Fígado | A.C.Camargo Cancer Center

Fígado

O câncer de fígado pode começar nele mesmo ou em outras partes do corpo, que é o câncer que começa em outros órgãos e, quando se dissemina, alcança o fígado. Como o fígado é grande e recebe grande fluxo de sangue, ele acaba sendo alvo das células de tumores que caem na corrente sanguínea.

Hepatites virais podem evoluir para câncer no fígado

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Vacinação contra hepatite B é aliada fundamental para evitar o câncer no fígado

O Dia Mundial de Combate as Hepatites Virais foi criado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e leva a data de 28 de julho como marco para iniciar as campanhas de conscientização e prevenção aos diferentes tipos (A, B, C, D e E) da doença. Novos dados divulgados pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em 2022, mostram que, a cada ano, há 10 mil novas infecções por hepatite B e 23 mil mortes. Para a hepatite C, há 67 mil novas infecções e 84 mil mortes somente na região das américas. No Brasil, para 2023, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que cerca de 10.700 novos casos de câncer no fígado sejam registrados, a doença pode estar associada as infecções crônicas caudas por hepatites virais.

Um dos principais riscos relacionados a infecção crônica por hepatites virais dos tipos B, C e D é a evolução à cirrose que pode, futuramente, se tornar um câncer de fígado (hepatocarcinomas e colangiocarcinomas). Esses tipos de hepatite podem ser transmitidos de pessoa para pessoa por meio do uso de agulhas contaminadas, sexo sem proteção, parto, transfusões de sangue ou materiais contaminados com sangue como alicates de unha. Por isso, evitar o contato e compartilhamento destes itens é fundamental para a prevenção. “Poucas pessoas se atentam ao fato de que cuidados simples do dia a dia como seguir o calendário de vacinação e fazer sexo seguro podem influenciar na sua saúde e prevenir uma série de doenças, inclusive o câncer. Por isso é da maior importância que essas informações cheguem no maior número de pessoas”, acrescenta o Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, Dr Felipe Coimbra.

Além disso, a vacinação é outro aliado fundamental. Apesar de não existir imunização para os tipos C, D e E, desde os anos 1990, a vacinação contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinas do Ministério da Saúde para crianças e profissionais de saúde. A vacina protege não apenas contra o aparecimento de tumores no fígado, mas também ante doenças precursoras como a cirrose e a fibrose hepática. 

Hepatite crônica

Está relacionada às infecções pelos vírus B, C e D. O diagnóstico de cronicidade é estabelecido quando persiste a detecção do vírus por mais de seis meses após a infecção inicial.

Pode cursar de forma silenciosa, contudo o vírus ainda pode ser transmitido, o que constitui fator importante para a propagação da doença.

No longo prazo, os indivíduos infectados cronicamente tendem a ter agravamento da doença hepática. Os casos crônicos podem evoluir com desenvolvimento de fibrose, cirrose hepática e suas complicações, como o carcinoma hepatocelular.
 

Dr. Felipe Coimbra
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Poucas pessoas se atentam ao fato de que cuidados simples do dia a dia como seguir o calendário de vacinação e fazer sexo seguro podem influenciar na sua saúde e prevenir uma série de doenças, inclusive o câncer
Dr. Felipe Coimbra

O ABCDE da hepatite

Hepatite A
Formas de contágio: por água e alimentos contaminados, assim, verifique sempre a procedência deles e lave-os bem. O tipo A também pode vir em relações sexuais, devido a resquícios de fezes não evidentes a olho nu.

Sinais e sintomas: febre, mal-estar, náusea, vômito, dor abdominal e olhos amarelados.
Vacina: para crianças menores de 5 anos e pessoas com alguma doença no fígado.
Cura: quase sempre o próprio corpo elimina a hepatite A no período de dois a seis meses. 
Pode virar câncer de fígado: não. 

Hepatite B
Formas de contágio: pelo sexo sem proteção, pois o vírus passa pelas secreções genitais de ambos os sexos. Também pode ocorrer se o sangue de alguém infectado entrar em contato com o de outra pessoa – por exemplo, se a manicure não esteriliza seus instrumentos, além de seringas compartilhadas, tatuagem, piercing etc.
Sinais e sintomas: urina escura, fezes claras, náuseas, vômitos e dores abdominais. 
Vacina: sim.
Cura: pode acontecer espontaneamente, graças ao sistema de defesa do organismo, ou se tornar uma infecção crônica. Deve-se tomar medicamentos para aliviar os sintomas e atenuar o risco de complicações no fígado – às vezes, o quadro pode se agravar e culminar no transplante do órgão.
Pode virar câncer no fígado: sim. 

Hepatite C
Formas de contágio: pelo sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B. Também pode acontecer de forma perinatal, ou seja, de mãe para filho durante a gravidez ou o parto.
Sinais e sintomas: é silenciosa na maioria dos casos, mesmo quando o fígado já está bastante afetado. Em estágios mais avançados, pode haver barriga d’água, vômitos, pele amarelada (icterícia), dores musculares e muito cansaço.
Vacina: não há. 
Cura: sim, em mais de 90% dos casos, desde que o paciente siga corretamente o tratamento.
Pode virar câncer de fígado: sim. 

