Programa Institucional de Iniciação Científica Pular para o conteúdo principal

Programa Institucional de Iniciação Científica - janeiro de 2023

 

Programa Institucional de Iniciação Científica - janeiro de 2023

O Programa Institucional de Iniciação Científica conta com vagas destinadas para:

  • Área básica / translacional: 6 vagas;
  • Área clínica / epidemiológica: 2 vagas.

Inscrições

Somente poderão participar do processo seletivo:

  • Candidatos regularmente matriculados em instituição de Graduação reconhecida pelo Ministério da Educação;
  • Candidatos residentes na Grande São Paulo. 

As inscrições serão realizadas no período de 12 de dezembro de 2022 a 6 de janeiro de 2023  nesta página.

Para a inscrição o candidato deverá apresentar documentos de identificação, currículo cadastrado na Plataforma Lattes, comprovante de matrícula, histórico escolar, e carta de intenção. 

Na carta de intenção, o candidato deverá apresentar as razões que o levaram a buscar a iniciação científica e experiências anteriores na área.

No formulário de inscrição, o candidato poderá optar pela inscrição em até 2 projetos de pesquisa. 

Atenção ao preenchimento do formulário e envio da documentação, pois as inscrições que estiverem em desacordo, serão anuladas automaticamente.
 

Seleção

1ª fase:  
A seleção será realizada com base na documentação entregue. Os seguintes critérios serão utilizados para a seleção:

  • Histórico de notas;
  • Experiências anteriores;
  • Domínio da língua inglesa;
  • Disponibilidade de horário;
  • Carta de intenção. 

O resultado da primeira fase será divulgado em 17 de janeiro de 2023, nesta página.

2ª fase: 
Somente os candidatos aprovados na 1ª fase serão chamados para a entrevista online realizada no dia 26 de janeiro de 2023 em horário a ser definido. Durante a entrevista, os candidatos serão arguidos sobre:

  • Histórico de notas;
  • Experiências anteriores;
  • Domínio da língua inglesa;
  • Disponibilidade de horário;
  • Conhecimento sobre o tema do projeto escolhido.  

O tempo de 15 minutos para cada entrevista deverá ser respeitado.

O candidato aprovado nesta fase receberá o link de acesso a sala online de entrevista. Caso não receba este e-mail até o dia 24 de janeiro de 2023, entre em contato pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (11) 2189-5098.

A aprovação no processo seletivo não condiciona, necessariamente, ao recebimento de bolsa de estudos. 

