O nomograma prevê por cálculos matemáticos e estatísticos a possibilidade de outros linfonodos sentinelas comprometidos pelo melanoma também. Isso ajuda a identificar, de forma mais precisa, quais pacientes deveriam ser submetidos a uma nova cirurgia, e em quais pacientes a observação é uma opção segura. “Com o nomograma, podemos avaliar a probabilidade de outros linfonodos acometidos e decidir com dados objetivos entre acompanhar o paciente de perto, realizar uma nova cirurgia, ou se o paciente deve receber algum tratamento adjuvante”, diz o Dr. Eduardo Bertolli, cirurgião oncológico da Oncologia Cutânea, criador da ferramenta com a colaboração do pesquisador Dr. Vinicius Calsavara, matemático/estatístico do Núcleo de Epidemiologia e Estatística em câncer (NEECAN - CIPE). O nomograma também foi aplicado num total de 1418 pacientes do Netherlands Cancer Institute, da Holanda, e os resultados estão no artigo Validation of a Nomogram for Non Sentinel Positivity in Melanoma and Its Clinical Implications: a Brazilian-Dutch Study, publicado na Annals of Surgical Oncology.
Artigo
Bertolli E, Franke V, Calsavara VF, de Macedo MP, Pinto CA, van Houdt WJ, Wouters MW, Neto JP, van Akkooi AC. Validation of a Nomogram for Non-sentinel Node Positivity in Melanoma Patients, and Its Clinical Implications: A Brazilian–Dutch Study. Annals of surgical oncology. 2019 Feb 15;26(2):395-405.