Hepatite D
Formas de contágio: pelo contato com sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B e a C. Também pode ocorrer de forma vertical. O indivíduo precisa estar infectado também pelo vírus da hepatite B para que a hepatite D se desenvolva.
Vacina: não há.
Cura: entre 30 e 95% dos casos, a cura se dá pelo sistema imune no momento da infecção. Caso torne-se crônica, não há tratamento curativo.
Pode virar câncer de fígado: sim.

Hepatite E
Formas de contágio: por água e alimentos contaminados, assim como a hepatite A.
Vacina: não há.
Cura: sim, é eliminada pela imunidade. Não há relato de infecção crônica. Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave.
Pode virar câncer no fígado: não.

Casos de dengue aumentam e pacientes oncológicos devem ficar atentos

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Como parte de seu compromisso com a saúde oncológica do paciente, A.C.Camargo faz alerta e mostra como prevenir a infecção da doença e quais sintomas ficar atento.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e é mais comum em áreas tropicais e subtropicais do globo. Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como febre, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Se infectado pela segunda vez, há um risco maior em desenvolver a forma grave da doença, onde ocorre hemorragia intensa e choque hemorrágico - quando há perda superior a 20% do sangue ou fluido corporal, o que pode ser fatal.

Em pacientes oncológicos, a dengue exige muito mais atenção, principalmente em casos de tumores hematológicos como, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo e no fígado por já existir um comprometimento da funções hepáticas e algum tipo de distúrbio que reduz a produção de plaquetas ou causa anemia.

A dengue também pode afetar as células do fígado e provocar lesões hepáticas, algo mais perigoso para quem tem um câncer de fígado e uma disfunção do órgão do que para a população comum.
Nos primeiros meses de 2023, entre janeiro e o início de março, já foram registrados mais de 300 mil casos de dengue no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são quase 100 mil casos a mais do que o registrado no mesmo período de 2022.

Dengue em pacientes oncológicos: como prevenir?

Pacientes que vivem em áreas endêmicas, que abrigam o mosquito transmissor da dengue,  devem redobrar os cuidados para não favorecer a proliferação de focos do inseto. 

Como se defender

  • Não deixe água parada em vasos de planta, pneus ou garrafas no quintal e na piscina, por exemplo.
  • Use repelente: existem alguns tipos comprovadamente eficazes contra o mosquito, Geralmente compostos por ao menos 20% de icaridina.
  • O Aedes Aegypit costuma circular mais durante o final da tarde, período do dia em que o paciente oncológico não pode se esquecer de repassar o repelente.

 

Repelentes: quais e como utilizar? 

Os repelentes com icaridina são recomendados por comprovação de eficácia e proteção. Porém, se houver alguma contraindicação por parte do dermatologista também podem ser aplicados na pele aqueles à base de DEET, IR3535 e óleo de citronela.

É importante destacar que os repelentes contendo vitamina B e óleo de alho não se mostraram eficazes para insetos e devem ser evitados.

Regras para a aplicação do repelente:

  • Durante o tratamento oncológico, a pele tende a ficar mais ressecada e o uso diário de hidratante é muito importante. Essa hidratação evita pequenas fissuras e mantém o manto lipídico, evitando que o repelente cause irritações.
  • Cuidado para não passar o repelente na região dos olhos, mucosas e áreas com feridas.
  • O repelente deve ser aplicado sobre a roupa e não na pele que será coberta. Exemplo: se for colocar uma calça, vista essa peça de roupa e somente depois aplique o repelente sobre a calça. Nas áreas que não serão cobertas pelas roupas, basta aplicar o repelente sobre a pele descoberta;
  • O aparecimento de uma alergia causada pelo uso de repelente é raro, mas pode ocorrer. Ao sinal de algum tipo de coceira e urticária (placas vermelhas pelo corpo), suspenda o uso do repelente e fale com o seu médico o mais rápido possível.

 
Vacina para a dengue? Quem pode tomar?

A primeira coisa a se destacar é que somente pessoas que já tiveram dengue podem tomar a vacina contra a doença, seja ela paciente oncológico ou não.

A vacina da dengue contém o vírus vivo atenuado, então ela é contraindicada para pessoas com qualquer tipo de imunossupressão, caso dos pacientes oncológicos com doença ativa – por exemplo, em tratamento de quimioterapia ou radioterapia. Essas pessoas só podem tomar a vacina contra a dengue, no mínimo, seis meses após o tratamento de controle do câncer. 

Se esse é o seu caso, ainda assim, não deixe de consultar seu médico antes de tomar a vacina.

Como saber se tenho dengue?

Um dos sinais mais comuns é a febre acompanhada de dores de cabeça, no corpo e nas articulações. A dor de cabeça costuma aparecer na região atrás dos olhos, mas pode ocorrer de outras maneiras, a depender do paciente. 