Nome Titulo do Projeto Orientador Horário Entrevista
Aline Firmiano Linfoma Difuso De Grandes Células B EBV Positivo (LDGCBEBV+) sem outras especificações: revisão retrospectiva histológica e imunofenotípica.   Cristiano Claudino Oliveira 09:00
Aline Firmiano Papel de Lgr5 na biologia de sarcomas de partes moles Tiago Góss dos Santos 10:45
Aline Gabriele Etur dos Santos Linfoma Difuso De Grandes Células B EBV Positivo (LDGCBEBV+) sem outras especificações: revisão retrospectiva histológica e imunofenotípica.   Cristiano Claudino Oliveira 09:30
Aline Gabriele Etur dos Santos Impacto das mutações germinativas cossegregantes TP53-R337H e XAF1-E134* em leiomiossarcoma  Tiago Góss dos Santos 11:15
Ana Beatriz Santos Silva Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 16:15
Ana Luiza Alvarenga Papel de Lgr5 na biologia de sarcomas de partes moles Tiago Góss dos Santos 11:30
Ana Luiza Ribeiro Bet Classificação molecular do potencial metastático dos paragangliomas de cabeça e pescoço Glaucia Hajj 12:00
Beatriz Neves Cavalcante Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 15:00
Bruna Pereira Marquezini Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 11:30
Camila Tokumoto Guimarães Papel de Lgr5 na biologia de sarcomas de partes moles  Tiago Góss dos Santos 11:00
Elise Eduarda dos Santos Brito Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 15:15
Gabriela Ferreira dos Santos Alonso Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 10:15
Giovana Roberti Neri Linfoma Difuso De Grandes Células B EBV Positivo (LDGCBEBV+) sem outras especificações: revisão retrospectiva histológica e imunofenotípica.   Cristiano Claudino Oliveira 09:15
Giovana Roberti Neri Impacto das mutações germinativas cossegregantes TP53-R337H e XAF1-E134* em leiomiossarcoma Tiago Góss dos Santos 11:45
Gustavo Ramos da Silva Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan 10:00
Gustavo Ramos da Silva Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 11:15
Isabela Hatisuka de Carvalho Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan 10:15
Isabela Takatu Linfoma Difuso De Grandes Células B EBV Positivo (LDGCBEBV+) sem outras especificações: revisão retrospectiva histológica e imunofenotípica.   Cristiano Claudino Oliveira 09:45
Isabella Fazzi Markiewicz Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 17:00
Ivanilso Pereira da Silva Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 15:45
Joao Victor Cabral da Silva Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 15:30
Julia Agnoletto Sampaio Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 10:00
Julia Garcez Vieira Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan 10:30
Lucas Tadeu Brancacio de Simone Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 10:45
Maria Beatriz Almeida Rondão A Calculadora Universal de Risco Cirúrgico do Colégio Americano de Cirurgiões pode ser aplicada a pacientes de centro oncológico do Brasil? Giane Nakamura 09:45
Maria Eduarda Guelfi Pinto Impacto das mutações germinativas cossegregantes TP53-R337H e XAF1-E134* em leiomiossarcoma Tiago Góss dos Santos 12:00
Milena de Lima Kanashiro Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 16:45
Pedro Henrique Machado Teixeira A Calculadora Universal de Risco Cirúrgico do Colégio Americano de Cirurgiões pode ser aplicada a pacientes de centro oncológico do Brasil? Giane Nakamura 09:30
Sandrieli Carla Uhlig Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 16:30
Tatiana Massari Tucci Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 10:30
Thalita Xavier de Souza Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 11:45
Vinícius de Sousa Barzon Serra Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan 09:30
Vinícius de Sousa Barzon Serra Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 17:15
Vitoria de Oliveira Souza Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan 09:45
Vitoria de Oliveira Souza Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj 11:00
Vitoria de Oliveira Souza Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro 16:00

Bolsas

Este processo seletivo dispõe de 2 bolsas concedida pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, sendo  destinada à área de pesquisa básica / translacional ou  destinada à área clínica / epidemiológica.

Os alunos aprovados no processo seletivo serão classificados de acordo com os critérios utilizados na entrevista e os dois melhores classificados receberão a bolsa de estudos até agosto de 2023 e seis não terão bolsa. As bolsas PIBIC exigem do aluno dedicação ao projeto de, ao menos, 20 horas semanais.  

A implantação da bolsa será realizada apenas se e mediante confirmação de disponibilidade da cota pela agência CNPq.

Os demais aprovados serão admitidos sem bolsa, respeitando-se o limite total de até seis vagas na área básica / translacional e duas vagas na área clínica / epidemiológica. 

Cronogramas/atividades que serão desenvolvidas

Todos os aprovados, bolsista ou não, deverão cumprir o cronograma das atividades propostas pelo Programa de Iniciação Científica que será divulgado no início do curso.

Publicação do resultado final: 31 de janeiro de 2023

O processo de matrícula ocorrerá entre 1º e 3 de fevereiro de 2023 para todos os alunos aprovados (bolsistas ou não bolsistas), que deverão submeter os documentos abaixo por meio do link da plataforma que será disponibilizado nesta página posteriormente.

  • Cédula de Identidade 
  • Cópia do CPF 
  • Foto para Crachá 
  • Comprovante de matrícula da graduação 

Aprovados na modalidade com Bolsa

O candidato aprovado com direito a bolsa de estudo, deverá encaminhar as informações bancárias de sua conta no Banco do Brasil (agência e número da conta corrente) com a abertura de protocolo na plataforma Genius até o dia 3 de fevereiro de 2023.

Caso não possua conta neste banco, envie uma mensagem para [email protected] solicitando uma declaração para abertura de conta no Banco do Brasil.

Desistências deverão ser informadas até o dia 3 de fevereiro de 2023.

