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Neuroendócrinos

 

Neuroendócrinos

Considerados raros, eles se originam das células neuroendócrinas, que estão espalhadas por todo o corpo, principalmente pelo pulmão e pelo trato gastrointestinal.

As células neuroendócrinas têm características tanto de células endócrinas produtoras de hormônios quanto de células nervosas. 

São muito variados, a depender da localização e do tipo do tumor neuroendócrino. São tumores muito diversos, que podem desencadear diferentes sintomas e sinais.

Então, se um tumor neuroendócrino se instala no pâncreas, por exemplo, e produz um hormônio chamado glucagon, o paciente pode apresentar quadro clínico de diabetes. Outra possibilidade é haver quadro de diarreia e rubor facial quando o tumor está no intestino fino.

Mas, em muitos casos, os tumores neuroendócrinos não produzem hormônios que geram sintomas. Assim, muitas vezes, o diagnóstico é feito quando a doença já está bem avançada.

É um desafio, já que os sintomas relativos a esses tumores que não produzem hormônios podem ser algo muito vago, como um desconforto abdominal, diarreia esporádica e perda de peso.

FATORES DE RISCO

Poucos fatores de risco são conhecidos como vilões para o desenvolvimento de tumores neuroendócrinos. Alimentação, álcool e cigarro, aparentemente, não apresentam relação.

Existe, sim, alguma conexão com hereditariedade, com algumas síndromes hereditárias, genéticas, que aumentam o risco de tumores neuroendócrinos.

Entre elas, as mais comuns são: a neoplasia endócrina múltipla (tipos 1 e 2) e a Síndrome de Von Hippel-Lindau.

Eles são detectados por meio de exames PET Scan – tomografias computadorizadas por emissão de pósitrons.

Há dois tipos:

- PET Scan Gálio 68: é um exame específico para um tumor neuroendócrino.
- PET-FDG: é um PET Scan utilizado tanto para aferir vários tipos de tumores sólidos como para avaliar a agressividade dos tumores neuroendócrinos.

ESTADIAMENTO

Também faz parte do estadiamento a avaliação da pesquisa de hormônios secretados por esses tumores, que é feita por meio de exames de sangue ou até de urina.

 

Há inúmeros. Esses tratamentos levam a um controle da doença bem efetivo, nos quais os pacientes vivem por muitos anos e com boa qualidade de vida. São eles:

- Medicina Nuclear: é a modalidade de tratamento mais recente. Trata-se de uma terapia-alvo administrada pela veia na qual a célula tumoral é, vamos dizer, bombardeada com radioterapia – é uma radioterapia que ataca diretamente dentro da célula do tumor neuroendócrino, poupando a maior parte dos outros tecidos sadios.
- Quimioterapia: é uma hipótese em alguns casos específicos; pode ser endovenosa ou oral – pela boca, apresenta ótimos resultados e poucos efeitos colaterais.
- Hormonioterapia: é feita com injeções mensais.
- Drogas de alvo molecular: são ministradas em comprimidos.

É importante lembrar quão relevante é a multidisciplinaridade nesses tumores. Ou seja, várias especialidades têm de estar envolvidas, como ocorre em complexos médicos aonde existem Tumor Boards, grupos que contam com várias especialidades dedicadas ao paciente – endocrinologistas, cirurgiões oncológicos, médicos nucleares e oncologistas.

Enfim, esses profissionais especialistas em tumores neuroendócrinos fazem a diferença.

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