O surgimento de lesões avermelhadas na pele com descamação residual pode acontecer em alguns casos. Não há como prevenir ou tratar as manifestações cutâneas, que tendem a regredir com a resolução da doença. Também podem haver manifestações hemorrágicas discretas como pontos avermelhados, sangramento nasal e gengival. Se isso acontecer, vá ao serviço médico para uma reavaliação.
 

Dengue em pacientes com câncer: um manual de prevenção

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Quais tipos de tumores exigem mais cuidados? Como evitar a contaminação? Quem pode tomar a vacina? Regras para utilizar o repelente? Como saber se tenho dengue? Descubra tudo a seguir 

A dengue em pacientes com câncer é uma questão que pede a atenção de todos, ainda mais para tumores hematológicos (leucemias, linfomas e mieloma múltiplo) e no fígado.

Há um perigo sobretudo se a dengue atingir sua forma mais grave, a hemorrágica. 

É que a dengue hemorrágica diminui as plaquetas de forma que o sangue passa a ter dificuldade de coagulação, então a doença causa muitos sangramentos – e risco de vida. 


Perigo para tumores hematológicos e no fígado 

No caso dos pacientes com um câncer hematológico ou hepático com alteração de função no fígado, já existe algum tipo de distúrbio de baixa de plaquetas ou anemia, por causa da doença crônica.

E a dengue pode agravar tudo isso, além de causar eventos hemorrágicos graves.

A dengue também pode acometer as células do fígado e provocar lesões hepáticas, algo mais perigoso para quem tem um câncer de fígado e uma disfunção do órgão do que para a população comum.


Dengue em pacientes com câncer: como prevenir

Primeiramente, sabendo que você vive em uma área endêmica, que abriga o Aedes aegypit, mosquito que espalha a dengue pela picada e que já se disseminou pelas regiões urbanas, redobre os cuidados para não favorecer sua multiplicação.

Como se defender: 

  • Não permitia água parada nos vasos de planta, pneus, no quintal e na piscina, por exemplo;
  • Use repelente: existem alguns comprovadamente eficazes contra o mosquito, compostos por ao menos 20% de icaridina;
  • O Aedes aegypit costuma circular mais durante o final da tarde, período do dia em que o paciente oncológico não pode se esquecer de repassar o repelente.

 

Como utilizar o repelente 

Os repelentes com icaridina são recomendados por comprovação de eficácia e proteção, porém, se o produto não for tolerado, também podem ser aplicados na pele aqueles à base de DEET, IR3535 e óleo de citronela.

Já os repelentes com vitamina B e óleo de alho não se mostraram eficazes para insetos e devem ser evitados.

Regras para a aplicação do repelente:

  • Durante o tratamento oncológico, a pele tende a ficar mais ressecada e o uso diário de hidratante é muito importante, pois ajuda no restauro da pele, evita pequenas fissuras e mantém o manto lipídico, evitando que o repelente cause irritações;
  • Cuidado para não passar o repelente na região dos olhos, mucosas e áreas com feridas;
  • O repelente deve ser aplicado sobre a roupa e não na pele que será coberta. Exemplo: se for colocar uma calça, vista essa peça de roupa e somente depois aplique o repelente sobre a calça. Nas áreas que não serão cobertas pelas roupas, basta aplicar o repelente sobre a pele descoberta;
  • O aparecimento de uma alergia causada pelo uso de repelente é raro, mas pode acontecer. Ao sinal de prurido (coceira) e urticária (placas vermelhas pelo corpo), suspenda o uso do repelente e fale com o seu médico. 

 

Vacina para a dengue? Quem pode tomar?

Para começar, saiba que só uma pessoa que já teve dengue pode tomar a vacina contra a dengue, seja ela paciente oncológico ou não. 
A vacina da dengue contém o vírus vivo atenuado, então ela é contraindicada para pessoas com qualquer tipo de imunossupressão, caso dos pacientes oncológicos com doença ativa – por exemplo, em tratamento de quimioterapia ou radioterapia.

Essas pessoas só podem tomar a vacina contra a dengue em pelo menos seis meses após o tratamento de controle do câncer. 

Se esse é o seu caso, ainda assim, não deixe de consultar seu médico antes de tomar a vacina.


Como saber se tenho dengue?

Um dos sinais mais comuns é a febre, acompanhada de dores de cabeça, no corpo e nas articulações.

A dor de cabeça costuma aparecer na região atrás dos olhos, mas pode ocorrer de outras maneiras, a depender do paciente. O surgimento de lesões avermelhadas na pele com descamação residual pode acontecer em alguns casos.

Não há como prevenir ou tratar as manifestações cutâneas, que tendem a regredir com a resolução da doença.

Também podem haver manifestações hemorrágicas discretas como pontos avermelhados, sangramento nasal e gengival. Se isso acontecer, vá ao serviço médico para uma reavaliação.


