Na semana do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (12/10), que cai na mesma data do Dia das Crianças, entenda como atua a equipe do A.C.Camargo
Quando o assunto é o câncer infantil com necessidade de cuidados paliativos, a grande missão é realizar um cuidado ativo para pacientes que possuem um quadro com alto risco, melhorando sua qualidade de vida – isso também vale para os adultos.
Missão esta que foca no paciente como um todo. Cuida da prevenção e do alívio do sofrimento, com identificação precoce, uma impecável avaliação e um plano de tratamento dos sintomas físicos, psicológicos, espirituais, emocionais e sociais, visando eliminá-los ou minimizá-los.
“Um ponto importante é desmistificar que os cuidados paliativos são aplicáveis apenas a pacientes que não têm possibilidade de cura”, explica a Dra. Cecília Maria Lima da Costa, líder do Centro de Referência em Tumores Pediátricos do A.C.Camargo.
A médica, que é especializada em cuidados paliativos pediátricos, trabalha em conjunto com a Dra. Sandra Caires Serrano, head de Cuidados Paliativos da Instituição.
O câncer infantil e a atuação da família
Para aliviar o sofrimento físico, afere-se a dor em escalas, além de outros sintomas, juntamente com uma avaliação psicológica e emocional.
Também é preciso conhecer a dinâmica familiar do paciente, suas crenças e seus valores, para avaliar com mais precisão os aspectos psicológicos, espirituais e sociais da criança.
A partir disso, é montado um plano visando o tratamento como um todo.
“A família é fundamental para que possamos aliviar e prevenir o sofrimento do paciente. Podemos avaliar esses aspectos buscando a espiritualidade dessa família, os sofrimentos pelos quais ela está passando e sua condição social”, analisa o Dr. Daniel Arcoverde de Sousa, médico intensivista do Centro de Referência em Tumores Pediátricos do A.C.Camargo.