pela pesquisa.  "Diversos pacientes serão tratados em fases mais avançadas e, embora curados, terão mais sequelas do tratamento", diz. Kowalski também explica que os custos serão maiores, tanto para sistema público quanto privado. "Quanto maior a espera, piores os efeitos".

Outro efeito marcante a longo prazo da demora em se procurar atendimento oncológico: os programas de prevenção também foram afetados pela falta de procura dos pacientes. O efeito, segundo o médico, será um aumento no número de casos e de diagnósticos tardios de diversos tipos de câncer.

Covid-19 e câncer: e agora?

Passada a “primeira onda”, algumas lições foram anotadas: prevenção, diagnóstico e tratamento não podem ser adiados.

“Mesmo durante a pandemia, em plena segunda onda e esperando a terceira que com certeza virá, temos que manter e ampliar esses serviços, sempre que possível, oferecendo opções à distância e promovendo um ambiente seguro para que os pacientes possam ser encorajados a procurar uma instituição de saúde sem medo de serem contaminados por Covid-19. O câncer não espera e o paciente não deve esperar. Torna-se obrigatório oferecer serviços adequados a mudanças atuais”, diz.

A telemedicina é uma alternativa ao atendimento presencial, que pode auxiliar o paciente a buscar o melhor tratamento.
“Apesar dessa opção, invariavelmente os pacientes chegaram para a primeira consulta com tumores mais avançados, alguns sem possibilidade de tratamento com finalidade curativa. Mesmo pacientes já tratados interromperam o tratamento e alguns tiveram atraso no diagnóstico de recorrências” diz Kowalski. A pesquisa mostrou que atrasos superiores a 60 dias no início do tratamento piora o prognóstico. A pandemia confirmou categoricamente esses dados.

Covid-19: previna-se

Pacientes com câncer de cabeça e pescoço podem apresentar mais comorbidades e, por isso, se encaixam no grupo de risco da Covid-19. As recomendações de prevenção da doença devem ser intensificadas (como uso de máscara, distanciamento, uso de álcool em gel e evitar aglomerações).

O câncer não espera. Fique atento aos sinais e sintomas do câncer de cabeça e pescoço e marque sua consulta. Estamos à disposição para atender você com toda segurança e seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19.


 

Douglas Guedes de Castro

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2000, na Universidade Federal de São Paulo

Pós-graduação em Gestão da Saúde, concluída em 2010, na Fundação Instituto de Administração

Mestrado em Oncologia, concluído em 2007, no A.C.Camargo Cancer Center

Doutorado em Oncologia, concluído em 2021, no A.C.Camargo Cancer Center

Especialização em Radioterapia, concluída em 2004, no A.C.Camargo Cancer Center

 

Contato para candidatos a mestrado e doutorado

[email protected]

 

Registro
CRM 100543
Especialidade
Radioterapia
Departamento
Radioterapia
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço

Ulisses Ribaldo Nicolau

Sobre

Graduação em Medicina concluída em 1996 na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. 

Residência Médica em Medicina Interna cursada na Irmandade da Santa Casa de São Paulo. 

Residência em Clínica Médica cursada na Fundação Antonio Prudente – Escola de Cancerologia Celestino Bourroul, entre 2000 e 2003. 

Registro
CRM 88030
Especialidade
Oncologia Ginecológica
Departamento
Oncologia Clínica
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço

Thiago Bueno de Oliveira

Sobre

Vice-líder do Centro de Referência em Tumores de Cabeça e Pescoço

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2004, na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Especialização em Cancerologia Clínica, concluída em 2010, na Sociedade Brasileira de Cancerologia

Especialização em Clínica Médica, concluída em 2007, na Sociedade Brasileira de Clínica Médica

 

Contato para candidatos a mestrado e doutorado

[email protected]

 

Registro
CRM 116619
Especialidade
Oncologia Ginecológica
Departamento
Oncologia Clínica
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço

Paola Bertolotti Cardoso Pinto

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2002, na Universidade Estadual de Campinas

Doutorado em Ciências Médicas, concluído em 2014, na Universidade Estadual de Campinas

Especialização em Clínica Médica, concluída em 2005, na Sociedade Brasileira de Clinica Medica

Especialização em Cancerologia Clinica, concluída em 2010, na Sociedade Brasileira de Cancerologia

Registro
CRM 107910
Especialidade
Oncologia Clinica
Departamento
Oncologia Clínica
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço

Thiago Celestino Chulam

Sobre

Head do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce

Cursou o Ensino Superior em Medicina, concluído em 2005, na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Deu continuidade a sua formação com uma Especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, concluído em 2010, na Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Em 2010 realizou Fellowship em Head and Neck Surgery no Instituto Europeu de Oncologia com sede em Milão, Itália. Em 2013 obteve Doutorado em Oncologia pelo A.C.Camargo Cancer Center.

Registro
CRM 131730
Especialidade
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Departamento
Medicina Comunitária e SUS
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço

Fábio de Abreu Alves

Sobre

Head de Estomatologia

Sua formação teve início em Três Corações - MG, onde se graduou em Odontologia em 1992. Na sequência, concluiu mestrado, doutorado e livre-docência na Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP. Desde 2003 dirige o Serviço de Estomatologia do A.C.Camargo Cancer Center, com a missão de liderar um time de especialistas que oferece atendimento odontológico a pacientes oncológicos e também controle e prevenção dos efeitos colaterais do tratamento oncológico.

 

Contato para candidatos a mestrado e doutorado

[email protected]

 

Registro
CRO 83680
Especialidade
Estomatologia
Departamento
Estomatologia
Centro de Referência
Tumores de Cabeça e Pescoço