Fontes: Doutora Anna Claudia Turdo, infectologista do A.C.Camargo + Doutor Marco Antonio de Oliveira, dermatologista do A.C.Camargo
 

Atividade física e câncer: preparação pré-cirúrgica traz inúmeras vantagens aos pacientes

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Condicionamento orgânico ajuda a reduzir o risco de eventuais complicações e o tempo de internação, além de facilitar a reabilitação de quem opera órgãos como o fígado, o esôfago e o estômago 

Atividade física e câncer. Nem todos sabem, mas o bom condicionamento físico pode contribuir de forma significativa para o sucesso de uma cirurgia de tumores no aparelho digestivo alto – por exemplo, no fígado, pâncreas, esôfago e estômago.

Essa já é uma recomendação praticada pelo grupo de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo e em grandes Cancer Centers mundo afora. 

Segundo o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo, é muito importante este preparo muscular, nutricional, cardiológico e respiratório antes da cirurgia.

“A chamada pré-habilitação é essencial sobretudo para os pacientes mais idosos. Uma vez condicionada, a pessoa suporta melhor a cirurgia e tem uma recuperação mais rápida”, explica o Dr. Felipe. 

Ou seja, diminui-se o tempo de internação, eventuais complicações e mortalidade, entre outras vantagens.


Atividade física e câncer: a preparação para a cirurgia

A chamada pré-habilitação funciona com lógica parecida à de quem vai se preparar para uma corrida, por exemplo, pois leva em conta aspectos multidisciplinares, além de visar afastar os maus hábitos, como o tabagismo e a bebida alcoólica.

“A gente orienta a fazer caminhada, procurar uma academia, realizar exercícios respiratórios, além de avaliações pelas equipes de fisioterapia e nutrição. É uma avaliação geral, com suporte nutricional, motor, físico e psicológico”, afirma o médico.

“O objetivo é que após o tratamento oncológico, o paciente ganhe qualidade de vida e fique, se possível, numa condição mais saudável do que era antes”, complementa o médico.


Cirurgias em tempos de Covid-19

Muitas vezes, essas cirurgias em tumores do aparelho digestivo alto são realizadas após tratamento com quimioterapia, por exemplo – que pode durar poucas semanas ou mesmo alguns meses, períodos em que acontecem esse condicionamento físico. 

Ademais, mesmo nos casos em que a cirurgia deve ser realizada primeiro, normalmente ainda é possível uma boa orientação e um preparo inicial para a cirurgia.

Quanto ao preparo nos dias atuais, além de todos os cuidados com o uso correto das máscaras, a lavagem das mãos e a vacinação (se disponível), recomenda-se o isolamento social rigoroso nas semanas que antecedem a cirurgia e a testagem para a Covid-19, alguns dias antes do procedimento. 

Já nos casos em que a pessoa é diagnosticada com a Covid-19, para as cirurgias não emergenciais, ela tem de esperar cerca de seis semanas para a realização do procedimento. 

Será que isso causa câncer?

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Confira seis mitos e verdades sobre oncologia na coluna “Fala, Doutor”, que traz as dúvidas mais frequentes entre os pacientes no consultório, por Daniel Garcia, oncologista clínico do A.C. Camargo Cancer Center

Há muitas informações sobre o câncer disponíveis na internet, mas algumas delas são enganosas ou erradas. 

Assim, alguns mitos e verdades são tema de conversas no dia a dia de um oncologista clínico no consultório.

A seguir, veja seis dos mitos mais comuns sobre o câncer.


Mito - Pessoas com câncer não devem comer açúcar, pois o alimento pode fazer com que o tumor cresça mais rápido

Fato - O açúcar não é uma substância cancerígena e não há evidências conclusivas de que ingerir açúcar fará o câncer crescer e se espalhar mais rapidamente. 

Todas as células do corpo, saudáveis ou cancerosas, dependem de açúcar (glicose) para funcionar. Não há provas, porém, de que o açúcar vai acelerar o crescimento do câncer ou que cortar o açúcar completamente impedirá seu progresso. 

No entanto, o consumo excessivo de açúcar, particularmente açúcares adicionados em bebidas e alimentos processados, pode contribuir para a obesidade, que é um importante fator de risco para o câncer e outros problemas de saúde.


Mito - Pacientes com câncer não podem tomar a vacina contra a covid-19

Fato - A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e diversas entidades internacionais oncológicas recomendam a vacinação contra a covid-19 para pessoas com câncer

Portadores de câncer são considerados grupo de risco e têm maiores chances de desenvolver as formas graves da covid-19

Não há preocupações teóricas de segurança para nenhuma das vacinas contra a covid-19 disponíveis no Brasil atualmente (CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca ou Janssen) para pessoas com câncer, com base no conhecimento geral das vacinas. 

Evidências em vacinas semelhantes, como a que combate a gripe, sugerem que as vacinas para a covid-19 são seguras e eficazes para pacientes oncológicos. 

Se você tem câncer, a decisão sobre a vacinação contra a covid-19 deve ser feita em consulta com seu médico.