Lista de aprovados

Nome Titulo do Projeto Orientador
Camila Tokumoto Guimarães Papel de Lgr5 na biologia de sarcomas de partes moles Tiago Góss dos Santos
Tatiana Massari Tucci Validação funcional de variantes de significado incerto em CHEK2 Glaucia Hajj
Nome Titulo do Projeto Orientador
Aline Firmiano Linfoma Difuso De Grandes Células B EBV Positivo (LDGCBEBV+) sem outras especificações: revisão retrospectiva histológica e imunofenotípica. Cristiano Claudino Oliveira
Ana Luiza Alvarenga Papel de Lgr5 na biologia de sarcomas de partes moles Tiago Góss dos Santos
Ana Luiza Ribeiro Bet Classificação molecular do potencial metastático dos paragangliomas de cabeça e pescoço Claudia Malheiros Coutinho Camillo
Beatriz Neves Cavalcante Análise de Perda de Heterozigose como ferramenta complementar para classificação de Variantes de Significado Desconhecido (VUS) em genes de predisposição ao câncer de mama Dirce Maria Carraro
Bruna Pereira Marquezini Mecanismos somáticos e germinativos raros da síndrome de Lynch-like Giovana Tardin Torrezan
Maria Beatriz Almeida Rondão A calculadora universal de risco cirúrgico do Colégio Americano de Cirurgiões pode ser aplicada a pacientes de centro oncológico do Brasil? Giane Nakamura
Nome
Aline Gabriele Etur dos Santos
Ana Beatriz Santos Silva
Giovana Roberti Neri
Gustavo Ramos da Silva
Isabela Hatisuka de Carvalho
Isabela Takatu
Isabella Fazzi Markiewicz
Joao Victor Cabral da Silva
Julia Agnoletto Sampaio
Milena de Lima Kanashiro
Pedro Henrique Machado Teixeira
Thalita Xavier de Souza
Vinícius de Sousa Barzon Serra
Vitoria de Oliveira Souza

Início do programa: 7 de fevereiro de 2023

Neste dia haverá uma integração (plataforma TEAMS) obrigatória para os candidatos aprovados. O link de acesso e demais orientações serão enviados por e-mail.

Para mais informações, entre em contato com a Secretaria de Ensino pelo e-mail [email protected]

Lista de projetos disponíveis

Orientador
Giane Nakamura

Área
Clínica

Resumo do projeto

Introdução: Para os pacientes candidatos ao tratamento cirúrgico, o risco de complicações é uma das principais preocupações. Existem vários métodos utilizados para avaliar e estimar os riscos cirúrgicos. Em 2013, foi apresentado a Calculadora Universal de Risco Cirúrgico do Colégio Americano de Cirurgiões (CURCAC), que utiliza 21 variáveis e fornece, em porcentagem, um relatório de risco cirúrgico personalizado para cada paciente.

Objetivo: Analisar o desempenho da CURCAC na predição de morbi-mortalidade operatória dos pacientes submetidos à cirurgia oncológica pelos departamentos de mastologia e cirurgia abdominal do A.C.Camargo Cancer Center.  

Metodologia: Será realizado um estudo retrospectivo transversal, no A.C.Camargo Cancer Center. Os dados dos pacientes serão obtidos através de revisão de prontuário eletrônico. Após a coleta, esses dados serão inseridos na calculadora universal de risco cirúrgico. 

Orientador
Dirce Maria Carraro

Área
Básica

Resumo do projeto
Mulheres portadoras de variantes germinativas patogênicas (GPV) nos genes BRCA1 e BRCA2, envolvidos em reparo de DNA via recombinação homóloga (HRR), juntamente com outros genes HRR tais como PALB2, ATM entre outros, têm maior risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida que a população em geral. Enquanto existem diretrizes disponíveis para redução efetiva do risco de câncer de mama em indivíduos com variantes germinativas patogênicas nesses genes, para as portadoras de variantes de significado clínico desconhecido (VUS), o manejo clínico é um grande dilema. Essas mulheres são confrontados com a incerteza do risco de câncer de mama e o estresse da espera de ter tomado a decisão certa ao optar (ou não) pelas intervenções redutoras de risco agressivas, como a mastectomia bilateral preventiva e/ou ooforectomia. Os efeitos tumorigênicos de GPV nos genes HRR são suportados pela inativação bialélica nos tumores concomitantes, ou seja, pela perda do alelo selvagem no tumor levando a inativação do gene. O objetivo desse projeto é avaliar o evento de perda de heterozigose nos tumores de pacientes portadoras de VUS nos genes HRR. O objetivo final é apoiar a classificação de VUS em variantes benignas ou patogênicas juntamente com outros critérios preconizados pelo Colégio Americano de Genética/Genômica Médica (ACMG). Material e Métodos. Serão selecionadas aproximadamente 20 VUSs detectadas em genes HRR de mulheres que realizaram o teste genético e que foram operadas no AC Camargo. Amostras de tumores de mama emblocadas em parafina contendo pelo menos 40% de células tumorais serão utilizadas. O DNA tumoral será extraído no Biobanco do AC Camargo. Analise de sequenciamento NGS (next generation sequencing) de amplicons será realizada a partir de DNA tumoral e DNA constitutivo (leucócito ou saliva serão) do mesmo paciente realizados.  Presença de perda de heterozigose será considerada quando o frequência alélica da variante analisada seja ≥60%. 

