Tipos de Câncer
Tireoide
Tireoide
As projeções do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que em 2018 haverá 9.610 novos casos de câncer de tireoide no Brasil, 1.570 em homens e 8.040 em mulheres. E esses números já mostram que esse tipo de câncer é muito mais frequente em mulheres do que em homens.
As projeções do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que em 2018 haverá 9.610 novos casos de câncer de tireoide no Brasil, 1.570 em homens e 8.040 em mulheres. E esses números já mostram que esse tipo de câncer é muito mais frequente em mulheres do que em homens.
Nódulos na tireoide são bastante comuns e, por causa de sua localização, os médicos, e muitas vezes os pacientes, conseguem senti-los com uma simples apalpação. Felizmente, entre 90% e 95% desses nódulos são benignos. Além disso, os cânceres de tireoide podem ser detectados precocemente e o sucesso do tratamento pode chegar a 97% dos casos.
A tireoide é uma glândula que fica na frente do pescoço e tem a forma de uma borboleta, com dois lobos de cada lado da traqueia unidos pelo istmo. Ela produz dois hormônios que contêm iodo, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), que controlam a velocidade do metabolismo, influenciam o desenvolvimento do corpo e a atividade do sistema nervoso. Hormônios demais (o hipertireoidismo) tornam a pessoa hiperativa, nervosa, com fome e faz com que perca peso. Hormônio de menos (o hipotireoidismo) faz com que a pessoa fique mais lenta, se sinta cansada e engorde. A produção dos hormônios da tireoide é regulada por outra glândula, a hipófise (ou pituitária), que fica no cérebro e sintetiza o hormônio estimulador da tireoide (TSH).
A tireoide tem dois tipos principais de células: as dos folículos tireoideanos, que produzem e armazenam hormônios e uma proteína chamada tiroglobulina, e as células C ou parafoliculares tireoideanas, que produzem calcitonina, um dos hormônios que regula o metabolismo de cálcio no organismo.
Os tipos mais comuns de câncer de tireoide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. O carcinoma papilífero representa mais de 80% dos casos, desenvolve-se nas células foliculares e tem crescimento lento. Geralmente atinge um único lobo da tireoide, mas entre 10% e 80% dos casos apresentam múltiplos focos da doença dentro da tireoide. Apesar de se desenvolver lentamente, o carcinoma papilífero pode atingir os gânglios linfáticos do pescoço, mas, ainda assim, o tratamento costuma ser bem-sucedido e esse tipo de câncer raramente é fatal.
Já o carcinoma folicular é raro no Brasil, porque consumimos sal iodado. É mais comum em países ou regiões em que a população não recebe suprimento de iodo na alimentação. O carcinoma folicular, porém, pode atingir pulmões e ossos.
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