Conforme novas informações sobre as diferentes vacinas contra a covid-19 se tornam disponíveis, é possível que as orientações sobre as vacinas mudem. 

Por isso, é importante conversar com seu médico sobre como e quando tomar a vacina.


Mito - Câncer é contagioso

Fato - Câncer não é contagioso. Não há necessidade de evitar contato com pacientes oncológicos. É normal tocar alguém que está enfrentando a doença ou passar um tempo com essa pessoa. 

Na verdade, o seu apoio pode ser muito valioso. No entanto, alguns cânceres são causados por vírus e bactérias que podem ser transmitidos de pessoa para pessoa. 

O papilomavírus humano (HPV), por exemplo, pode causar câncer de colo de útero, anal e alguns tipos de tumores de cabeça e pescoço. 

Já a hepatite B e a hepatite C são vírus que aumentam o risco de desenvolver câncer de fígado. E bactérias como a H. pylori podem causar câncer de estômago. 

É importante lembrar que, enquanto os vírus e as bactérias que causam alguns tipos de câncer podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, os cânceres causados por eles não são transmissíveis.


Mito - Pensamentos positivos podem curar o câncer

Fato - Não há evidências científicas de que uma atitude positiva irá prevenir câncer, ajudar pacientes oncológicos a viverem mais ou impedir o câncer de voltar. 

O tumor não é causado por pensamentos negativos. É normal experimentar uma série de emoções e cada um irá lidar de uma maneira diferente. 

Não existe uma maneira certa de se sentir

No entanto, atividades que promovem o pensamento positivo, como técnicas de relaxamento, grupos de apoio e uma rede de suporte de familiares e amigos, podem melhorar a qualidade de vida e as perspectivas do paciente. 

É essencial lembrar que colocar demasiada importância nas atitudes pode levar à ansiedade e a sentimentos de culpa desnecessários.


Mito - As empresas farmacêuticas, o governo e os médicos estão escondendo a cura para o câncer

Fato - Ninguém está escondendo a cura do câncer. Certo é que não haverá uma cura singular para o câncer. 

Existem centenas de tipos de câncer e eles respondem de forma diferente a vários tipos de tratamento.

Ainda há muito a aprender e, por isso, a pesquisa clínica é essencial para progredir na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do câncer.


Mito - Alimentos alcalinos e água alcalina protegem contra o câncer

Fato - Na verdade, nosso organismo regula o equilíbrio ácido/base dentro de limites muito restritos. 

O pH medido no sangue arterial é ligeiramente alcalino, e quaisquer mudanças são rapidamente percebidas e corrigidas por nossos sistemas.

Portanto, dietas ricas em alimentos alcalinos (ou ácidos) dificilmente irão alterar o pH de quem as consome.

Além do mais, alterações do pH para fora da faixa da normalidade são potencialmente deletérias, podendo desencadear mudanças em nosso padrão respiratório, nas excreções renais e nos níveis sanguíneos de minerais importantes, como o potássio. 

Enfim, faltam estudos bem elaborados sobre dietas alcalinas e não há boas evidências de que elas possam ser usadas para prevenir ou tratar doenças como o câncer. 

Hepatite: vacinação e relação com o câncer

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Imunização ajuda a blindar contra tumores de fígado; conheça os tipos da enfermidade e saiba quais deles podem evoluir 

Hepatite, uma doença responsável por cerca de 1 750 000 mortes no planeta, anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde. 

Mortes estas vindas de complicações das diferentes hepatites, como é o caso da cirrose ou do câncer de fígado.

Os dois principais tipos de hepatites virais relacionadas ao aumento do risco de desenvolvimento de câncer do fígado são as hepatites B e C. 

Daí a importância de se vacinar. Não há imunização para o tipo C (saiba mais a seguir), mas, desde os anos 1990, a vacinação contra a hepatite B está inclusa no calendário de vacinas do Ministério da Saúde para crianças e profissionais de saúde.

“Normalmente são prescritas três aplicações da vacina. Assim, garante-se uma produção adequada das defesas (anticorpos) contra o vírus, que permanecem por toda a vida do indivíduo”, explica o Dr. Felipe Coimbra, head do Departamento de Tumores Abdominais do A.C.Camargo Cancer Center. 

“A vacina protege não apenas contra o aparecimento de tumores de fígado, mas também ante doenças precursoras como a cirrose e a fibrose hepática”, acrescenta o médico.

Se você não se vacinou, procure um médico e faça um exame de sangue para verificar a eventual presença do vírus. Ao dar negativo, vá a um posto de saúde e tome suas doses.

 

Hepatite e prevenção de infecções 

Muitos dos tumores são desencadeados por infecções de micro-organismos. O câncer de colo de útero, por exemplo, pelo HPV; o de estômago pelo H. Pylori, entre outros. 

Para defender-se das hepatites virais dos tipos B e C, que são fatores relacionados ao desenvolvimento do câncer de fígado, a prevenção contra infecções é essencial.