Orientador
Cláudia Malheiros Coutinho Camillo

Área
Básica

Resumo do projeto
Os paragangliomas de cabeça e pescoço são tumores neuroendócrinos raros, de crescimento lento, que afetam o paragânglio jugular, vagal, timpânico, aórtico e corpo carotídeo. Apesar de benignos, apresentam altas taxas de morbidade e potencial de malignização. Podem ser esporádicos ou familiais, sendo que cerca de 30% dos casos apresentam alteração genética que predispõe a esses e outros tumores. O tratamento inclui principalmente a cirurgia, mas outras opções como radioterapia e observação ativa têm sido enfatizadas por conta das sequelas do tratamento. Informações como idade, sintomas, multifocalidade e invasão são fundamentais para a definição da conduta terapêutica. Contudo, não há marcadores biológicos conhecidos para determinar o potencial de malignização no tumor primário, sendo essa característica definida pela presença de metástase. O objetivo desse estudo é avaliação do perfil proteômico em amostras de paragangliomas benignas e malignas. Para tanto, serão selecionadas 15 amostras benignas e 15 amostras malignas. As proteínas serão extraídas dos blocos de parafina, submetidas à digestão e analisadas em espectrômetro de massas. A identificação de um perfil diferencial de proteínas nos dois grupos amostrais permitirá a determinação de marcadores do potencial metastático desses tumores, facilitando assim o delineamento terapêutico e acompanhamento dos pacientes.

Orientador:
Tiago Góss dos Santos

Área
Básica

Resumo do projeto
A mutação germinativa TP53-R337H é encontrada em uma frequência de 0,1% a 0,3% na população brasileira e está associada a um risco aumentado de desenvolver um amplo espectro de malignidades infantis e adultas, especificamente tumores adrenocorticais e sarcomas. Recentemente, foi descrito que a co-segregação de uma segunda mutação sem sentido no gene XAF1 (E134*) com TP53-R337H leva a um fenótipo de câncer mais agressivo do que TP53-R337H sozinho e está altamente associado a riscos aumentados de sarcoma (OR 6,3) e tumores primários múltiplos (OR 9.6). A presença das mutações germinativas TP53-R337H e XAF1-E134* será avaliada em modelos animais Patient derived Xenografts (PDX) de 6 casos de pacientes com leiomiossarcoma (LMS) atendidos na instituição. Os dados clínicos serão levantados e comparados entre portadores de ambas as variantes, portadores de apenas uma das variantes e não portadores de ambas as variantes.
 

Orientador
Cristiano Claudino Oliveira

Área
Clínica

Resumo do projeto

Introdução: A partir de 2017, a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o linfoma difuso de grandes células B, Epstein-Barr vírus (EBV) positivo, sem outras especificações (LDGCBEBV+) como entidade do grupo de linfomas não Hodgkin agressivos. O EBV é vírus importante na etiopatogenia de doenças linfoproliferativas, como a úlcera mucocutânea EBV associada, e de linfomas, como Hodgkin e Burkitt. No caso do LDGCBEBV+, inicialmente, a doença era entendida como mais frequente em idosos, sendo que atualmente observa-se frequência cada vez mais alta em pacientes mais jovens.  

Objetivos: Detectar pacientes com diagnóstico de LDGCBEBV+ em casuística de pacientes previamente diagnosticados com LDGCB, por meio de pesquisa do EBV nos materiais parafinados arquivados. Revisar os aspectos histológicos e imunofenotípicos desses pacientes. Associar aspectos histopatológicos e imunofenotípicos com a detecção do vírus nas amostras. Comparar a pesquisa viral por técnica imunofenotípica e por técnica molecular. 

