Este nomograma foi desenvolvido pelo Dr. Eduardo Bertolli, cirurgião oncológico da Oncologia Cutânea, com a colaboração do pesquisador Vinicius Calsavara, matemático/estatístico do Núcleo de Epidemiologia e Estatística em câncer (NEECAN - CIPE). É utilizado nos casos em que o linfonodo sentinela é negativo e , aparentemente, esses pacientes estão numa situação menos grave. Entretanto, trata-se de um grupo heterogêneo e alguns deles têm, sim, risco alto de recidiva do melanoma após a cirurgia. O nomograma pode quantificar com mais precisão as características e os riscos de cada caso, indicando quais pacientes precisam de fato de um acompanhamento mais constante e rigoroso. Assim não é preciso ficar pedindo exames desnecessários, que oneram os custos e estressam os pacientes. A criação desse nomograma está descrita no artigo A nomogram to identify hig-risk melanoma patients with a negative sentinel node biopsy, publicado no Journal of the American Academy of Dermatology.
Artigo
Bertolli E, de Macedo MP, Calsavara VF, Pinto CA, Neto JP. A nomogram to identify high-risk melanoma patients with a negative sentinel lymph node biopsy. Journal of the American Academy of Dermatology. 2019 Mar 1;80(3):722-6.