“Esse tipo de infecção que resulta nas hepatites é relativamente comum, pois pode ser transmitido por via sexual e através de objetos contaminados com sangue, como seringas, alicates e outros itens perfurocortantes”, afirma Felipe Coimbra.

Doutor Felipe Coimbra e a hepatite


O ABCDE da hepatite


Hepatite A

Como se pega: por água e alimentos contaminados, assim, verifique sempre a procedência deles e lave-os bem. O tipo A também pode vir em relações sexuais, devido a resquícios de fezes não evidentes a olho nu.
Sinais e sintomas: febre, mal-estar, náusea, vômito, dor abdominal e olhos amarelados.
Vacina: para crianças menores de 5 anos e pessoas com alguma doença no fígado.
Cura: quase sempre o próprio corpo elimina a hepatite A no período de dois a seis meses. 
Pode virar câncer de fígado: não. 


Hepatite B

Como se pega: pelo sexo sem proteção, pois o vírus passa pelas secreções genitais de ambos os sexos. Também pode ocorrer se o sangue de alguém infectado entrar em contato com o de outra pessoa – por exemplo, se a manicure não esteriliza seus instrumentos, além de seringas compartilhadas, tatuagem, piercing etc.
Sinais e sintomas: urina escura, fezes claras, náuseas, vômitos e dores abdominais. 
Vacina: sim. 
Cura: pode acontecer espontaneamente, graças ao sistema de defesa do organismo, ou se tornar uma infecção crônica. Deve-se tomar medicamentos para aliviar os sintomas e atenuar o risco de complicações no fígado – às vezes, o quadro pode se agravar e culminar no transplante do órgão.
Pode virar câncer de fígado: sim. 


Hepatite C

Como se pega: pelo sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B. Também pode acontecer de forma perinatal, ou seja, de mãe para filho durante a gravidez ou o parto.
Sinais e sintomas: é silenciosa na maioria dos casos, mesmo quando o fígado já está bastante afetado. Em estágios mais avançados, pode haver barriga d’água, vômitos, pele amarelada (icterícia), dores musculares e muito cansaço.
Vacina: não há. 
Cura: sim, em mais de 90% dos casos, desde que o paciente siga corretamente o tratamento.
Pode virar câncer de fígado: sim. 


Hepatite D

Como se pega: pelo contato com sangue contaminado e por relações sexuais, assim como a B e a C. Também pode ocorrer de forma vertical. O indivíduo precisa estar infectado também pelo vírus da hepatite B para que a hepatite D se desenvolva.
Vacina: não há.
Cura: entre 30 e 95% dos casos, a cura se dá pelo sistema imune no momento da infecção. Caso torne-se crônica, não há tratamento curativo.
Pode virar câncer de fígado: sim.


Hepatite E

Como se pega: por água e alimentos contaminados, assim como a hepatite A.
Vacina: não há.
Cura: sim, é eliminada pela imunidade. Não há relato de infecção crônica. Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave.
Pode virar câncer no fígado: não.


Outras manifestações clínicas

Por Daniel Garcia, oncologista clínico do A.C.Camargo Cancer Center


Hepatite aguda

Após entrar em contato com o vírus, o indivíduo pode desenvolver hepatite aguda em um primeiro momento. Esse quadro inicial pode ocorrer na infecção por qualquer um dos vírus da hepatite.

E, geralmente, perdura por um período máximo de seis meses, que evolui em três etapas:

- Período pré-ictérico: ocorre após o período de incubação do vírus. Os sintomas são pouco específicos, podendo o indivíduo sentir náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, febre baixa, mal-estar, fadiga, dor muscular, cefaleia, sensibilidade ocular à luz, dor abdominal, dores articulares e manchas avermelhadas na pele. 

- Fase ictérica: surge a icterícia onde pele, olhos e mucosas tornam-se amarelados. Há redução dos sintomas do período pré-ictérico, porém a dor abdominal secundária, a inflamação e o aumento do tamanho do fígado podem piorar. Também é possível ocorrer um aumento do tamanho do baço.

- Fase de convalescença: desaparecimento da icterícia. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses.


Hepatite crônica

Está relacionada às infecções pelos vírus B, C e D. O diagnóstico de cronicidade é estabelecido quando persiste a detecção do vírus por mais de seis meses após a infecção inicial.

Pode cursar de forma silenciosa, contudo o vírus ainda pode ser transmitido, o que constitui fator importante para a propagação da doença.

No longo prazo, os indivíduos infectados cronicamente tendem a ter agravamento da doença hepática. Os casos crônicos podem evoluir com desenvolvimento de fibrose, cirrose hepática e suas complicações, como o carcinoma hepatocelular.


Hepatite fulminante

É uma complicação muito rara (menos que 1% dos casos infectados), porém a mais temida.

Caracteriza-se por insuficiência hepática aguda, com surgimento de icterícia, alteração da coagulação do sangue e encefalopatia (alteração do nível de consciência secundária à falência hepática). Pode ser necessário o transplante hepático.
 