Metodologia: Estudo transversal e retrospectivo com pacientes diagnosticados previamente com LDGCB no departamento de anatomia patológica do A.C.Camargo Cancer Center, entre 2000 e 2020. Revisão das lâminas histológicas buscando-se caracterização dos padrões (monomórfio, polimórfico, centroblástico, imunoblástico, anaplásico, Hodgkin-símile). Revisão das lâminas de imuno-histoquímica e seus respectivos laudos, visando classificação pelo algoritmo de Hans, CD30 e positividade para marcadores como MYC e BCL2. Pesquisa de EBV em material parafina, por técnica imuno-histoquímcia e molecular em bloco de tissue microarray reunindo amostras dos casos levantados. 

Orientador
Giovana Tardin Torrezan

Área
Básica

Resumo do projeto

A Síndrome de Lynch (SL) é uma síndrome de predisposição hereditária ao câncer causada por alterações germinativas nos genes de reparo de mal pareamento do DNA (genes MMR - MLH1, MSH2, MSH6 ou PMS2). Alguns pacientes com suspeita de SL apresentam tumores com deficiência de MMR (MMRd) na ausência de variante germinativa patogênica (VGP) detectável nos genes MMR ou de metilação somática no promotor de MLH1. Esses casos compreendem um grupo chamado de MMRd inexplicável ou síndrome de Lynch-like (SLL). Estudos recentes evidenciaram que mais da metade dos pacientes com SLL apresentam causas somáticas de MMRd (como mutações somáticas em um dos 4 genes MMR). Ainda, uma pequena parcela desses pacientes apresenta VGP complexas nos genes MMR, que não são identificadas nos testes germinativos padrão (como alterações intrônicas profundas ou inversões gênicas), e um terço permanecem com causas indefinidas. A identificação das causas de MMRd apresenta implicações clínicas para o manejo do paciente e seus familiares, e o desenvolvimento de estratégias eficientes para caracterizar os casos de SLL é necessário. Assim, o presente estudo tem como objetivos: avaliar a eficácia de sequenciamento somático dos genes MMR para detectar causas somáticas de MMRd; avaliar a eficácia de sequenciamento de RNA constitutivo para identificar alterações germinativas complexas em casos de SLL. Além dos objetivos principais do trabalho, este projeto também tem como escopo a formação técnica e científica do aluno, que terá a oportunidade de se envolver em outros projetos do grupo relacionados ao tema de tumores hereditários.

Orientador
Tiago Góss dos Santos

Área
Básica

Resumo do projeto
O receptor Lgr5 tem um grande potencial como alvo terapêutico para sarcomas de partes
moles, dado seu papel como modulador de células tronco tumorais. Neste projeto daremos
continuidade aos achados que mostram que Lgr5 é capaz de modular a migração e a autorenovação celular em linhagens de sarcomas de partes moles. A caracterização da função
desta proteína na biologia de sarcomas pode trazer avanços significativos para a terapia
destes tumores.

Orientador
Glaucia Hajj

Área
Básica

Resumo do projeto
O diagnóstico genético de indivíduos em risco para síndromes de predisposição hereditária ao câncer (SPHC) é realizado através do sequenciamento de genes de predisposição. Uma significativa parcela destes testes identifica variantes de significado incerto (VUS), que representam um desafio para a prática clínica e aconselhamento genético, uma vez que esse resultado não permite concluir ou excluir a presença de determinada SPHC. As VUS no gene CHEK2 são de particular relevância dado o papel desses genes no reparo de lesões no DNA e desenvolvimento tumoral. Neste projeto, iremos desenvolver ensaios funcionais e avaliar o papel de VUS em CHEK2 encontradas em pacientes pertencentes a famílias com SPHC atendidos no A.C.Camargo Cancer Center, esperando estabelecer ferramentas para aprimorar a interpretação clínica de VUS, tanto num contexto de diagnóstico clínico quanto de pesquisa translacional, resultando em diagnósticos mais precisos e com impacto no manejo dos pacientes oncológicos.

Por que o A.C.Camargo Cancer Center?

Um Cancer Center não é um hospital, é uma plataforma completa de atendimento, incluindo prevenção, investigação, estadiamento, tratamento, cuidados paliativos e reabilitação. Tudo no mesmo local.