Doutor Daniel Garcia

Tumores digestivos: uma seleção de conteúdos para você saber tudo e se proteger

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As publicações foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do paciente no A.C.Camargo Cancer Center

Tumores digestivos são aqueles que atingem estômago, esôfago, fígadopâncreas, intestino delgadoGIST (tumor estromal gastrointestinal) e vesícula biliar e vias biliares.

No A.C.Camargo Cancer Center, eles são tratados por uma equipe multidisciplinar no Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, que entende a necessidade individualizada de cada paciente e o coloca no centro do cuidado.

Algo importante. Em relação ao câncer de estômago, por exemplo, a estimativa é que haja 21 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, o que o coloca como o sexto tipo de câncer mais comum, se considerarmos o ranking geral, com homens e mulheres.

Mesmo em tempos de pandemia, temos um Atendimento Oncológico Protegido, implementado para que os pacientes possam seguir seus tratamentos com segurança, além de fazer suas consultas e exames para investigar eventuais sinais e sintomas.

Uma vez que os sintomas são ausentes ou inespecíficos na fase inicial do tumor (por exemplo, a sensação de estufamento), muitas vezes fica complicado perceber um câncer precocemente.

Por outro lado, baseado no histórico do paciente, nos exames clínicos e na análise anatomopatológica, é possível antecipar o diagnóstico e obter um tratamento mais efetivo.

E, claro, para afastar o risco, inclua alimentos mais saudáveis nas refeições, faça atividade física, não fume, não beba, previna-se contra a obesidade e não deixe de realizar os exames médicos. 

Para que você saiba mais sobre o universo dos tumores digestivos para proteger sua saúde, o A.C.Camargo Cancer Center apresenta a seguir dezenas de publicações.

Elas foram divididas pelas temáticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, os pilares que definem a jornada do nosso paciente na Instituição.

Confira:

Carnes e câncer: a vermelha é mais perigosa que a branca? 
Entenda se algum dos tipos de proteína animal apresenta risco maior para o desenvolvimento de um tumor

Macarrão instantâneo causa câncer? 
Descubra se aquela opção que fica pronta em 3 minutos é um risco para a sua saúde 

Câncer de pâncreas: dor nas costas poderia ser um sinal
Incômodo pode aparecer na região lombar, mas nunca é associado a um tumor

Churrasco e câncer: há relação?
Descubra se a carne vermelha no carvão sabota a sua saúde 

Um manual sobre o câncer de estômago
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Hepatite: vacinação e relação com o câncer
Imunização ajuda a blindar contra tumores de fígado; conheça os tipos 

Alimentação saudável contribui para evitar o câncer
Antioxidantes e fibras ajudam a prevenir tumores

Suco gástrico dos pacientes com câncer de estômago
Ele pode ser útil para identificação de tumor

Endoscopia
Um guia com tudo sobre o exame

Um manual sobre o câncer de fígado
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Podcast Rádio Cancer Center - Tumores do aparelho digestivo alto: saiba como se prevenir
Ouça esta conversa e saiba tudo sobre sinais, sintomas e fatores de risco (tem até cirurgia bariátrica)

Sangue nas fezes: devo me preocupar?
Confira a coluna “Fala, Doutor”, que traz as dúvidas mais frequentes no consultório

Um manual sobre o câncer de pâncreas
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Mitos & verdades: câncer de estômago e esôfago
Gastrite, refluxo e outros pontos recorrentes

Mitos & verdades: câncer de pâncreas, fígado e vesícula
Geralmente, esses tumores são assintomáticos no início

H.pylori pode ter relação com câncer de estômago
Aprenda a diminuir os riscos causados pela bactéria

Cirurgia para retirada do estômago é indicada para prevenir o câncer?
Aconselhamento genético pode ajudar na tomada de decisão

Um manual sobre o câncer de esôfago
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

O papel do fumo e das toxinas alimentares em pacientes com tumores de fígado
Estudo analisou mutações celulares associadas a esses fatores de risco

Um manual sobre o câncer de intestino delgado
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

A síndrome metabólica
E seus riscos de diabetes, doenças do coração e câncer de fígado

Câncer de fígado e estômago
7 entre 10 casos são relacionados com hepatites B e C e H.pylory

Um manual sobre o câncer de vesícula biliar e vias biliares
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

A H.pylori na América Latina
Falta de saneamento básico e alimentos mal condicionados: as grandes causas de infecção pela bactéria

Um manual sobre o tumor estromal gastrointestinal
Sinais, sintomas, fatores de risco e formas de tratamento

Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto
Entenda como a equipe multidisciplinar coloca o paciente no centro do cuidado 

Podcast Rádio Cancer Center - Atendimento Oncológico Protegido
Saiba como o A.C.C. está preparado para cuidar de seus pacientes com segurança e excelência em tempos de Covid-19

Tratamento oncológico e libido: entenda a relação
Fatores orgânicos ou emocionais podem desencadear problemas

Avanços da cirurgia robótica no câncer gástrico
Técnica permite realizar linfadenectomias e gastrectomias com mais precisão 

Radioterapia feita durante a cirurgia pode evitar volta de tumores digestivos
Estudo identificou que o procedimento garantiu sobrevida a pacientes 

A.C.Camargo apresenta cartilha sobre câncer de estômago
Material traz informações sobre tratamento, prevenção, sinais e sintomas 

Tumores do aparelho digestivo alto
Inovações e desafios no tratamento cirúrgico

Genômica, a ciência que faz diferença
Assista ao vídeo e entenda melhor como ela contribui para o combate ao câncer

A quimioterapia perioperatória 
Eis uma opção promissora para tumores gastroesofágicos

O que o paciente com câncer deve saber sobre interações medicamentosas?
Chás e alguns medicamentos podem interferir na ação dos quimioterápicos 

Presença de proteína no sangue é um importante biomarcador para controle de câncer de estômago
Oncogene HER 2 é maior nas células tumorais circulantes do que nos tumores primários

Estudo realizado no A.C.Camargo mostra resultados promissores em casos de câncer de pâncreas
Números são equivalentes aos de centros norte-americanos; tumor nesse órgão é complexo

Exercício e câncer: preparação pré-cirúrgica traz vantagens aos pacientes
Descubra os inúmeros benefícios que a atividade física proporciona durante e após a cirurgia

Podcast Rádio Cancer Center - Como manter a mente calma em tempos de Covid-19
Uma conversa que ensina táticas para se reinventar e passar bem por esta atípica fase 

Vídeo: histórias reais sobre o câncer
Conheça a paciente Edna Zorzim Amancio

Vídeo: combata a disgeusia com esta salada caprese com pesto
Assista e aprenda uma receita feita para quem tem diminuição ou alteração no paladar

Fisiatra, o médico que promove mobilidade e qualidade de vida
Conheça esse profissional de essencial importância para o “ir e vir”, inclusive para o paciente oncológico 

Exercícios durante ou após a quimioterapia em pacientes com câncer
Estudo holandês apresentado na ASCO analisou o impacto da atividade física

Fisioterapia contribui para a qualidade de vida de mulheres com câncer
Pacientes podem prevenir o acúmulo de líquido

Podcast Rádio Cancer Center #44 - Tumores digestivos: como se proteger

Linha Fina

Ouça e saiba tudo sobre a prevenção para câncer em órgãos como estômago, esôfago, fígado e pâncreas – falaremos sobre fatores de risco, sinais, sintomas, úlcera, gastrite, sal, sódio e cirurgias robótica e bariátrica

Esta conversa é sobre os tumores digestivos, mais precisamente do aparelho digestivo alto, que inclui órgãos como estômago, esôfago, fígadopâncreas, intestino delgadoGIST (tumor estromal gastrointestinal) e vesícula biliar e vias biliares

Vamos tirar todas as dúvidas sobre o assunto de uma forma simples: duas das questões, inclusive, chegaram por seguidores do Facebook do A.C.Camargo.

Falaremos sobre prevenção, fatores de risco, sinais, sintomas, úlcera, gastrite, sal, sódio e cirurgias robótica e bariátrica.

O convidado especial deste podcast é o Doutor Felipe José Fernandez Coimbra, líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center.



Saiba mais:

- Vacinação Covid-19: neste primeiro momento, não faremos aplicação no A.C.Camargo

- Podcast: A vacinação contra a Covid-19 para o paciente oncológico

- Podcasts A.C.Camargo: ouça os episódios da Rádio Cancer Center

- Ouça-nos e siga-nos no Spotify

- Agende sua consulta ou seu exame

João Paulo Kawaoka Matushita Junior

Sobre

Ensino Superior em Medicina, concluído em 2007, na Universidade do Vale do Sapucaí

Mestrado em Ressonância Magnética Radiologia, concluído em 2012, na Universidade Federal do Rio de Janeiro

Especialização em Radiologia Intervencionista, concluída em 2015, na Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular

Registro
CRM 153090
Especialidade
Radiologia Intervencionista (Percutânea)
Departamento
Radiologia Intervencionista (Vascular e Visceral)
Centro de Referência
Tumores do Aparelho Digestivo Alto

Charles Edouard Zurstrassen

Sobre

Head de Radiologia Intervencionista

Cursou ensino superior em Medicina, concluído em 1997, na Faculdade de Medicina de Marília. Especializou-se em Medicina, na Associação Médica Brasileira, em 2003 e concluiu Doutorado em Ciências - Área de Oncologia, concluído em 2018, na A.C.Camargo Cancer Center.

 

Contato para candidatos a mestrado e doutorado

[email protected]

 

Registro
CRM 90493
Especialidade
Radiologia Intervencionista (Vascular e Visceral)
Departamento
Radiologia Intervencionista (Vascular e Visceral)
Centro de Referência
Tumores do Aparelho Digestivo Alto